'Você é visto como estranho, antissocial e chato', diz leitora sobre não consumir álcool

Assinantes responderam a interação da Folha sobre relação com bebidas alcoólicas

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Nesta semana, a Folha perguntou aos leitores como é a relação deles com o álcool. Confira algumas respostas a seguir.


Muito tranquila. Depois de anos de uso desenfreado e todas as perdas possíveis, hoje vejo o álcool com indiferença com toques de soberba.
Joel Rosa da Rocha (Itapevi, SP)

Interrompi meu consumo no dia 4 de janeiro deste ano. Bebia desde os 18 anos, com momentos de maior consumo ou menos. Agora que estou há cerca de um mês sem álcool, a principal diferença é a disposição para fazer outras atividades (físicas, domésticas, leitura). A impressão que tenho é que há mais horas no dia. O consumo com certeza aumentou durante a pandemia e, ultimamente (fim de 2023), estava maior do que o usual.
Marcos Vinicius Ferreira Loro (Campinas, SP)

São Paulo Wine Fest acontece de 18 a 27 de agosto em São Roque
São Paulo Wine Fest, que ocorreu em São Roque, em agosto de 2023 - Divulgação/São Paulo Wine Fest

Tenho 69 anos e desde os 15 não bebo álcool. Não é por religião, é por convicção. Posso até provar um gole, mas minha média tem sido meio copo de cerveja e uma taça de vinho por ano, só para brindar. Mesmo nas festas da faculdade ou em comemorações profissionais, minha resposta sempre foi "obrigado, mas não bebo álcool". Não julgo quem gosta de beber - cada um é cada um. Só não entendo mesmo é quem sai de um bar e pega no volante.
José dos Santos (Curitiba, PR)

Infelizmente é boa. Nunca tive um impacto tão negativo, mas como sinto que o consumo aumentou, tenho como meta em 2024 diminuir o consumo, procuro uma vida mais saudável.
Deise Batista (São Paulo, SP)

Quando era jovem gostava de beber cerveja com peixe frito, na praia. Em casa bebia vinho tinto ou branco. Nunca fiquei embriagada porque achava isto muito desagradável. Sorte que na minha família não circulava este gene maligno. Nunca houve impacto significativo e agora é consumo zero.
Ana Marques (Jundiaí, SP)

Tranquila, bebo pouquíssimas vezes no mês.
Camila Sabino Teixeira (Brasília, DF)

Uma relação aberta. Bebo quando estou entediado.
Vinícius Gomes Pereira (São Sebastião, SP)

Minha relação com bebida alcoólica é, foi e sempre será estabelecida por fases da vida. Quando mais novo, bebia para me animar e enturmar, nas confraternizações e festas; quando sozinho, era refrigerante. Agora adulto prefiro beber sozinho para conseguir vagar a mente um pouco e pensar em nada por alguns minutos.

Ronan Wielewski Botelho (Londrina, PR)

Comecei a beber com cerca de 13 anos e até os meus 16 anos bebia com uma frequência alta e em grande quantidade. Fui diminuindo com o tempo. Aos 21 anos, quando comecei a dirigir com mais frequência, comecei a parar de beber, principalmente quando eu era o motorista. Sentia que fazia mais mal do que bem e que eu bebia muito mais pela pressão externa do que interna.
Paulo Roberto Oliveira da Silva (São Paulo, SP)

Bebo de forma esporádica, quando encontro amigos ou para acompanhar refeições. Meu consumo diminuiu em função da maternidade recente e menos oportunidades de socialização. Sobretudo menos festas.
Mariana Zanata (São Paulo, SP)

Não bebo álcool. Dizer isso no Brasil é muito difícil. Você é visto como estranho, antissocial e chato, as pessoas ficam até ofendidas com você, que tem que dar explicações infinitas sobre o porquê de não gosta de álcool (e nunca são suficientes).
Daniela Franco (São Paulo, SP)

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