Descrição de chapéu STF Folhajus

Festa de posse no STF tem Barroso no palco com Diogo Nogueira e ingresso a R$ 500

Evento foi organizado pela AMB e teve a presença de ministros, advogados, procuradores e jornalistas

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Brasília

Com presença de ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) e de outros integrantes do Judiciário, o coquetel de posse de Luís Roberto Barroso como presidente da corte teve ingressos a R$ 500.

Organizada pela AMB (Associação dos Magistrados Brasileiros), o evento com atrações musicais reuniu advogados, membros do Ministério Público, políticos e jornalistas em uma casa de festas em Brasília.

Foram 1.200 convidados. Até as 23h desta quinta-feira (28), havia 900 pessoas no local.

Salão de festas onde ocorre o coquetel em homenagem ao novo presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Luís Roberto Barroso
Salão de festas onde ocorre o coquetel em homenagem ao novo presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Luís Roberto Barroso - José Marques - 28.set.23/Folhapress

Além de Barroso e de Edson Fachin (empossado vice-presidente do Supremo), os ministros Alexandre de Moraes, Cristiano Zanin, Dias Toffoli, Kassio Nunes Marques e Gilmar Mendes participaram da festa.

O concorrido coquetel de posse começou com um show de uma banda de axé. Barroso e os outros ministros circulavam no local tietados pelos demais convidados.

O próprio Barroso chegou a subir ao palco durante apresentação do sambista Diogo Nogueira. O músico foi apresentado pelo ministro como um dos grandes nomes da música popular brasileira e "querido amigo".

Depois, na apresentação de outra banda, o ministro cantou a música "Evidências", que ficou famosa na interpretação de Chitãozinho e Xororó.

Mais cedo, na cerimônia de posse no plenário do STF, o hino nacional foi interpretado por Maria Bethânia.

A apresentadora Fátima Bernardes foi ao coquetel com o namorado, o deputado Túlio Gadelha (Rede-PE). Antes, ela também esteve na cerimônia de posse do ministro.

Apesar do preço do ingresso, parte dos convidados não precisou pagar.

Barroso sucede a ministra Rosa Weber na presidência do Supremo. Na próxima segunda (2) ela completa 75 anos, idade limite para a aposentadoria de magistrados. A previsão é de que o ministro fique até 2025 na presidência da corte.

Em seu discurso de posse mais cedo no plenário do STF, Barroso fez acenos a militares e a minorias e pregou a harmonia entre os Poderes. A fala ocorreu em um momento de pressão do Legislativo sobre a corte.

Barroso afirmou ainda que as Forças Armadas não sucumbiram ao golpismo, rebateu a ideia de "ativismo do Judiciário" e defendeu uma pauta progressista, embora tenha rejeitado esse rótulo, dizendo que são "causas da humanidade".

A cerimônia de posse contou com a presença do presidente Lula (PT) e dos presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado, respectivamente Arthur Lira (PP-AL) e Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Essas autoridades não participaram do jantar organizado pela AMB.

A associação tem tradição de organizar recepções para ocasiões em que ministros do Supremo tomam posse na corte ou na presidência do tribunal.

Em agosto, a AMB organizou a festa em homenagem a Zanin, o ministro mais recente no STF. Assim como na atual ocasião, os convites custaram R$ 500.

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