Leitores contam quais ensinamentos aprenderam na infância

'Olhar para quem está ao meu lado com afeto e empatia', escreve leitora

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Nesta semana, a Folha perguntou aos leitores quais ensinamento da infância eles levaram para a vida adulta. Confira algumas respostas a seguir.


Comer de garfo e faca, dividir com todos a comida na mesa.
Margarete Sandos (São Bernardo do Campo, SP)

Um dos ensinamentos do meu pai: quem tem a sua vergonha não faz vergonha a ninguém.
Marinalva Leite (São Paulo, SP)

Sem sombra de dúvidas, ajudar os necessitados e jamais achar, por qualquer motivo que seja, que somos superiores a outras pessoas.
Iara Regina Lice de Oliveira (Franca, SP)

O respeito e a admiração pelos idosos. Credito a esse aspecto o fato de eu gostar até hoje de escutar as histórias e os ensinamentos de quem já percorreu um longo caminho na vida. É o nosso futuro!
Bruno Araujo (Salvador, BA)

Brinquedos, livros e jogos usados pelos psicólogos como material de apoio no atendimento das crianças - Karime Xavier/Folhapress

Eu cresci ao lado de três primos mais velhos do que eu. Eles me ensinaram que não existem coisas de meninas e coisas de meninos, existem coisas que eu gosto e levo isso comigo até hoje. Hoje em dia eu uso esse aprendizado na minha vida adulta como uma mulher que pode fazer qualquer coisa que um homem faz.
Camilla Yumi Endo (Maringá, PR)

Olhar para quem está ao meu lado com afeto e empatia. Esse foi o maior ensinamento que tive na infância, principalmente estudando em escolas públicas.
Julyana Travaglia (Rio de Janeiro, RJ)

Coisa bem banal: descascar laranjas retirando somente a casca. Como sou fanático pela fruta, uso diariamente esta perícia adquirida na infância.
Vital Romaneli Penha (Jacareí, SP)

Amizade sincera e amigos de verdade da minha infância.
Luiz Toledo (São Paulo, SP)

Quando eu era mais nova, minha irmã me ensinou a pedir desculpas às flores antes de retirá-las de seu habitat; explicar com carinho qual seria o motivo dessa decisão e então, uma vez que elas fossem convencidas, poderia realizar esse ato. Aprendi sobre ter certeza das minhas decisões e motivos antes de magoar profundamente alguém. Realmente é difícil saber se a mágoa será superficial ou se vai atingir a raiz.
Melissa Piaia (Curitiba, PR)

Com 7 anos de idade roubei um apontador numa loja e mostrei para meu pai, que me fez voltar na loja para devolvê-lo. Chorei muito de vergonha e não bastaria colocar na pilha, tive que devolver para uma vendedora. Baita lição que recebi de meu pai. Nunca mais fiz nada parecido. Honestidade e coragem para assumir um erro grave.
Maria Marta Leitão (São Paulo, SP)

Pegar um brigadeiro de cada vez quando alguém estiver servindo os doces na bandeja. Ser comedida, educada e sempre deixar "um brigadeiro" para o próximo.
Juliana Parra (São Paulo, SP)

Pedir a bênção aos meus pais ao levantar e deitar. Eles me ensinaram que ser abençoado pelos pais é uma bênção de Deus! Outro ensinamento é o respeito, principalmente pelos mais velhos e também pelos meus professores.
Maria do Socorro Martins (São Francisco, MG)

Tive contato com inglês ainda na primeira infância. Mesmo que de maneira espontânea, este contato se tornou estudo na adolescência e tem sido minha profissão até então. Comecei a atuar como professora do idioma aos 17 anos, me dediquei aos estudos na área de educação e tradução e atualmente tenho uma escola com meu marido.
Lilian Casemiro Matos (Extrema, MG)

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