Após quatro anos do governo de Jair Bolsonaro (PL) e das eleições polarizadas de 2022, o futuro do bolsonarismo e da extrema direita no país é tema de uma nova série que a Folha.
Foram publicadas duas reportagens sobre o tema a cada semana, todas na página especial O Futuro do Bolsonarismo. Os textos, exclusivos para assinantes, também estão disponíveis em um ebook (clique aqui para fazer o download).
Reportagens e entrevistas discutem impactos no Congresso, desdobramentos da oposição ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), efeitos nas redes sociais e rumos da liderança desse movimento com a derrota eleitoral de Bolsonaro.
A série "O Futuro do Bolsonarismo" também mostra, por exemplo, os reflexos para o Brasil da direita americana pós-Donald Trump.
Os primeiros dias de governo Lula foram marcados pelos ataques golpistas às sedes dos três Poderes. O movimento se assemelhou à invasão do Capitólio americano em 2021, quando apoiadores de Trump, derrotado nas eleições, depredaram o local.
Bolsonaro nos Estados Unidos desde o fim de 2022. Viajou antes do fim de seu mandato e da posse de Lula e, rompendo a tradição democrática, não passou a faixa ao presidente eleito.
No entanto, afirmou que voltará ao país para liderar a oposição ao petista —e sua ausência já é alvo de críticas de então aliados.
O ex-mandatário é alvo de 16 ações de investigação no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) que podem torná-lo inelegível. Duas delas têm como objeto os ataques ao processo eleitoral e às urnas.
Agora, o caso das joias enviadas como presente do governo da Arábia Saudita para Bolsonaro ampliou o entendimento entre aliados de que sua imagem deve ser abalada.
Em 2021, comitiva do governo Bolsonaro tentou trazer de forma ilegal para o Brasil um conjunto de joias e relógio avaliado em cerca de R$ 16,5 milhões, que foi apreendido pela Receita. Outro pacote, não interceptado pelos auditores fiscais e também da marca de luxo Chopard, foi entregue à Presidência em novembro passado para compor o arquivo pessoal do ex-presidente.
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