Acusado de corrupção, presidente da Traffic nos EUA se declara inocente
O presidente da Traffic USA (braço norte-americano da Traffic), Aaron Davidson, manifestou nesta sexta-feira (29) ser inocente das acusações de conspiração, fraude financeira e lavagem de dinheiro relacionadas ao escândalo de corrupção da Fifa. O executivo de marketing esportivo se manifestou através de seu advogado, que leu um documento em uma corte federal em Nova York.
Dessa forma, o empresário se tornou o primeiro indiciado a se pronunciar na Justiça americana desde a divulgação do caso, na quarta-feira (27).
Davidson está entre os 14 nomes acusados de pagamento ou recebimento de propinas para a exploração comercial dos direitos de transmissão e de marketing de competições de futebol.
De acordo com as autoridades norte-americanas, as eliminatórias da Copa do Mundo da Concacaf, a Copa América, a Taça Libertadores e a Copa do Brasil estão entre os campeonatos envolvidos no esquema.
O ex-presidente da CBF José Maria Marin, 83, e outros seis dirigentes da Fifa foram detidos nesta quarta pela polícia suíça, a pedido das autoridades dos Estados Unidos. O cartola brasileiro deixou o comando da entidade que dirige o futebol brasileiro em abril. Seu substituto é Marco Polo Del Nero.
Proprietário da Traffic, J. Hawilla, 71, vive em liberdade nos Estados Unidos. O empresário fez acordo com a Justiça norte-americana e vai devolver US$ 151 milhões (pouco mais de R$ 475 milhões) ao confessar extorsão, fraude eletrônica, lavagem de dinheiro e obstrução da justiça.
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