Nunca existirá um dono do planeta Terra, diz leitor sobre equilíbrio de países emergentes

Leitores respondem interação da Folha sobre protagonismo de nações

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Nesta semana, a Folha perguntou aos leitores qual é, na opinião deles, o principal papel dos países emergentes após sua conquista de protagonismo. De que modo podem atuar na economia e no combate às mudanças climáticas e quais impactos podem ter ante conflitos e cenários de guerras. Confira a seguir algumas respostas.


O mundo a partir de agora é multipolar, os países que nunca tiveram voz e vez serão escutados e terão suas riquezas e suas soberanias restituídas! O mundo competitivo e bélico dará lugar para o mundo cooperativo, participativo e solidário! Lembrando a todos que o planeta é de todos e que nunca existiu e nunca existirá um dono do planeta Terra!
Angelo Batista Goulart (Belo Horizonte, MG)

Liderar a transição para a nova economia, cobrando a conta dos países ricos. Ainda temos muito para crescer, mas não podemos pagar a conta que é do G7, não nossa.
Fernando Tecchio (São Paulo, SP)

Acredito que talvez seja conciliar uma melhor distribuição de oportunidades para o desenvolvimento em diversos âmbitos, principalmente para a juventude, conciliando a sustentabilidade e a preservação dos direitos humanos.
Bruna Ferreira Melo (Alagoinhas, BA)

O presidente Lula durante abertura da 78ª edição da Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova York - Timothy A.Clary/AFP



Contribuem no desenvolvimento de energia limpa, diálogo diplomático para resolver os conflitos, representa uma boa parte do PIB mundial e, além disso, a construção de uma nova ordem mundial.
Marcelino Dias Duarte (Açailândia, MA)

Oferecer uma alternativa geopolítica aos modelos tradicionais de desenvolvimento, demonstrando que um mundo mais justo é não só possível, mas necessário. Os emergentes têm a chance de revolucionar a hierarquia global de uma maneira assustadoramente pacífica, amparada na certeza de sua legitimidade.
Gustavo Campos Roedel (Belo Horizonte, MG)

É o de lutar por um mundo bem mais justo entre os países e bem mais igualitário entre as pessoas.
Petrônio Alves Corrêa Filho (Três Lagoas, MS)
Ser um contraponto geopolítico ao sistema vigente desde o final da Segunda Guerra Mundial, buscando um lugar de protagonismo juntamente com as grandes potências mundiais e se articulando para ser um bloco econômico consolidado para competir no mercado mundial.
Paulo Henrique Cardoso dos Santos (São Bernardo do Campo, SP)

A ideia de fazer o bolo crescer para depois dividir, era adotada pelos países ricos e pelos economistas pelo mundo, inclusive aqui no Brasil. Depois da globalização a conta não está fechando e quem ficou sem o seu pedaço agora precisa da ajuda dos que não quiseram partilhar o bolo.
Olavo Antonio (São Paulo, SP)

Primeiro, eles precisam resolver seus problemas. Segundo, parar de babar ovo para americanos e europeus. O Brasil precisa resolver habitação, saneamento, emprego, segurança pública, transporte, desmatamento nos biomas, saúde mental (que está detonada), direitos fundamentais (com Estado laico), Código Penal (mais desatualizado que nunca), presídios, crime organizado, combate à corrupção, desigualdade econômica...
Roberta Melissa Oliveira Sales (Diadema, SP)

Parece-me óbvio que o principal papel dos países emergentes no mundo atual seja fazer emergir um mais justiça, saúde, sustentabilidade, menos desigualdade e mais oportunidades de educação, saúde e trabalho digno a todo e qualquer ser humano indistintamente de raça, classe social, religiosa, política. Os emergentes trazem o ser humano para o centro das decisões e realizações para assim termos um mundo mais harmônico, pacífico, sustentável.
Ivan Cunha (Recife, PE)

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