Descrição de chapéu Eleições 2018

Bolsonaro segue líder, mas perde para Haddad, Alckmin e Ciro em 2º turno, diz CNI/Ibope

Candidato do PSL tem 27% e Haddad fica com 21%, Ciro tem 12% e Alckmin, 8%

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São Paulo

CNI/Ibope divulgada nesta quarta-feira (26) aponta que Jair Bolsonaro (PSL) segue na liderança da corrida presidencial, com 27% das intenções de voto, seguido por Fernando Haddad (PT), com 21%. Em seguida estão Ciro Gomes (PDT), com 12%, Geraldo Alckmin (PSDB), com 8%, e Marina Silva (Rede), com 6%.

O resultado do levantamento, realizado entre os dias 22 e 24, é semelhante à pesquisa Ibope anterior, realizada nos dias 22 e 23 --e pela qual Bolsonaro tinha 28%; Haddad tinha 22%; e Ciro, 11%.

Nas duas pesquisas, ​Alckmin se manteve nos 8%. Já Marina passou de 5% para 6%.

De acordo com o levantamento mais recente, João Amoêdo (Novo) aparece com 3%, seguido dos empatados Álvaro Dias (Podemos) e Henrique Meirelles (MDB), com 2%. Guilherme Boulos (Psol) tem 1%. Entre os eleitores, 11% se declararam brancos e nulos, e 7% não responderam ou não souberam responder.

Em um segundo turno, Bolsonaro aparece numericamente atrás de Haddad (42% a 38%) e de Alckmin (40% a 36%), e perde de Ciro (44% a 35%). Ele aparece à frente de Marina (40% a 38%) dentro da margem de erro da pesquisa (dois pontos percentuais para mais ou para menos).

Os dois líderes nas pesquisas também são os candidatos com maior índice de rejeição junto ao eleitor, reforçando o alto grau de polarização na disputa.

Bolsonaro aparece como o candidato com maior índice de rejeição, com 44% dos eleitores afirmando que não votariam nele de jeito nenhum. Haddad e Marina empatam na segunda colocação, com 27%.

Os eleitores do candidato do PSL são os que apresentam maior grau de convicção, dado que 55% deles responderam que a decisão de votar nele é definitiva. No caso de Haddad, 49% disseram que não trocarão a escolha de candidato.

 

O levantamento CNI/Ibope também perguntou sobre o voto útil. Entre os eleitores, 28% afirmaram que a probabilidade de deixar de votar no candidato de sua preferência para evitar que outro que ele não gosta vença a eleição é alta ou muito alta.

A pesquisa foi contratada pela Confederação Nacional da Indústria e ouviu 2.000 eleitores entre os dias 22 e 24 de setembro em 126 cidades brasileiras.O levantamento está registrado no TSE com o número BR-04669/2018.

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