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Em SP, candidatos prometem ampliação de políticas voltadas para a população LGBT

Dos cinco principais candidatos à Prefeitura de São Paulo, três trazem em seus programas de governo propostas de políticas voltadas para a população LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, transexuais e transgêneros).

Fernando Haddad (PT), cuja gestão instituiu programas como o Transcidadania, que oferece bolsas para travestis completarem a educação básica e inaugurou o primeiro centro de acolhida destinado especificamente para a população LGBT, traz propostas genéricas, como "promover ações que dêem visibilidade às pautas e alcancem resultados efetivos".

O programa do atual prefeito diz ainda que pretende "continuar e aprimorar" as ações existentes voltadas para minorias —o mesmo que o líder das pequisas, João Doria (PSDB), cujas promessas com relação à população LGBT são a ampliação dos programas criados por Haddad.

Segundo o programa de governo do tucano, disponibilizado, como os outros, no site do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), uma eventual gestão sua pretende "ampliar o Programa Transcidadania, com o objetivo de reduzir a evasão escolar e promover a reinserção desta população no mercado de trabalho".

De acordo com Toni Reis, secretário de educação da ABGLT (Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais), o programa da gestão petista é um marco. "É uma questão de dar oportunidade e de humanizar esse segmento", afirma ele.

Reis diz que as políticas devem ser voltadas para a educação de servidores públicos na área da saúde e da educação, para "acolher essa população". Propostas do tipo aparecem nos programas de Luiza Erundina (PSOL) e Haddad.

A deputada é a candidata cujo programa mais cita a sigla LGBT —24 vezes nas 36 páginas do documento. Além da manutenção de programas como o Transcidadania, Erundina propõe a criação de cotas para travestis e transexuais em serviços públicos municipais, e a criação de uma "feira mensal da comunidade LGBT".

Já os candidatos Celso Russomanno (PRB) e Marta Suplicy (PMDB), não trazem em seus programas propostas específicas para populações LGBT. No caso da senadora, o programa possui um setor de "políticas de inclusão e igualdade", que lista propostas voltadas para mulheres, negros e pessoas com deficiência.

"É preciso ter a política geral, mas também voltadas para as especifidades", afirma Reis. "Uma cidade tem que ser respeitada por como ela trata as suas minorias, porque são elas que mais precisam dos serviços do Estado."

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