Candidatos à presidência da Fifa fazem promessas que exigem gastos altos
Eles prometem limpar a Fifa, mas aproveitaram os últimos dias em promessas milionárias aos eleitores.
O xeque Salman bin al-Khalifa anunciou que pretende contratar dois grandes salários do futebol mundial para trabalhar na entidade.
O candidato do Bahrein, país vizinho do Qatar no Oriente Médio, quer contar com o trabalho do presidente da Liga Inglesa, Richard Scudamore, para cuidar das finanças da entidade.
Já a parte esportiva seria comandada por Alex Ferguson, o lendário treinador escocês que treinou o Manchester United entre 1986 e 2013. Ferguson só aceitaria deixar a aposentadoria em troca de uma proposta milionária.
O xeque já declarou que vai abrir mão do seu salário na Fifa e não revela quando está gastando na campanha.
Candidatos à presidência da Fifa
Caso vença, Al-Khalifa será o primeiro árabe a comandar a Fifa. Nos últimos dias, a candidatura dele cresceu. Tem o apoio da maioria dos asiáticos e fechou neste mês um acordo com os africanos, o maior colégio eleitoral, continente com 54 votos. A Ásia tem 46 eleitores.
Já o suíço Gianni Infantino, tem a maioria dos votos da Europa (53). Os demais continentes estão divididos. A América do Sul (10 votos) anunciou apoio ao suíço, mas não deve votar em peso no secretário-geral da Uefa.
Infantino pretende aumentar ainda mais os gastos para organizar a Copa. Para seduzir os eleitores, disse que vai lutar para o Mundial de 2026 ter 40 seleções. O Mundial da Rússia em 2018 terá 32 times.
Nesta quinta (dia 25), os candidatos participaram de várias reuniões com os eleitores. Apontado como a terceira via, o príncipe Ali bin al-Hussein, da Jordânia, prometeu contratar Kofi Annan, ex-secretário-geral da ONU, para comandar a Fifa.
Ele foi o único dos candidatos a prometer deixar a entidade após o final do primeiro mandato.
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