Cielo vira em 1º, mas termina 100 m livre na 6ª colocação
O brasileiro Cesar Cielo ficou fora do pódio dos 100 m livre dos Jogos Olímpicos de Londres. Ele completou a prova na sexta colocação, com o tempo de 47s92.
O americano Nathan Adrian conquistou a medalha de ouro em 47s52. Com 47s53, o australiano James Magnussen levou a prata, enquanto o bronze ficou com o canadense Brend Hayden, que cravou 47s80.
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Ettore Ferrari/Efe | ||
Cesar Cielo depois de acabar em sexto lugar nos 100 m livre nos Jogos de Londres |
O francês Yannick Angel e o holandês Sebastiaan Verschuren também terminaram na frente do brasileiro.
Em 2009, em Roma, Cielo estabeleceu o recorde mundial da prova, 46s91. Ele havia se classificado para brigar pelo ouro com o quinto melhor tempo da semifinal (48s17, até então seu melhor tempo no ano). O mais veloz tinha sido Magnussen, com 47s63, enquanto Adrian fez 47s97 --os únicos abaixo dos 48s.
Magnussen chegou a Londres com o melhor tempo do ano (47s10).
Bronze nesta prova em Pequim-2008, o nadador brasileiro fez o melhor tempo nos primeiros 50m. Marcou 22s60 contra 22s64 de Adrian. Na segunda metade, porém, fez em 25s32.
Cielo amargou maus resultados nos 100 m livre nos últimos dois anos, após ser campeão mundial e quebrar o recorde da prova na temporada de 2009. Ele chegou a Londres com apenas o sétimo melhor tempo do ano (48s28).
No ano passado, Cielo passou por um controverso caso de doping por diurético.
Ele e outros três nadadores foram flagrados com o diurético furosemida, que pode ser usado para mascarar o uso de substâncias proibidas. Eles alegaram ter tomado um suplemento contaminado por farmácia de Santa Bárbara d'Oeste (SP).
A CBDA (Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos) deu apenas uma advertência aos atletas.
Outros casos envolvendo a mesma substância tiveram sentença diferente. A nadadora Daynara de Paula, por exemplo, alegou ter tomado suplemento contaminado e foi suspensa por seis meses.
A Fina (Federação Internacional de Natação) discordou e recorreu à CAS (Corte de Arbitragem do Esporte). Queria três meses de suspensão.
Cielo contratou para sua defesa o americano Howard Jacobs, que trabalhou com nomes como Marion Jones, envolvida no maior escândalo de doping do atletismo.
Após audiência realizada com urgência em Xangai, a CAS ratificou a advertência a Cielo, Henrique Barbosa e Nicholas Santos --Vinícius Waked, que era reincidente, foi suspenso por um ano.
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