Leitores analisam necessidade de extinção da PRF

'Deveriam ter suas atribuições revistas', escreve assinante

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PRF
"‘A extinção da PRF não é o remédio’, diz chefe da corporação após morte de Heloisa" (Cotidiano, 19/9). Não acho que a PRF deva ser extinta. No entanto, a exemplo de todos os outros órgãos e instituições que se colocam como espécie de "quarto poder", que pensam que não devem satisfação a ninguém, principalmente à sociedade, ela deveria ter suas atribuições revistas. No caso dos servidores públicos armados, as competências devem ser devidamente delimitadas — para pararem de agir como se estivesse acima de tudo.
José Roberto Ferreira (Brasília, DF)

Depois dessa tragédia penso que o ministro Gilmar Mendes tem razão. A PRF precisa ser repensada, como também as Forças Armadas. São instituições que sempre apoiaram e arquitetaram golpes.
Maria Antonia Di Felippo (Santo André, SP)

A sugestão de extinção da PRF causa estranheza quando vem de um ministro do STF. Mais alguns dias, outro deve sugerir a extinção da Polícia Federal. Agora, será possível também a sociedade sugerir a extinção do STF quando decide a favor das conveniências pessoais, partidárias, legais etc.? Porque a instituição que deveria aplicar o direito, virou órgão político, um puxadinho do Executivo. O princípio dos Três Poderes independentes deixou de existir na prática.
Raimundo Cardoso Rosa (Teresina, PI)

Viatura da PRF (Policia Rodoviária Federal) estacionada no Hospital Adão Pereira Nunes, em Duque de Caxias, onde a menina Heloísa dos Santos Silva, de três anos, esta internada - Reprodução/TV Globo

Condenado no 8/1
"Primeiro condenado no 8/1 surpreendeu colegas com radicalização e terraplanismo" (Política, 20/9). O que não falta entre esses supostos "doidos" é gente de "bom coração". Se a vontade desses bons sujeitos fosse atendida, muita gente seria expulsa de seus cargos e trabalhos, muitos teriam de fugir de perseguições, muitas pessoas estariam em porões levando choques e passando por tantas barbaridades.
Sergio Ribeiro (São Paulo, SP)

O bolsonarismo criou uma seita de fanáticos adeptos de teorias conspiratórias delirantes que representaram e ainda representam risco para o país. Um tremendo problema para a sociedade e para a Justiça.
Heloisa Gomes (Rio de Janeiro, RJ)

Marco Temporal
"Injustiças passadas e o direito das futuras gerações" (Tendências/Debates, 20/9). Sucinto, didático e fundamental o artigo dos membros da Comissão Arns. A comparação com o que aconteceu na América do Norte deveria também ser balizador para evitar aqui o deslocamento de comunidades de povos originários, que pode acontecer caso não se coloque um ponto final na questão. Mas, no que pese algum avanço na opinião dos magistrados do STF, aquele ranço de parecer estar acima da realidade parece imperar. A proposta de indenização a grileiros é semelhante à que os senhores de escravos exigiram quando da teórica abolição em 1888.
Adilson Roberto Gonçalves (Campinas,SP)

Conflito
"Azerbaijão rompe cessar-fogo e ataca território armênio de Nagorno-Karabakh" (Mundo, 19/9). Há uma revolta mundial contra a invasão da Ucrânia pela Rússia, que alega querer proteger os russos étnicos. Se os ataques dos azéris aos armênios de seu país motivarem uma invasão de seu país pela Armênia, apoiada pelos Estados Unidos, de que lado ficaremos?
Carlos Brisola Marcondes (Florianópolis, SC)

Caixinha
"Empresa de assessor de Bolsonaro já recebeu neste ano mais de R$ 500 mil do PL" (Política, 20/9). O fundo partidário é a maior ofensa ao cidadão que trabalha e paga seus impostos. Quer ser político? Que banque as suas custas, não é a população que tem que arcar com isso e não ter nenhum retorno.
José Roberto Figueira (Santos, SP)

O PL está numa fria, não está sendo fácil bancar o casal. O senhor Valdemar Costa Neto, que é um grande conhecedor dos trâmites políticos, deve estar arquitetando um fim para isso.
José Celso Righi (São Bernado do Campo, SP)

Sindicato
"Sindicato cobra 12% de contribuição, exige R$ 150 para recusa e gera polêmica após decisão do STF" (Mercado, 20/9). A cobrança dessa taxa de oposição é ilegal, todo trabalhador tem o direito de manifestar oposição ao desconto anual da contribuição desde que faça uma simples notificação por escrito ao setor de pagamento da empresa e os sindicatos não têm como interferir na manifestação de vontade expressa do trabalhador e muito menos o direito de cobrar por isso.
Jose Walter Da Mota (Pouso Alegre, MG)

Não se pode e não se deve, em nome de convenções com legitimidades duvidosas, invadir desautorizadamente o contracheque dos que não concordam em pagar. Sindicatos bons, com representatividades legítimas não precisam recorrer a artifícios delituosos para se manter, porque contam com o apoio voluntário da categoria.
João Perles (Pereira Barreto, SP)

É muito simples: os descontentes abrem mão do aumento real, do vale-refeição ou vale-alimentação, do adicional de permanência, da complementação do auxílio-previdenciário, do auxílio-creche e do seguro de vida. Recebe os benefícios quem paga e não os que querem o bônus da negociação, sem arcar com os ônus.
Tadeu Roberto Corbi (São Bernardo do Campo, SP)

Charge
A charge de Leandro Assis e Triscila Oliveira, publicada no jornal nesta quarta-feira (20), é injusta pois generaliza a todos os médicos formados pela Unisa o mau comportamento de alguns alunos que realizaram a "masturbação coletiva". Por outro lado, a instituição paga o preço por ter se omitido ante esse e outros absurdos por tanto tempo, só agindo quando o assunto se tornou público.
José Marcos Thalenberg (São Paulo, SP)

No consultório há um diploma de medicina da faculdade Unisa na parede, há também um troféu de futsal, e sentado atrás de sua mesa um médico branco, de jaleco, graveta, e estetoscópio diz maliciosamente para a sua paciente que se espanta: - Tira a roupa!
Charge de Leandro Assis e Triscila Oliveira publicada na página A2 do jornal Folha de S.Paulo em 20 de setembro de 2023 sobre caso envolvendo estudantes de medicina da Unisa - Folhapress
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