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17/12/2009 - 02h30

São Paulo, política externa, clima, Machado/Lula

da Folha Online

São Paulo

"A Câmara Municipal de São Paulo cortou a verba contra as enchentes do Orçamento de 2010 (Folha Corrida, 16/12). Depois a oposição depositará na conta do prefeito Gilberto Kassab o feito dos vereadores. Mas a população já entendeu que não dá para acreditar no que diz a turma do quanto pior melhor."

TIAGO VINÍCIUS MATOS (São Paulo, SP)

*

"A desordem administrativa em que vivem o município e o Estado de São Paulo são frutos da mesma árvore ideológica neoliberal, do Estado mínimo e da satisfação máxima dos governantes, parentes e apaniguados.
As verbas publicitárias aprovadas na Câmara Municipal de São Paulo e da Assembleia Legislativa comprovam: são um descaramento total. No ano que vem haverá eleições, e todos aqueles que 'não são candidatos' já se aprumaram na linha de largada.
Em São Paulo, temos o seguinte absurdo: a Sabesp só cuida de água e esgoto. Está certo? Quase, pois ela só cuida da água que ela trata. E a água de chuva, as enchentes? Essas são com a prefeitura. O bueiro regurgitando água na alameda Jaú, Jardim Paulista, não é de responsabilidade da Sabesp. Reclame com a prefeitura.
Nas transversais da avenida Paulista para os Jardins não há uma única boca de lobo em cinco quarteirões. Edifícios despejam nas sarjetas água da limpeza de suas piscinas e lavagens em geral. O dinheiro gasto por Kassab na reforma (horrível) das calçadas da avenida Paulista seria suficiente para uma boca de lobo por quarteirão em cinco transversais: Pamplona, Casa Branca, Peixoto Gomide, Ministro Rocha Azevedo e Padre João Manuel. Mas a prefeitura se safa, pois esgoto vazando é com a Sabesp; a Sabesp se safa, pois água pluvial é com a prefeitura. E eu reclamo com a Folha, que elegeu os dois.
Não votei no Kassab nem no Serra, mas recolho meu IPTU em dia e exijo solução para esses absurdos."

ALVARO TADEU SILVA (São Paulo, SP)

-

Política externa

"Lendo o artigo do sr. José Dirceu ('Distorções inaceitáveis', 'Tendências/Debates', 16/12) cheguei à conclusão de que 'distorção inaceitável' é o seu próprio raciocínio. Somente um veículo verdadeiramente democrático publicaria um texto assim, o qual é de um cinismo do começo ao fim. Porém, os dois últimos parágrafos chegam a ser doentios.
A quem ele pensa que está enganando? Aos leitores da Folha? Não perca seu tempo!"

ALBERTO SEMER (São Paulo, SP)

*

"Postura e discurso fundamentalistas, eleições fraudadas, belicismo e risco à paz mundial, dentre outros, são atributos e fatos justamente apontados contra o presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad. Apontados, especialmente, pelos críticos da recepção calorosa (calorosa?) dada a ele pelo presidente Lula.
Dentre os críticos estão o governador Serra ('Visita indesejável', 'Tendências/Debates', 23/11) e o professor da USP José Augusto Guilhon Albuquerque ('Cumplicidade inaceitável', 'Tendências/Debates', 9/12), subscritores de artigos publicados nesta Folha, sem a devida importância ao 'detalhe' de que a visita de Ahmadinejad vinha em sequência à de Shimon Perez, presidente de Israel, e de Mahmoud Abbas, da Autoridade Nacional Palestina, em claro sinal de que a política externa brasileira no atual governo é multilateral e tem um viés não antiamericano, mas de independência soberana. Aliás, aqueles mesmos atributos e fatos mencionados acima, mutatis mutandis, poderiam ser relacionados ao ex-presidente dos EUA George W.Bush, também recebido (calorosamente?) por Lula. Todavia, neste caso, não me lembro de críticas tão veementes.
Quer dizer que o problema não é o líder, não são os princípios, mas, acima de tudo, o peso de seus países? Assim, no caso dos EUA, o sequestro do presidente do Honduras ou o apoio a um golpe na Venezuela não são empecilhos para recepções calorosas, posto que não se trata de país componente do 'eixo do mal'?
Caso vençam as eleições de 2010, pode-se esperar dos tucanos, em sua política externa, propostas como a ressurreição da Alca e a permissão a Tio Sam para que instale bases militares na Amazônia brasileira?"

JOÃO FELÍCIO FERREIRA QUIRINO (São Paulo, SP)

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Clima

"A Folha publicou no 'Painel do Leitor' de 16/12 uma ponderação muito inteligente do sr. Henrique Fernandes Braga sobre o clima e a população .
Realmente, com o crescimento constante da população, não haverá solução permanente para a preservação de nossos recursos naturais e de nosso clima.
Como este é um problema que afeta todos os povos da Terra, parece que chegou o tempo de se considerar o estabelecimento de um órgão mundial central, superior a todos os governos nacionais, com a responsabilidade exclusiva de planejamento e coordenação das atividades relacionadas à utilização racional dos recursos naturais do mundo, à preservação do meio ambiente e ao controle populacional, visando garantir a todos os habitantes da Terra as condições de bem-estar e de sobrevivência.
Devemos tentar transformar em realidade a utopia do admirável mundo novo."

ROBERTO MAGALHÃES MARQUES (Campinas, SP)

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Machado/Lula

"Fernando de Barros e Silva foi muito feliz no artigo 'Imagem envenenada' ( Opinião, 16/12), ao comentar a foto do presidente Lula, sorridente, junto ao deputado Michel Temer.
O deputado demonstra, segundo ele, subserviência, subalternidade. O jornalista relaciona, ainda, Michel Temer com a figura do agregado José Dias, do romance machadiano 'Dom Casmurro'. Mas, dando tratos à bola, se Temer faz o papel do subalterno agregado a José Dias, ele é subalterno a quem? Ao Lula-dona-Glória, mãe de Bentinho, que disputa a posse do filho com Capitu, que chega a chamá-la, na caradura, de 'papa-missas', de 'beata'? Ou Lula faz papel de Bentinho, o que era pau mandado da mammy dona Glória e vivia dizendo pelos cantos da rua de Matacavalos: 'Mamãe querendo, eu vou pro seminário'? Ou seja, Bentinho vivia ao sabor do querer do outro. Lula-Bentinho vive ao sabor do discurso de quem? Recentemente, ele afirmou que, para ser político, há que ser artista e que até Jesus, sendo político, teria que compor com Judas. Ele está compondo com quem? Com Deus ou com o Diabo? Mas aí, certamente, já é Guimarães Rosa, assunto para outro artigo do Fernando de Barros e Silva."

LUIZ PUNTEL (Ribeirão Preto, SP)

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Corrupção

"É uma vergonha nacional a impunidade de políticos corruptos que, divulgados pela mídia, aparecem escondendo dinheiro sujo pela roupa.
O povo, que já está cansado de ver, de ouvir e de saber de tanta corrupção de políticos --cujo dever é defender a quem eles roubam--, vai perdendo aos poucos o poder de reação a essa vergonha e, por ironia do destino, acaba até se conformando.
Na China seriam julgados numa segunda-feira e fuzilados no sábado. Aqui no Brasil são reeleitos."

ÁLVARO MUNIZ (São Paulo, SP)

 
 

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