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05/10/2010 - 14h07

Palmeiras contesta punição a Felipão e promete recorrer

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DE SÃO PAULO

O Palmeiras afirmou nesta terça-feira que vai recorrer da punição imposta pelo STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) ao treinador Luiz Felipe Scolari. Na segunda-feira, Felipão foi suspenso pelo órgão por duas partidas pela sua expulsão no clássico contra o São Paulo --derrota por 2 a 0--, em jogo realizado dia 19 de setembro.

Com a suspensão, o técnico palmeirense, que não compareceu ao julgamento, não poderá dirigir a equipe nos jogos contra o Avaí, na quinta-feira, no Pacaembu, e diante do Botafogo, no domingo, no Engenhão.

FERNANDO SANTOS/FOLHAPRESS
Felipão não poderá dirigir a equipe nos jogos contra o Avaí e Botafogo
Felipão não poderá dirigir o Palmeiras nos jogos contra o Avaí e Botafogo

"De uma forma geral, o julgamento foi muito estranho e não transcorreu de forma técnica. Estranhamos bastante o fato de o STJD não ter aceitado nossa prova de áudio. Era a prova mais eficaz e contundente da defesa. Considerando que se tratava de uma suposta infração cometida verbalmente, a prova de áudio era essencial para comprovar a inexistência da infração. Trata-se de um claro cerceamento de defesa, que leva à nulidade do julgamento", afirmou o advogado do departamento jurídico de futebol, André Sica, que esteve no Rio de Janeiro ao lado do advogado de defesa do clube, José Mauro Couto de Assis Filho.

"Não é comum o rigor com que o STJD julgou o Felipão. A grande maioria dos técnicos, na mesma situação, são absolvidos ou levam penas mais brandas. O STJD também desconsiderou a primariedade do Felipão, que serve como atenuante, e aplicou a pena como se o técnico fosse reincidente. Vamos mover os reforços que estiveram ao nosso alcance e recorrer dessa decisão", acrescentou.

O árbitro do clássico contra o São Paulo, José Henrique de Carvalho relatou na súmula que 'Aos 23 minutos do 1º tempo, fui informado pelo assistente nº 1, Sr. Emerson Augusto de Carvalho, que o Sr. Felipe Scolari, proferiu-me as seguintes palavras: 'Árbitro de m..., não consegue colocar a barreira no lugar1', de imediato o expulsei. Acrescento ainda que o referido treinador já tinha sido advertido pelo mesmo assistente nº 1, por excesso de reclamações, de acordo com o próprio assistente. Por derradeiro, o treinador demorou a sair do recinto por cerca de quatro minutos, não concordando com a sua expulsão'.

A expulsão no clássico foi a segunda de Felipão desde que retornou ao Brasil. Ele já havia sido expulso na vitória do Palmeiras sobre o Atlético-PR. Na oportunidade, o treinador foi denunciado pelo STJD em dois artigos do CBJD (Código Brasileiro de Justiça Desportiva): 243-F --ofender alguém em sua honra, por fato relacionado diretamente ao desporto-- e 258, º2º, II --desrespeitar os membros da equipe de arbitragem, ou reclamar desrespeitosamente contra suas decisões-- e corria o risco de ser suspenso também por até 12 partidas, além de pagar uma multa de até R$ 100 mil.

Na ocasião, Felipão foi julgado e absolvido.

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