Pré-candidato à Presidência da República, o ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB) disse que não iria desacreditar instituições por causa da prisão do ex-governador de Minas Gerais, o tucano Eduardo Azeredo.
"Respeitado o direito de defesa, acatamos decisão judicial, não desacreditamos instituições. A lei é para todo mundo", afirmou após encontro com prefeitos em Brasília, fazendo uma crítica velada ao PT, que faz críticas ao Judiciário e ao Ministério Público por causa da prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Azeredo se entregou à Polícia Civil nesta quarta-feira (23), para iniciar o cumprimento de pena de 20 anos e um mês de prisão por peculato (desvio de dinheiro público) e lavagem de dinheiro.
Ele é o primeiro acusado no chamado mensalão tucano a ser preso.
Pela manhã, em sabatina promovida pela Folha, UOL e SBT, Alckmin se viu obrigado a subir o tom na crítica a correligionários com problemas com a Justiça.
“O PSDB não é imune a críticas. Não passamos a mão na cabeça de ninguém”, disse na sabatina. “A Justiça se faz para todos. Aliás, acaba de ser feita.”
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