Leitores opinam sobre como acham que a ditadura brasileira deve ser lembrada

'A sociedade precisa expor, sim, as mazelas de 64, mesmo porque elas não desapareceram'

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Dinâmicas de poder
"Lula quer evitar falar do golpe de 64 para não irritar milicos?" (Mariliz Pereira Jorge, 12/3). Texto irreparável. Ao contrário do que deseja Lula, a sociedade precisa expor, sim, as mazelas de 64, mesmo porque elas não desapareceram. Por razões óbvias, o referido regime nos lançou em atrasos socioeconômicos, mutilou e matou pessoas, apregoou valores equivocados e até criminosos. Para que não se repita, devemos levantar monumentos às vítimas das atrocidades e incentivar a reflexão em todas as esferas da vida pública e privada, ou eles continuarão conspirando como no 8/1.
João Perles (Pereira Barreto, SP)

Não se trata aqui de enfraquecer ninguém ou alguma instituição. Acabemos com essa polêmica em que muitos opinam e poucos dão ideias. Em 1964, tratou-se de uma ruptura do processo democrático, qualquer que seja o "motivo" alegado para sua deflagração, justo ou injusto. Vamos voltar à normalidade: cada um no seu "quadrado". As FFAA como garantia da segurança do país, contra eventuais ameaças externas. E o poder político aos civis!
Augusto Cesar Quartaroli (Santos, SP)

Para Lula, é mais fácil condenar enfaticamente o genocídio de Gaza do que melindrar os admiradores de torturadores e golpistas da "Terra Brasilis".
Maria Luiza Portugal Goncalves (Ribeirão Preto, SP)

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Festa nas ruas de Juiz de Fora (MG) para receber as tropas do general Olímpio Mourão Filho após a vitória do golpe militar de 1964 - Arquivo Fotográfico/Museu Mariano Procópio

Independência financeira
"Mulher com profissão não depende do pai para comprar batom e calcinha, diz Lula" (Política, 12/3). Lula, dez na comunicação! Os delicados ouvidos masculinos não suportaram ouvir os termos calcinha e batom, mas um expressivo quantitativo masculino pode usar de violência contra a mulher? Lula poderia ter ido além, mulheres que trabalham podem comprar absorventes para seu período menstrual! Aí o sensível universo masculino viria abaixo, não suportaria tanta "vulgaridade"!
Jane Medeiros (Rio de Janeiro, RJ)

Não vi nada demais no discurso de Lula, desta vez. E sim, a mulher deve ser dona de sua vida. A do lar, dependente e mantida financeiramente pelo machão dominante é a que sofre abusos, não consegue ter voz e pensamentos próprios. Lula acertou no discurso!
Regina Tavares (São Paulo, SP)

Formação acadêmica
"Número de brasileiros quintuplica em 7 anos e transforma faculdades de medicina na Argentina" (Mundo, 13/3). Revalida deveria ser cobrado de quem faz medicina no Brasil também. Qual é a lógica? Um médico formado no Brasil pode sair fazendo barbaridades na população e o estrangeiro não? Isso é monopólio para médicos poderem continuar explorando indiscriminadamente a população brasileira.
Felipe Oliva (São Paulo, SP)

Gostei do sistema argentino. A princípio, pode entrar quem quiser, mas eles são exigentes nas avaliações. Assim dá chance para quem quer tentar de verdade.
Claudia Codeco (Rio de Janeiro, RJ)

Censura
"Alunos de escolas públicas e privadas devem ler ‘O Avesso da Pele’" (Opinião, 12/3). Eu tenho a graça de ter um filho no ensino médio e que já leu o "Quarto de Despejo". Ele já havia lido a obra de Tenório muito antes do governo reacionário do Paraná mandar retirar o livro "O Avesso da Pele", das bibliotecas públicas. Não encontrou no texto nada de excepcional, muito pelo contrário, as palavras ditas de "baixo calão" no livro são contextualizadas de reflexão. Diferente dos palavrões que seus colegas proliferam ao léu, dia a dia em sala de aula.
Marcelo Rebinski (Curitiba, PR)

"O Avesso da Pele" não deve ser apenas lido, mas também comemorado com entusiasmo pelo escritor que nos foi apresentado, e o Prêmio Jabuti muito bem entregue.
Marcos Barbosa (Casa Branca, SP)

Ambiente escolar nocivo
"Pais pressionam escola de elite em SP após caso de antissemitismo" (Educação, 11/3). O que falta ao brasileiro, de todas as classes, é o respeito ao próximo. Infelizmente, as autoridades, ao invés de pregarem a união e o respeito ao próximo, são as primeiras a pregarem a desunião. E o Brasil, a cada dia, vai se tornando mais bronco. Não vejo futuro para o país!
Neli Faria (São Paulo, SP)

É lamentável que ainda nos deparemos com manifestações de antissemitismo e discursos de ódio. Devemos rejeitar veementemente tais atitudes, pois elas não apenas ferem indivíduos e comunidades, mas também minam os alicerces da paz e da harmonia. Vivemos em um mundo onde diferentes crenças e tradições enriquecem o tecido da sociedade e precisamos reafirmar os valores fundamentais da tolerância e da convivência pacífica.
Alan Strozenberg, do movimento #PinForPeace (São Paulo, SP)

Vendido ou banido
"Câmara dos EUA aprova projeto de lei que proíbe TikTok no país" (Mercado, 13/3). Até o Biden apelou para o TikTok com um anúncio de propaganda eleitoral para conseguir o voto dos jovens norte-americanos que não estão inclinados a votar para ele. São 170 milhões de norte-americanos que usam o TikTok e a maioria aprova, gosta e muitos o utilizam para anunciar produtos, serviços etc.
Marina Gutierrez (Sertãozinho, SP)

Atuação ou adestramento
"Saiba por que cachorros não podem ganhar um Oscar, mesmo sendo bons atores" (Folhinha, 13/3). Porque, apesar da idiotização de grande parte da humanidade no sentido de tratá-los melhor que a seus pares, cachorro não é gente!
César de Oliveira Lima (Salvador, BA)

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