Em seu ato final de campanha antes do primeiro turno da eleição presidencial neste domingo (7), o candidato Fernando Haddad (PT) afirmou que os aliados de Jair Bolsonaro (PSL) "estão desesperados" com a possibilidade de um segundo turno entre os dois candidatos.
"O outro lado está desesperado. Acham que se Bolsonaro tiver que debater [num segundo turno], ele vai derreter. Querem decidir a eleição sem debate e isso é ruim para a democracia", afirmou o petista.
Haddad participou de uma caminhada em Feira de Santana, segunda maior cidade da Bahia com 600 mil habitantes e um dos principais redutos do DEM no estado.
Segundo aliados do governador da Bahia Rui Costa (PT), a mudança na agenda foi feita de última hora após o PT identificar um crescimento das intenções de voto em Jair Bolsonaro no Nordeste e, em especial, na cidade.
Na última quinta-feira (4), o candidato a governador José Ronaldo (DEM), que é ex-prefeito da cidade, anunciou apoio a Bolsonaro já no primeiro turno.
Na carroceria de uma picape, acenou para eleitores, vestiu um chapéu de vaqueiro e empunhou uma bandeira do Brasil durante o trajeto de cerca de três quilômetros.
Em um vídeo gravado junto com o governador Rui Costa, Haddad mirou os eleitores evangélicos, segmento no qual vem perdendo espaço. Repetiu ser neto de um líder religioso e pediu para que os eleitores não acreditassem em boatos disseminados nas redes sociais.
O governador da Bahia Rui Costa foi além e disse que Haddad, assim como ele, defende os valores da família e da fé em Deus.
Em entrevista à imprensa, prometeu “enquadrar os bancos” para que eles baixem os juros cobrados ao consumidor. Também anunciou que, caso eleito, a Polícia Federal atuará como uma espécie de coordenadora das demais das polícias do país.
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