Descrição de chapéu União Europeia Portugal

'Quando o medo domina, a xenofobia e a extrema direita avançam', diz leitor sobre eleições em Portugal

Sequestro em ônibus no Rio e cancelamento de ato sobre 60 anos do golpe militar são outros temas

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

Direita na Europa Ocidental
"Ecologia do extremismo" (Hélio Schwartsman, 12/3). O grande fracasso do Brexit assustou e moderou o discurso da extrema direita nacionalista portuguesa. Por isso, a Meloni na Itália ainda não cruzou linhas vermelhas. A única exceção na União Europeia é o Orbán da Hungria, que se apoia no conservadorismo católico. É provável que a direita e extrema direita tenham ganhos expressivos nas eleições da UE em junho, mas isso está longe de ser uma catástrofe, como a provável vitória de Trump nos EUA.
Clemens A. F. Schrage (Maceió, AL)

"Na política portuguesa, acabaram os tempos de leite e mel" (João Pereira Coutinho, 11/3). É a xenofobia falando, meu amigo. Infelizmente, Portugal deixou de ser um país e se tornou apenas um pequeno território da "Otanlândia". Os preços dispararam e os patrícios descobriram o óbvio: Portugal não mais lhes pertence, mas sim aos estrangeiros ricos. Quando o medo domina, a xenofobia e a extrema direita avançam.
Max Ribas (Miracatu, SP)

André Ventura, líder do Chega, fala com apoiadores no Marriot Hotel, em Lisboa  - Andre Dias Nobre/AFP

Sequestro no ônibus
"Homem se entrega após fazer 17 reféns dentro de ônibus na rodoviária do Rio" (Cotidiano, 12/3). SP, RJ e MG estão sem governador. Isso que dá votar em qualquer um só para "livrar o país do comunismo". E não venham culpar o presidente, pois segurança pública é responsabilidade do governo do estado.
Felipe José Fernandes Macedo (São João Del Rei, MG)

Solenidade cancelada
"Ministério cancela ato sobre 60 anos do golpe militar após decisão de Lula" (Política, 12/3). Lula sabe que não pode se indispor com certas forças neste momento. Com a crise aberta na Petrobras por conta de dividendos e a pesquisa indicando queda na popularidade, ele precisa mesmo de cautela, embora eu esteja totalmente de acordo com a fala do ministro Silvio de Almeida sobre golpe militar citada na matéria.
Elena Claudia Castro Assunção (Belém, PA)

O governo está certo. O golpe de 1964 deve ficar na latrina do tempo. Falar dele, bem ou mal, só vai dar mídia ao fato.
Marcos Correia (Recife, PE)

Lula errou. A ditadura militar, e seus crimes brutais, deve ser lembrada, para que não se repita. Quase caímos em uma novamente. Os militares que sejam menos melindrados.
Silvia Ramos (São Paulo, SP)

Déficit de profissionais
"Médicos, mas com qualidade" (Opinião, 11/3). Médicos sem qualidades não ajudam o sistema único de saúde e precarizam o trabalho e a independência dos bons profissionais. Necessário abrir a boca do funil, mas também apertar a saída rumo a melhoria da formação. O número de instituições que está aumentando é a própria mercantilização da medicina, porém o CFM, sempre mercantilizador do cuidado, é anuente com isso, prefere ficar dando pitaco nos cenários políticos nacionais.
Rafael Augusto Costa Moreira (Rio de Janeiro, RJ)

Cumprimento de pena
"‘Me sinto ofendida’, diz mãe de Isabella sobre possível ida de Alexandre Nardoni para regime aberto" (Cotidiano, 12/3). Também tenho filha. Imagino a sua dor, mas você precisa entender que o país tem um sistema legal que, embora possa ser mudado, deve ser respeitado. Se o condenado cumpriu a pena, ele volta a ter todos os direitos que tinha antes do crime. Quer a senhora goste ou não.
Kenneth Guimarães Coimbra (Goiânia, GO)

Sem assistência
"Indígena tem 30% do corpo queimado após acidente com fondue em restaurante no RS" (Cotidiano, 11/3). Uma fatalidade com resultados para o resto da vida dela. Com certeza isso poderia ter sido evitado. Este tipo de show culinário com fogo e álcool não devia ser permitido. Se existe risco, não o faça.
Evando de Abreu (Rio de Janeiro, RJ)

Esse tipo de acidente é recorrente: até quando pessoas despreparadas estarão colocando em risco a vida de clientes?
Mara Lucia Steiner (Curitiba, PR)

Fatalidades podem acontecer, mas o problema não é esse. O problema é que, depois de a moça sofrer o acidente, o restaurante seguiu funcionando. Isso foi um escárnio!
Maria da Graça Amaral (Rio Grande, RS)

Cenário acadêmico
"Há pouca diversidade ideológica nas universidades e nas redações" (Joel Pinheiro da Fonseca, 11/3). Eu sou aluno de engenharia da Unicamp e também sou de esquerda, mas achei a argumentação do Joel muito coerente. Aqui o predomínio de esquerda é superior a 90% em todos os cursos. E, querendo ou não, quando só uma visão de mundo é predominante, muita coisa se torna invisível ou é apagada. O problema é que para uma direita saudável dialogar com a esquerda, essa direita terá que se (re)inventar mais tolerante e aberta.
Matheus Crisostomo (Campinas, SP)

Joel cita em seus comentários universidades públicas brasileiras. O que ele parece desconhecer é que nelas professor só é contratado mediante concurso e, que eu saiba, não há uma prova que teste ideologia mais à esquerda ou mais à direita.
Eduardo Bildeberg (Nova Lima, MG)

Infância
"Como vão saber que é uma menina?" (Joanna Moura, 11/3). Assim como o furo na orelha, há muitas outras coisas sobre as quais é melhor deixar a criança decidir, quando tiver maturidade para tal. Por exemplo, religião.
Paulo Roberto Dufrayer de Oliveira (Rio de Janeiro, RJ)

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

Tópicos relacionados

Leia tudo sobre o tema e siga:

Comentários

Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.