Os dados preliminares do Censo 2022 mostram que a população brasileira cresce em ritmo cada vez menor e que estamos envelhecendo mais rapidamente do que o esperado.
Como lembra o médico gerontólogo Alexandre Kalache, as taxas de fecundidade estão abaixo do nível de reposição no Brasil desde 2000, e o único estrato da população que continua crescendo é o de pessoas idosas.
"Por volta de 2040, nossa população terá chegado ao pico e começará a diminuir. Nenhum país já desenvolvido passou por tal experiência, um imenso desafio. Fazer com que as pessoas envelheçam de forma ativa e saudável é investir no futuro do país, tornando-o mais produtivo e competitivo", escreveu ele nesta Folha.
Para o Estado, entidades e empresas, esse fenômeno gera impactos que vão desde a Previdência, passando por políticas de educação, de trabalho e de saúde, além da luta contra o preconceito. São muitos os especialistas que denunciam que não estamos preparados.
Mas também há medidas que cada pessoa pode tomar individualmente para tentar atingir uma boa velhice. Atividade física, alimentação, relacionamentos, economias _ são vários os fatores que podem influenciar nosso futuro como pessoas idosas.
Afinal, como a colunista da Folha Mirian Goldenberg sempre diz: "O jovem de hoje é o velho de amanhã".
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