Brasileiras ficam de fora do pódio na São Silvestre, e jejum aumenta
O pessimismo das brasileiras na véspera da prova se confirmou: as africanas dominaram o pódio.
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A queniana Maurine Kipchumba, 24, contratada pelo Cruzeiro especificamente para a prova, venceu em 51min42s, subindo para seis anos o jejum de vitórias das brasileiras.
Maurine venceu a Volta da Pampulha deste ano e liderou a prova de ontem desde o quilômetro dez. "Eu não esperava vencer, mas a temperatura estava muito boa, nem muito alta nem muito baixa, e isso ajudou muito", contou.
O restante do pódio foi formado por duas atletas da Tanzânia, outra queniana e uma da Etiópia.
Mas uma mineira de 23 anos sorria como se tivesse vencido a São Silvestre. Tatiele de Carvalho, que correu a prova pela quarta vez, foi a brasileira mais bem colocada: sexta.
"Minha meta era ser a primeira brasileira, depois, tentei ficar entre as cinco primeiras. No ano passado, cheguei em 17º. Melhorei bem, né?", disse Tatiele, que fez o trajeto em 54min10s e corre profissionalmente há cinco anos.
Maria Zeferina Baldaia e Marily dos Santos, duas das brasileiras mais cotadas, não chegaram entre as dez primeiras --os resultados totais ainda não foram divulgados.
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