IPM recorre à Justiça para impedir protestos de sindicalistas
A direção do IPM (Instituto de Previdência dos Municipiários) de Ribeirão Preto entrou com uma ação na Justiça para tentar impedir novos protestos de sindicalistas e aposentado, que reivindicam o pagamento de adicionais pelo instituto referentes a acordos salariais.
O processo foi distribuído na tarde desta terça-feira (2) para a 1ª Vara da Fazenda Pública. Ainda não houve decisão. Em retaliação, a direção dos sindicatos dos servidores da Prefeitura de Ribeirão Preto ameaça greve geral do funcionalismo. A decisão deve ser anunciada nesta quarta-feira (3).
O instituto propôs uma ação de interdito proibitório, usada para impedir ameaça de perturbação. Segundo a assessoria da prefeitura, a decisão do IPM de recorrer à Justiça não teve o aval da prefeita Dárcy Vera (PSD).
Na semana passada, o sindicato e aposentados protestaram em frente ao IPM e fecharam a sede para exigir o pagamento de acordos judiciais. Na negociação o sindicato pediu a exoneração do superintendente do IPM, Luiz Carlos Teixeira, o que não ocorreu até o momento.
"O superintendente quer impedir que a gente se aproxime, que a gente entre no IPM ou faça protestos", diz o presidente do sindicato, Wagner Rodrigues. Ele disse, entretanto, não saber o conteúdo do pedido.
Procurada, a Prefeitura de Ribeirão Preto disse desconhecer o teor do processo, uma vez que não partiu de seu departamento jurídico.
Teixeira não foi localizado na noite de terça-feira (2) para comentar a ação.
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