Quem questiona o resultado da eleição não é democrata, diz leitor

Enredo de 'Pobres Criaturas' e tradição na Vila Madalena são outros assuntos comentados

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Mobilização
"Planalto busca desviar foco, mas avalia que Bolsonaro mostrou força ao mobilizar aliados" (Política, 26/2). Quem questiona o resultado da eleição não é democrata. Enquanto está ganhando, está tudo bem, mas quando perde questiona o processo. Como fez Aécio, quando tudo começou. Se ele não tivesse questionado, o Brasil era outro. Democracia implica respeitar o resultado da eleição e as instituições, negociar e conviver com quem pensa diferente.
João Batista Tibiriçá (Goiânia, GO)

Negar a evidência da ultradireita ativa e atuante não vai minimizar o desafio. As eleições municipais estão aí e as alianças locais mostram um cenário diverso daquele desejado pelo campo democrático, onde a ultradireita continua se movimentando. Que tal a Folha dar maior ênfase aos problemas reais das cidades que passam longe das bandeiras de costumes?
Fabiana Menezes (Belo Horizonte, MG)

O ex-presidente Jair Bolsonaro durante manifestação na avenida Paulista - Miguel Schincariol/AFP

Escolhas políticas
"Bolsonaristas de esquerda" (Ruy Castro, 28/2). Exatamente. Eles não sabem o que cantam, eles não sabem o que fazem. Politicamente imaturos, seguem palavras fáceis ou se contentam por medidas paliativas. Ficamos à mercê do populismo que não se interessa em ver a cidadania pujante. Os mandatos da esquerda se sucederam à direita truculenta e no que o povo mudou? Alguns poucos tiveram a coragem de buscar uma mudança saindo desse círculo medíocre.
Graça Almeida (São Paulo, SP)

Triste realidade a nossa em que metade da população escolhe e vota num candidato sem saber o porquê de sua escolha.
Regina Fonseca (Guarulhos, SP)

Sim, transformaram até umas vovós em radicais propagadoras de ódio. Se já está assim com fake news, imagina com inteligência artificial a todo vapor.
Gilberto Rosa (Rio de Janeiro, RJ)

Companhias
"Tarcísio de Freitas perdeu o CPF na avenida Paulista" (Bruno Boghossian, 27/2). O que importa é que ele tem currículo e já está pronto para macetar o PT nas próximas eleições.
Samuel Gueiros Jr. (Santarém, PA)

Tarcísio tem plena consciência de quem é Bolsonaro e que ele não concorda com os extremismos dele. Mas, ao mesmo tempo, não pode desagradar o grupo que apoia Bolsonaro. Isso é da política. A realidade é assim. Ele é um político moderado, sem extremismos, não estimula o ódio como fazem Lula e Bolsonaro, mas precisa demonstrar lealdade para não encurtar a carreira política dele.
Othon de Oliveira Neto (Piracuruca, PI)

Direitos negados
"Juiz determina que jovem que matou amiga na adolescência volte a curso de medicina" (Cotidiano, 28/2). Se a Justiça determinou a pena e foi cumprida, a aluna é uma cidadã como os demais. Acho que faculdade vai perder a causa.
Talvanio José de Oliveira (Varginha, MG)

Misoginia
"Uma estratégia chamada duvidar de mulher" (Joanna Moura, 28/2). Outro dia comecei a anotar as perguntas que me fazem em aplicativos de transporte. Mora aqui mesmo? Está indo para o trabalho? Vai encontrar o namorado? Fiquei pensando no seu texto. Obrigada pelas palavras, Joana!
Samara Santana (Belo Horizonte, MG)

Parabéns pelo seu trabalho. Penso que para nós, homens, nos resta revermos nosso comportamento.
Luiz Carlos Farias (Belford Roxo, RJ)

O mundo é misógino e patriarcal. Sempre desacredita uma mulher, não importa o assunto ou a história. Mas estamos na luta por uma realidade diferente.
Camila Martins (Itajaí, SC)

Trama feminista?
"‘Pobres Criaturas’ com seu maneirismo sádico está longe do feminismo" (Ilustrada, 28/2). À primeira vista, o filme é deslumbrante e inovador, mas a condução da narrativa um tanto quanto forçada para ganhar engajamento.
José Fernando Schuck (Nova Petrópolis, RS)

Discordo em absoluto. O filme retrata uma mulher descobrindo o corpo feminino e não o contrário. A experiência é da mulher sobre suas vontades. Além disso, Emma Stone dá um show.
Fernanda Salgueiro Borges (São Paulo, SP)

Tradição
"Com o fim da Mercearia, o que sobra da antiga Vila Madalena?" (Cozinha Bruta, 27/2). É um contrassenso: as pessoas adoram a Vila pelo o que é querem morar lá. Mas só se for nos prédios de condomínios, que destroem o que as pessoas gostam, desfigurando o que era o bairro.
Roberto Ken Nakayama São Paulo, SP)

Manifestação
Criticamos a charge (Marilia Marz, 24/2) que, levianamente, estereotipou médicos, desvalorizando a relação médico-paciente. Associar um estuprador ao nosso uniforme de trabalho, comparado a capas de heróis pela imprensa na Covid, revela uma significativa pequenez, especialmente considerando a honra representada por ele, inclusive perante as inúmeras vítimas de estupro. É crucial abordar problemas sociais de maneira justa, valorizando ações éticas em detrimento de estereótipos, reconhecendo o papel vital dos médicos.
Sheila Soares Ferro Lustosa Victor, presidente do Cremego (Goiânia, GO)

A charge de Marília Marz, de título "Como se veste um estuprador", mostra uma fileira de roupas masculinas, entre elas uma camiseta, uma regata, um terno, um jaleco e uma camiseta da seleção.
Charge de Marília Marz, publicada na página A2 do Jornal Folha de S.Paulo, em 24 de fevereiro de 2024, sobre como se veste um estuprador - Marília Marz/Folhapress
Erramos: o texto foi alterado

Por erro de edição, na carta "Tradição", o nome do leitor Roberto ​Ken Nakayama foi trocado pelo do leitor Marcus Acquaviva. O texto foi corrigido. 

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