Mulher é encontrada em mala em São Paulo; relembre casos parecidos
O corpo esquartejado de uma mulher foi encontrado dentro de uma mala na madrugada deste sábado (12) em São Paulo.
Em 1928, corpo achado em mala abalou o país
De acordo com informações da Polícia Civil, a mala foi deixada em frente a um escritório de advocacia, na zona leste. A vítima tinha cerca de 25 anos e cabelos ruivos tingidos, mas ainda não foi oficialmente identificada.
Relembre casos parecidos:
Crime da mala - Em 1928, o imigrante italiano Giuseppe Pistone assassinou a mulher, Maria Fea, também italiana, e ocultou o corpo em uma mala, que despachou de navio para Marselha, na França.
Ao ser içada a bordo, no porto de Santos, a mala rompeu-se. Foi o cheiro pútrido que denunciou o homicídio. Pistone cumpriu 20 anos de cadeia.
02.fev.2003/Folha Imagem |
Médico Farah Jorge Farah, acusado de matar e esquartejar uma mulher |
Farah Jorge Farah- O ex-cirurgião Farah Jorge Farah foi condenado pela Justiça a 13 anos de prisão após ter matado e esquartejado Maria do Carmo Alves, 45, uma paciente com quem ele teve relacionamento amoroso.
Em 2008, ele foi considerado culpado por unanimidade pelos jurados do 2º Tribunal do Júri do Fórum de Santana pelos crimes de assassinato e ocultação de cadáver.
O crime aconteceu em maio de 2007. À época do crime, a polícia informou que Farah usou um bisturi e pinças para dissecar o corpo de Alves e retirar a pele de parte do rosto, tórax e pontas dos dedos das mãos e pés.
No julgamento, os advogados de Farah defenderam a tese de legítima defesa, argumentando que o ex-médico era ameaçado pela vítima.
Estudante britânica - Em julho de 2008, a britânica Cara Marie Burke, 17, foi morta a facadas e teve o corpo esquartejado na cidade de Goiânia (GO).
Reprodução/Orkut |
A britânica Cara Marie Burke, 17, morta a facadas em Goiânia (GO); defesa do réu alega que ele tenha distúrbios psicológicos |
O tronco da adolescente foi encontrado em uma mala às margens de um rio da cidade e a cabeça em saco plástico na região do ribeirão Sozinha, em Bonfinópolis (GO).
Mohammed Dali Carvalho dos Santos, 20, foi indiciado pelo crime e também um amigo dele, Cristiano Cardoso da Silva, 27. Para a polícia, ele se omitiu ao emprestar o carro para que o acusado escondesse o corpo esquartejado.
Mohammed e Cara se conheceram em Londres, na Inglaterra, onde mora a mãe dela, e chegaram a morar juntos em Goiânia. Segundo a polícia, Cara foi morta no apartamento dele.
Após esquartejar o corpo, ele teria fotografado a vítima com a câmera de seu telefone celular. A defesa de Mohammed disse que ele cometeu o crime sob efeito de drogas.
Bragança Paulista - Em maio de 2012, moradores de Bragança Paulista (a 85 km de São Paulo) acionaram a polícia por causa de uma mala que boiava no lago do Orfeu, no Jardim Europa, área nobre da cidade.
Ao chegar ao local, a polícia encontrou os braços, as pernas e a cabeça dentro da mala. Outra mala contendo o tórax da jovem foi achado em um matagal próximo ao lago na tarde do mesmo dia. A adolescente Renata Monteiro da Silva, 15, foi reconhecida por seus pais.
Investigações concluíram que um casal matou a garota para ficar com o filho recém-nascido dela. A mulher foi de ônibus com a criança para o Rio Grande do Norte e que seu namorado teria ficado e matado Renata, após a jovem ter negado entregar o bebê para eles.
A avó da suspeita, porém, que mora em Natal (RN), teria suspeitado quando a neta chegou com uma criança. Ela ligou para a mãe da suspeita, que entrou em contato com o pai de Renata --a polícia não informou o grau de ligação entre eles. Ele foi até a cidade nordestina e encontrou a criança.
Caso Matsunaga - O assassinato do executivo ocorreu em junho de 2012, na noite em que Elize Matsunaga, 30, voltou de uma viagem ao Paraná com a filha e a babá. Nos três dias em que ela esteve viajando, um detetive particular seguiu o executivo Marcos Matsunaga e o flagrou com uma garota de programa.
Elize disse aos policiais que, após balear o marido com a arma que ganhou dele, arrastou o corpo para o banheiro de um dos quartos da casa, esperou algumas horas e começou a cortá-lo com uma faca.
Após atirar no marido, Elize --que é bacharel em direito e tem formação técnica em enfermagem-- disse que esperou cerca de dez horas o corpo esfriar para evitar um sangramento maior da vítima. Depois, colocou o corpo em sacos plásticos e os jogou em um terreno baldio em Cotia, na Grande São Paulo.
Ela afirmou também que se desfez do corpo no mesmo dia --disse que costumava passar pela região a caminho de um sítio em Ibiúna
Na presença de seu advogado, Luciano Santoro, Elize contou que demorou cerca de quatro horas para esquartejar o marido. Depois, limpou o banheiro para evitar rastros.
A filha do casal, de um ano, estava no apartamento na hora do crime. Elize e Matsunaga se casaram em 2010.
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