Blatter diz que não pretende voltar ao futebol e defende xeque do Bahrein
Às vésperas de conhecer o seu sucessor no comando da Fifa, o suíço Joseph Blatter não pensa em voltar ao meio do futebol.
Em entrevista ao jornal "The New York Times", ele disse que, independente dos seis anos de suspensão impostos pela entidade, não pretende ser mais do que um espectador do esporte: "Já chega".
A punição original, de oito anos, por "conflito de interesses" e "gestão desleal", foi reduzida para seis nesta semana.
Por outro lado, o cartola se mostrou satisfeito por ter entrado para a história do futebol. "Eu sempre serei um presidente", afirmou.
Blatter também declarou que "todo dia é uma festa", mesmo sob acusações de corrupção no comando da Fifa. "Eu sou um homem feliz. Às vezes triste, sim, mas eu sou um homem feliz".
Para o dirigente, ele foi tratado como "o último dos gangsteres do mundo" pelas autoridades suíças.
Sem declarar apoio a nenhum dos candidatos à presidência da Fifa, ele defendeu o xeque do Bahrein Salman bin Ebrahim al-Khalifa, acusado por entidades de direitos humanos de perseguir atletas que participaram de atos pela democracia em 2011.
"Seu país é um reino, então é diferente", afirmou Blatter, que questionou se os países europeus são "tão limpos com os direitos humanos" e citou a Bíblia para dizer que não julgaria o presidente da Confederação de Futebol da Ásia.
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