Corpos de vítimas de atirador chegam ao IML do Rio
Os corpos do atirador Wellington Menezes de Oliveira, 23, e de oito meninas e um menino que morreram durante a invasão de Oliveira na escola municipal Tasso da Silveira, em Realengo, na zona oeste do Rio, chegaram ao IML (Instituto Médico Legal) do Rio na tarde desta quinta-feira.
Veja galeria de fotos da escola
Indignado, pai questiona segurança de escola
Em carta, atirador fala em perdão de Deus; 11 alunos morreram
Ministra promete trabalho 'incansável' para evitar nova tragédia
Parentes e vítimas de ataque recebem apoio psicológico
Veja os maiores ataques em escolas pelo mundo
Leia cobertura completa sobre o crime
Segundo o diretor da Polícia Técnica Científica do Estado, Sérgio Henriques, o instituto ainda aguardava os corpos de duas meninas --uma que morreu no hospital de Saracuruna e outra no HCPM (Hospital Central da Polícia Militar).
Henriques afirmou que o IML "não está medindo esforços "para liberar todos os corpos ainda hoje.
Os parentes de todas as vítimas --menos do atirador-- estão no local.
Ana Paula Sampaio de Oliveira, tia de Karine Lorraine Chagas de Oliveira, 14, --uma das alunas mortas--, afirmou que a família está muita abalada com a tragédia.
"Eu vi pela TV o que aconteceu e avisei minha mãe, que cuidava da Karine, ela foi correndo para a escola para saber informações porque o celular da Karine não estava funcionando. Na escola, pediram para ela ir ao hospital e lá ela soube da morte", disse Ana Paula.
A tia de Karine disse que a sobrinha tinha acabado de se matricular nas aulas de atletismo da escola militar de Sulacap, na zona norte do Rio. "Ela estava muito feliz, só pensava em ser atleta e estava muito porque para se manter nessa escola tem que tirar notas altas. Agora o sonho foi interrompido."
Arquivo Pessoal | ||
Karine Lorraine Chagas de Oliveira, 14, morreu durante a invasão do atirador na escola do Rio |
O crime ocorreu por volta das 8h, quando Wellington Menezes de Oliveira, 23, ex-aluno da escola entrou no local e iniciou os disparos.
Inicialmente, a polícia informou que ele entrou na escola dizendo que daria uma palestra. No entanto, mais tarde, o governador Sérgio Cabral (PMDB) disse que ele havia solicitado um histórico escolar.
Durante os ataques, uma professora fez com que alguns alunos deixassem a unidade para pedirem ajuda, afirmou o governador Sérgio Cabral (PMDB). Próxima a escola, dois alunos --que estavam feridos-- pediram ajuda a um carros da Polícia Militar.
As duas crianças foram socorridas e o PM Marcio Alves foi ao local. O sargento baleou o suspeito durante os ataques. Já no chão, o rapaz se matou. Cabral chegou a agradecer a ação do policial e afirmou que a tragédia poderia ter sido muito pior.
O governador Sérgio Cabral (PMDB) decretou luto oficial de sete dias no Estado do Rio de Janeiro.
Marcelo Sayao/Efe | ||
Parentes de vítimas se abraçam em frente a hospital após alunos serem baleados na zona oeste do Rio |
Livraria da Folha
- Box de DVD reúne dupla de clássicos de Andrei Tarkóvski
- Como atingir alta performance por meio da autorresponsabilidade
- 'Fluxos em Cadeia' analisa funcionamento e cotidiano do sistema penitenciário
- Livro analisa comunicações políticas entre Portugal, Brasil e Angola
- Livro traz mais de cem receitas de saladas que promovem saciedade
Acompanhe toda a cobertura dos blocos, festas e desfiles do Carnaval 2018, desde os preparativos
Tire as dúvidas sobre formas de contaminação, principais sintomas e o processo de imunização
Folha usa ferramenta on-line para acompanhar 118 promessas feitas por Doria em campanha