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Leitores lamentam morte de Sebastián Piñera: 'Ambiente político estável e moderado no Chile'

Dificuldades no ambiente acadêmico e casais que dormem em quartos separados são outros tópicos

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Sebastián Piñera
"Morre Sebastián Piñera, ex-presidente do Chile, em acidente de helicóptero" (Mundo, 6/2). Minhas sinceras condolências aos seus familiares. Sebastián Pinera, ao lado de Michelle Bachelet, ajudou a forjar um ambiente político estável e moderado no Chile, mesmo sendo de espectros políticos distintos. A grande prosperidade econômica do Chile neste início de século se deve ao trabalho destes dois estadistas, um verdadeiro exemplo para a política do país e para a América Latina.
Vinícius Freire (Pirassununga, SP)

Vê-se aí nesse episódio a participação civilizada de esquerda e direita, palavras de conforto, comportamentos humanitários, passagens relembradas, como o caso do Uruguai e a vacina, tudo mostrando que diferenças ideológicas não precisam ser expostas e tratadas com arruaça.
Francisco Eduardo de Carvalho Viola (São José dos Campos, SP)

O ex-presidente chileno Sebastián Piñera, morto nesta terça (6) - AFP

Campo científico
"Pergunta difícil: eu seria cientista de novo?" (Suzana Herculano-Houzel, 5/2). Uma das dissociações mais importantes para a nova geração de cientistas, que cresce e estuda enclausurada na bolha retrógrada da academia, é a de que não é preciso estar na academia para ser cientista. Há um mundo enorme de possibilidades e laboratórios na indústria, com salário, infraestrutura e principalmente cultura dignos do século 21.
Rion Correia (Balneário Camboriú, SC)

Fazer ciência, dentro ou fora da academia, ou do país, é mesmo um grande desafio. Depende muito de talento, boa formação, mas, principalmente, de resiliência e teimosia. Significa persistir mesmo quando não se tem financiamento suficiente, mesmo quando seus trabalhos submetidos para publicação sejam duramente criticados por seus pares e rejeitados repetidas vezes.
Claudio da Cunha (Curitiba, PR)


Currículo turbinado
"Escolas agora têm que exigir antecedentes criminais de professores" (Educação, 6/2). Não bastassem a baixa remuneração, a falta de apoio e as agressões que professores sofrem no ambiente de trabalho, agora devem apresentar atestado de bons antecedentes. Dessa forma, o governo quer mesmo acabar com a profissão e a educação no Brasil.
Hugo Pontes (Poços de Caldas, MG)

Auxílio
"Governo não pode ser hospital de empresas" (Editoriais, 6/2). Quem abre uma empresa deve ser capaz e competente para assumir os riscos de sua opção. Muitos desses empresários que solicitam "Bolsa Empresa" são contrários a manutenção do Bolsa Família daqueles que não tiveram escolha para nascer na miséria. O paupérrimo não tem lobby a seu favor e nem dinheiro para interferir no Estado. Os empresários são ricos e querem depender do governo. Os pobres querem uma boia de salvação.
Ângela Luiza S Bonacci (São José dos Campos, SP)


Pechincha
"Não vou baratear passagem de empresário que precisa voar para fechar negócios, diz CEO da Latam" (Mercado, 6/2). Temos que abrir os negócios aéreos para as empresas estrangeiras e acabar o monopólio dessas duas ou três companhias aéreas que fazem o que querem.
Maria Folberg (Porto Alegre, RS)

O Brasil precisa urgentemente abaixar o valor do dólar e recolocar o brasileiro médio no mercado mundial. Esse empresário opera uma companhia aérea em um país de 200 milhões de pessoas e fica preocupado com os empresários que vão se beneficiar com a diminuição do valor da passagem? Deve ser parente do Guedes que acha que pobre não deve andar de avião.
Marco Aurelio Pinheiro Lima (Campinas, SP)

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O presidente da Latam Brasil, Jerome Cadier - Karime Xavier - 26.ago.21/Folhapress

Julgamento alheio
"Por que arbitramos sobre a beleza feminina?" (Vera Iaconelli, 5/2). Homens e mulheres que julgam os corpos femininos o fazem para tentar esconder a própria pequenez e insignificância diante da vida. Esse julgamento é impulsionado pelo despeito, inveja e a fraqueza de não se assumirem como são.
Gaya Becker (Porto Alegre, RS)

Escandalosa essa cultura de filtro que pasteuriza as pessoas de um jeito só.
Fabiana Menezes (Belo Horizonte, MG)


Matrimônio
"Divórcio do sono: Por que tantos casais estão dormindo em quartos separados?" (Mirian Goldenberg, 7/2). Eu sempre considerei o "dormir juntos" a coisa mais incômoda do casamento. Uma das partes sempre será a prejudicada pelo ronco, movimentação corporal do outro, brigas por cobertores etc.
Maria Irene de Freitas (Rio de Janeiro, RJ)

Dormimos em quartos diferentes há mais de 20 anos. Eu recomendo fortemente para quem tiver essa possibilidade. Amo a minha esposa e passei a amar ainda mais depois que começamos a dormir separados.
Paulo Danilo Farina (Rio de Janeiro, RJ)

Jamais dormirei com um parceiro do meu lado, não consigo. Nas poucas vezes em que tentei, foi muito ruim. Dormi muito mal, um sono de péssima qualidade. Dormir de conchinha? Não, muito obrigado!
Herbert Luiz Braga Ferreira (Manaus, AM)


Manifestação
São falsas as afirmações de Mariliz Pereira Jorge ("PT sempre atacou jornalistas"), em coluna do dia 25/11, de que a Revista Fórum seja um "blog petista, antro de fake news e que ataca jornalistas mulheres". Fórum nasceu em 2001 durante o Fórum Social Mundial e traz em seu DNA as pautas dos movimentos sociais e a defesa dos direitos humanos. Hoje, somos um dos veículos progressistas mais lidos da América Latina e um dos mais respeitados em todo o mundo. É absurdo que a colunista associe Fórum a uma figura investigada pelo STF por fake news e ataques à democracia. Um desrespeito com a nossa história e com mais de uma centena de profissionais que atuaram ou atuam no veículo, muitos deles premiados e com décadas de jornalismo. Fórum nunca apoiou a ditadura militar, que torturou e assassinou jornalistas, nem defendeu ataques misóginos a mulheres parlamentares ou à ex-presidente Dilma. Sempre estivemos na linha de frente da defesa da democracia, denunciando violências e machismo na política e na sociedade brasileira. O texto de Fórum a que a colunista se refere, compartilhado por Gleisi Hoffmann, trazia denúncia de jornalistas contra editora do jornal O Estado de São Paulo por assédio. Segundo a denúncia, a editora agia para atrapalhar a indicação de Flávio Dino ao STF. Fórum checou os fatos, ouviu os envolvidos e noticiou. Depois, o Ministério Público do Trabalho deu andamento às investigações, e a editora acabou demitida do jornal. Fake news, portanto, é dizer que não houve denúncia e que não há investigação.
Renato Rovai, diretor de redação da Revista Fórum (São Paulo, SP)

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