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17/10/2012 - 10h02

Mais de um terço dos brasileiros não vive no município em que nasceu

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DENISE MENCHEN
DO RIO

Dados do Censo 2010 divulgados nesta quarta-feira pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) mostram que, naquele ano, 35,4% da população brasileira residia em um município distinto daquele em que nasceu. Já a parcela que morava em outra Unidade da Federação chegava a 14,5%, e em outra região do país, a 9,4%.

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As migrações internas, porém, perderam força no país nos dez anos que antecederam o censo. Nesse período, 11.316.720 pessoas trocaram de Estado de residência. Na década anterior, foram 9.909.119. A redução pode ter sido motivada pela melhoria das condições de vida e a diminuição das disparidades regionais.

Segundo dados da pesquisa, a região que mais manda migrantes para as demais é o Nordeste, de onde saíram 53,6% das pessoas que em 2010 viviam em regiões distintas daquela em que nasceram. Já o Sudeste foi adotado como novo lar por 49,1% dos migrantes inter-regionais brasileiros.

Em números absolutos, os Estados que mais recebem são São Paulo (8 milhões), Rio de Janeiro (2,1 milhões), Paraná (1,7 milhão) e Goiás (1,6 milhão). Alguns deles aparecem também na lista dos estados que mais mandam gente para outras localidades, encabeçada por Minas Gerais (3,6 milhão), Bahia (3,1 milhão), São Paulo (2,4 milhão) e Paraná (2,2 milhão).

Proporcionalmente, porém, o Centro-Oeste é a região do país com maior parcela de habitantes oriundos de outras regiões. No total, 27,5% dos moradores são naturais de outras localidades. Em seguida vem o Norte, com 14,7%, e o Sudeste, com 11%.

Editoria de arte/Folhapress
 

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