Ferrari liga alerta após mais uma corrida sem pódio e crítica aberta de Alonso
Após duas corridas seguidas sem colocar um de seus pilotos no pódio, o que não acontecia há um ano, a Ferrari ligou o sinal de alerta.
O quinto lugar de Fernando Alonso e o oitavo de Felipe Massa, no domingo, no GP da Hungria, vencido por Lewis Hamilton, da Mercedes, não foram suficientes para tirar o time da terceira posição no campeonato de construtores.
Mais que isso, deixaram clara a queda de rendimento da escuderia de Maranello no segundo quarto desta temporada da F-1. Nas primeiras cinco corridas do ano, a Ferrari amealhou 117 pontos. Nas últimas cinco, este número caiu em 40 pontos.
- Após críticas de Alonso, Ferrari contrata novo diretor responsável por chassis
- Foi um bom resultado, diz Massa após 8ª colocação na Hungria
- FIA multa Ferrari em R$ 45 mil por acerto errado no carro de Alonso
Alonso conquistou 11 pontos a menos no segundo quarto: 72 contra 61. Já Massa anotou 29 a menos: 45 contra 16.
"Não sabemos ao certo o motivo da nossa queda de rendimento. Precisamos entender o que está acontecendo reagir o mais rapidamente possível", afirmou Stefano Domenicali, chefe do time.
E, apesar de ter quase quatro semanas de folga até a próxima etapa do Mundial, o GP da Bélgica, no dia 25 de agosto, e de as fábricas terem de ficar fechadas por duas semanas, obrigatoriamente, a escuderia italiana já tem um plano de ação para tentar reverter a situação na segunda metade do campeonato.
"Já fizemos um programa para quando chegarmos a Spa-Francorchamps e espero que a gente consiga colocar tudo em prática, pois não queremos ficar aqui fazendo comentários negativos via imprensa, pois isso não vai ajudar ninguém a trabalhar", disse Domenicali, em resposta às críticas que Alonso fez nos últimos dias na Hungria.
No domingo, após chegar em quinto e cair para a terceira posição no Mundial de Pilotos, que é liderado por Sebastian Vettel, o piloto espanhol disse que o problema da Ferrari não estava em quem trabalha na pista e sim do grupo técnico da escuderia.
"Nós que estamos aqui, pilotos, mecânicos e engenheiros, temos tirado o máximo deste carro e acredito que estamos fazendo um trabalho bastante aceitável com o que temos", cutucou Alonso, que soma 39 pontos a menos que Vettel na classificação.
"O que esperamos e precisamos agora é ter nas mãos um carro mais forte e competitivo e que nos coloque em condições de lutar por pódios e vitórias nas nove corridas que faltam para o fim do campeonato", completou o ferrarista, que não vence uma prova desde o GP da Espanha, no começo de maio. "Talvez a gente esteja precisando de um toque mágico."
Livraria da Folha
- Box de DVD reúne dupla de clássicos de Andrei Tarkóvski
- Como atingir alta performance por meio da autorresponsabilidade
- 'Fluxos em Cadeia' analisa funcionamento e cotidiano do sistema penitenciário
- Livro analisa comunicações políticas entre Portugal, Brasil e Angola
- Livro traz mais de cem receitas de saladas que promovem saciedade