O presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) afirmou neste sábado (8) que cancelou a participação em uma formatura militar na sexta-feira (7), no interior de São Paulo, porque dormiu sob o efeito de uma medicação errada.
A declaração foi dada na sede da Escola Naval, que fica na ilha de Villegagnon, no Rio de Janeiro (RJ). Na manhã deste sábado (8), o presidente eleito esteve lá para marcar presença na formatura de aspirantes.
Na sexta-feira, Bolsonaro cancelou, na última hora, compromisso parecido. Ele deixou de ir a Pirassununga, no interior de São Paulo, onde participaria de uma formatura da AFA (Academia da Força Aérea).
“Estou tomando uma série de medicamentos e me confundi num [deles]. Foi isso o que aconteceu. Mas estou bem. Daí eu dormi. Ia para Pirassununga e a equipe médica resolveu cancelar”, disse.
“Foi como tomar um sonífero, dose além do normal. Foi isso o que aconteceu. Estou bem graças a Deus.”
O futuro chefe do GSI, general Augusto Heleno, disse que Bolsonaro chegou a questionar os médicos sobre a administração de remédios para dormir. Ouviu a recomendação de que deveria repousar.
Em sua conta no Twitter, na sexta, ele havia afirmado que a equipe médica lhe recomendou repouso.
Bolsonaro voltou ao Twitter no sábado confirmar que teve dificuldades para dormir e estava cansado com a agenda dos últimos dias em Brasília, que considerou extensa.
O presidente eleito também declarou que a cirurgia para retirada da bolsa de colostomia deve ser realizada após o Fórum Econômico Mundial, entre os dias 22 e 25 de janeiro em Davos (Suíça).
Contudo, não deixou claro o motivo da mudança. O procedimento estava previsto para dezembro, mas por decisão médica foi adiado para janeiro.
“Devo passar na quinta-feira pelo hospital novamente e tratarei desse assunto. Se tiver em condições agora, opero agora. Gostaria de não ficar uma semana baixado [afastado] depois de janeiro”, afirmou ele.
No evento em Pirassununga estavam o ministro do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli; o deputado federal, e senador eleito, Major Olímpio, e o Ministro da Defesa, general Joaquim Silva e Luna.
Na manhã deste sábado (8), Jair Bolsonaro presenciou a formatura de 228 aspirantes que serão declarados guardas-marinha e receberão "suas espadas, símbolo do Oficial de Marinha, após quatro anos de formação acadêmica e militar-naval", diz assessoria da Escola Naval.
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