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Confusão na USP

Estudantes e funcionários da universidade reclamam da presença da polícia no campus e reivindicavam a retomada de negociações com reitoria. Protesto na terça-feira (9) terminou em confronto com a polícia.


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Comentários dos leitores
Sou morador do Distrito Federal. Mesmo assim, coloco-me contra o uso da PM para resolver questões políticas, visto que a manifestação é um ato democrático. Além disso, destaco que a maioria dos estudantes na década de 1970 se colocavam favoráveis ao regime militar, apenas um minoria resistiu ao arbítrio da ditadura. Bravos estudantes que não remeram a favor da maré. Destaca-se que muitos professores aderiram ao regime militar, logo não estranho que exista um manifesto em favor da pm no campus da USP. 24 opiniões
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Marcelo Takara (25) 19/06/2009 14h37
Marcelo Takara (25) 19/06/2009 14h37
Já fui graduando e pós-graduando da USP. Até concluir um doutorado, foram mais de dez anos frequentando a USP. Digo por experiência própria que a maioria dos estudantes da USP (diria que mais de 3/4) é contra as greves. Pergunta-se então porque essa maioria silenciosa não se manifesta... Resposta simples: estão estudando. A vida de estudante sério na USP nunca foi água com açúcar. Vários cursos possuem trabalhos semanais, semi-avaliações quinzenais, provas bimestrais. Na minha unidade (IF), por exemplo, as greves sempre foram parciais, de forma que acabávamos tendo aulas normalmente. A imensa maioria silenciosa está ocupada demais estudando, afinal, nada é de graça neste mundo. Alguém está pagando a conta da USP, nada mais justo do que honrar esse compromisso com a sociedade. 24 opiniões
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laisa forquim (1) 19/06/2009 13h29
laisa forquim (1) 19/06/2009 13h29
Olá, sou estudante da Unicamp e ontem estive presente na passeata, e foram atirados do prédio não somente ovos, mas como duas garrafas de vidro. Todos tem o direito de manifestação contra ou a favor da nossa luta, porém que se posicione de uma maneira que exerça sua posição e função de cidadão e não sendo covarde em fazer um ato como o ocorrido. É lamentável! 22 opiniões
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Cesar Tiossi (23) 19/06/2009 01h19
Cesar Tiossi (23) 19/06/2009 01h19
Provocação é levar a manifestação até uma unidade da USP que não está em greve. Se a Faculdade de Direito do Largo São Francisco estivesse acessível, o que os radicais da passeata fariam? Iriam jogar alguns alunos contra a PM e depois falar que a PM os reprime? 42 opiniões
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Djalma Lima (3) 18/06/2009 23h40
Djalma Lima (3) 18/06/2009 23h40
É duro compreender a posição do diretor da faculdade de direito. O fato que é que isso ilustra um medo por parte dele, na minha opinião. Esse é o problema. A decisão dele foi muito difícil, mas seria melhor deixar a fdusp aberta, aberta para enfrentar com coragem os desafios, na minha opnião. 14 opiniões
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Marcela Mattiuzzo (1) 18/06/2009 21h31
Marcela Mattiuzzo (1) 18/06/2009 21h31
Só uma pequeno comentário: a Faculdade de Direito ficou fechada, por ordem do diretor João Grandino Rodas, desde a manhã. Os alunos não puderam fazer provas, sendo que esse era o último dia de avaiiações.
Lembrando que isso não é uma reclamação a respeito da manifestação, só uma constatação de um fato a que não foi dada muita atenção.
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Rodrigo Marcato (215) 18/06/2009 20h27
Rodrigo Marcato (215) 18/06/2009 20h27
Olá Fernando Nunes, boa noite. Realmente legal saber que os demais alunos continuam tendo suas aulas normalmente. Como faz tempo que saí da USP acabei perdendo um pouco de contato, ainda mais depois que a minha mulher parou de dar aula no IME. O que me causa espanto é o comportamento da minoria estridente, que defende a democracia apenas para os seus e tenta calar os demais. Lembro direitinho dos alunos da arquitetura de São Carlos fazendo piquete e tentando impedir os alunos da engenharia de assistir às aulas normalmente. Abraço e bom semestre. 14 opiniões
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Luciano Filgueiras (28) 18/06/2009 18h57
Luciano Filgueiras (28) 18/06/2009 18h57
Bem sugestivo o título: "Confusão na USP". As Universidades públicos, passam por uma crise de identidade sem precedente; são verdadeiros ninhos de cobras e lagartos. São altamente burocráticas, seus estatutos estão caducos, são vários sindicatos quando o patrão é o mesmo, sua autonomia é relativa e contraditória; os sevidores, que são seu alicerce não podem se candidatar a reitor ou diretor de unidade; resumindo, são verdadeiras torres de babel. São a cara de um país sem qualquer compromisso com uma educação ética, técnica e qualificada. País esse, que o Presidente nunca leu um livro, e ainda se gaba dessa façanha; país onde o STF desqualifica seu Diploma, quando sentencia que Jornalista não precisa ser diplomado em uma Universidade; onde o Presidente do Senado diz com a maior cara de pau, que o problema não é dele, mas sim do Senado, ele mesmo desmoraliza a Instittuição que preside; país que tem em seu hino "deitado eternamente em berço esplendido, por aqui chega...!. 11 opiniões
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LUIZ PAULO reis (22) 18/06/2009 18h31
LUIZ PAULO reis (22) 18/06/2009 18h31
Essa Folha está cada vez pior:
Num total de 46 diretores, 38 assinaram o manifesto e outros 9 assinaram um outro. No meu tempo dava 47... mas como vem da FSP podemos esperar de tudo, até apoiar polícia batendo em estudante dentro da universidade. E viva a ditabranda, não?
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Marisa Coan (32) 18/06/2009 18h25
Marisa Coan (32) 18/06/2009 18h25
Se os grevistas estão impedindo as pessoas de ir e vir,impedindo o acesso às salas de aula,impedindo que as pessoas assistam e dêem suas aulas,se estão quebrando alguma coisa que não é deles e sim da sociedade, que aliás paga para eles estudarem lá,neste caso é necessário sim que a polícia tome conta do lugar.
Eles podem fazer seus protestos,mas não podem fazer nada do que está escrito aí em cima.
Porque neste caso é baderna.E baderna interessa muito a certos partidos políticos e a certas pessoas,agora que está chegando a hora de se pensar em eleições.
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cesar giometti (1) 18/06/2009 18h20
cesar giometti (1) 18/06/2009 18h20
Vejo opiniões sobre a reportagem de maneira muito particular. Que há radicalizações nesses movimentos, isto há, mas também é muito difícil argumentar quando a pessoa coloca que greve é baderna, um chavão mais apropriado aos tempos da ditadura militar. Greve é um direito, e no momento, mesmo dentro das universidades existe uma dúvida quanto à forma de agir. Lutar contra o governo é uma coisa muito difícil. quem está de fora não tem idéia do que é. quem está dentro sabe todo o tipo de pressões que se sofre. O Brasil ainda engatinha na democracia, e como um povo que não tem paciência para as coisas da política, não tem noção clara do que está em jogo, como as coisas que estão ditas não representam exatamente como seremos afetados no futuro. aí, qualquer comentário baseado em censo comum é suficiente para aplacar a sensação de impotência e indignação. 5 opiniões
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Colina -SP (10) 18/06/2009 17h48
Colina -SP (10) 18/06/2009 17h48
Corrigindo: À luz das análises, o conflito que pode, às vezes, induzir e fortalecer o movimento grevista, a empregar métodos drásticos, provém de vários fatores, que dão impulso: > Uma administração com "negociatas obscuras", onde se favorece alguns, isto é, cabe lembrar do Art.37, os princípios da administração pública: "...Não praticar atos visando interesses pessoais de seus administradores(...)Toda atividade será ditada para atender aos" interesses sociais" e não se vinculará à conveniência de qualquer pessoa(...) com observância de regras morais, sem perseguições ou proteções odientas, ou ajustes de conveniência política etc." Greve, causas e conseqüências, assunto em pauta: ref ao pagto de horas extras X ( sim, faz jus pagá-las, e + jus, evitar o "bis in idem"). Conforme relatos q denunciam irregularidades dste cumprimento... E assim vai, e assim vai, a existência de uma ética injusta, e negativa, que desperta a revolta não tão "muda"! E ñ manifestar indignação, é democracia? Isso sim, é depredar o patrimônio chamado "dignidade humana" daqueles que confiam no Sistema. Mas O MAL tem remédio: A Luta social. A luta s/ "apaziguamentos", onde "uma minoria dá a face para bater" em prol da evolução de benefícios, do progresso da ciência e tecnologia p/ q SE ESTENDAM NO TODO (...) E, assim sendo, a virtude jamais homenageará a hipocrisia... 13 opiniões
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Silvio Florêncio dos Anjos (3) 18/06/2009 16h58
Silvio Florêncio dos Anjos (3) 18/06/2009 16h58
PARABÉNS ÀS UNIVERSIDADES PAULISTAS!!!!!
Chegou a hora de sairmos às ruas para mostrar a verdadeira face do PSDB paulista: DEMOCRÁTICO, MAS NEM TANTO...
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Oicaca Otaner (3) 18/06/2009 16h21
Oicaca Otaner (3) 18/06/2009 16h21
Concordo plenamente com o Sr. João Carlos Gagliardi. E mais. Os professores das universidades paulistas querem ganhar mais ? Porquê não vão dar aula em faculdades particulares que pagam melhor ? Não querem é largar a mamata.... 10 opiniões
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Luís da Velosa (800) 18/06/2009 16h15
Luís da Velosa (800) 18/06/2009 16h15
Confundir cidadãos íntegros, que exercitam o seu direito de greve, previsto no ordenamento jurídico, é um ato temerário de consequências imprevisíveis, pois, além de ferir o Estado democrático de direito, também pode criar ressentimentos que poderão se voltar contra as forças policiais e a própria segurança do Estado. Não bastou o que todos passaram por 20 anos, inclusive o governador José Serra!? Afinal, a Universidade de São Paulo tem o reconhecimento de todo o mundo, pela sua grandeza! Será interessante, com os meios de comunicação chegando às plagas mais remotas do planeta, noticiarem essa violência!? Essa é uma hora de diálogo entre os contrários. É dessa forma que se revela uma sociedade civilizada, e não, sob o jugo desmedido do arbítrio. Aí, não dá para disfarçar... 8 opiniões
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Edvaldo Dantas Jr. (3) 18/06/2009 15h26
Edvaldo Dantas Jr. (3) 18/06/2009 15h26
Não há mal algum na presença da polícia no Campus. O direito de ir e vir das pessoas deve ser respeitado, assim como o direito de greve. Coagir as pessoas a participar da greve também é violência.
Dito isso, vamos aos fatos.
O governador Serra e a reitora da USP não estão tratando os funcionários/professores/alunos grevistas como grevistas, e sim como criminosos. Uma coisa é proteger o patrimônio público e o livre trânsito das pessoas. Outra coisa é mobilizar um contingente enorme de policiais da tropa de choque para descer a porrada nos manifestantes.
Quem vê, parece que o estado de São Paulo é uma beleza, não tem violência, não tem bandido, não tem assalto, não tem tráfico. A polícia não tem o que fazer. Então manda lá pra a USP (um local onde é esperado um pouco mais de cérebro), pra descer a porrada em manifestantes, que até podem estar equivocados em suas demandas, mas que são membros da comunidade acadêmica e merecem um mínimo de respeito.
Essa é a política da educação do Serra e da reitora da USP. Educação? Não, porrada!
69 opiniões
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Alvaro Santos (3) 18/06/2009 15h07
Alvaro Santos (3) 18/06/2009 15h07
A Presença da Policia só deve estar pertubando os desordeiros,a USP é muito maior que os delinquentes que querem libertinagem ao invés de liberdade.Há muito campus universitário por ai que gostaria de ter mais agentes de segurança garantindo o direito de ir e vir das pessoas.Aqui na Bahia inclusive estão construindo grades e muros,buscando dar mais segurança aos alunos contra assaltos,etc...Espero que a grande maioria dos alunos da USP não se deixe levar pela banda podre da libertinagem...A policia não está constrangendo ninguém ,Vamos voltar as aulas e estudar 81 opiniões
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Alexandre Ricardi (1) 18/06/2009 15h00
Alexandre Ricardi (1) 18/06/2009 15h00
Respondendo a um comentário postado aqui, será que vcs já observaram quantos bares existem ao redor de qq universidade particular? Engana-se redondamente este q acha q a USP q se desvirtuou, VC é q não conhece a pauta de reivindicações e o q o governo estadual pretende fazer com a universidade pública. 30 opiniões
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Tairo Esperança (1) 18/06/2009 14h48
Tairo Esperança (1) 18/06/2009 14h48
A presença da PM no campus da USP é o ápice do desrespeito à comunidade estudantil e da indisposição para o diálogo por parte da reitoria. Na terça, os estudantes realizavam um ato pacífico, que, já no seu fim, enfrentou uma repressão absurda e desproporcional por parte da polícia (para quem não sabe, havia 150 PMs e até mesmo dois helicópteros no momento do confronto, em que foram usadas bombas de efeito moral, balas de borracha e sprays de pimenta). Somado às diversas medidas atuais da reitoria e do governo estadual, acontecimentos dessa importância não podem ser analisados à parte, como fatos isolados. Eles refletem um quadro crônico de falta de democracia e representatividade das instâncias institucionais da reitoria, que ainda elege seus representantes indiretamente pelo Conselho Universitário (não representativo sequer da classe dos professores, que possui 87% de peso na escolha) e, posteriormente, pelo governador do Estado, que escolhe dentre uma lista tríplice elaborada pelo CO. Eu, como estudante da Faculdade de Direito da USP, apoio o ato e todas as suas reivindicações: pela democracia na Universidade, diretas para reitor (o que não significa proporcionalidade estrita de votos para cada classe); pela renúncia da reitora (que já demonstrou sua incapacidade para o cargo, chamando duas vezes a polícia para resolvir reivindicações estudantis, o que não ocorria desde 68); e, principalmente, pela retirada da PM no campus (a Universidade não é caso de polícia). 25 opiniões
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Fernando Nunes (10) 18/06/2009 12h21
Fernando Nunes (10) 18/06/2009 12h21
Mais três observações e um adendo ao que o Rodrigo disse:
1. Algo bem curioso sobre as manifestações de apoio ou repúdio divulgadas: os 3 diretores de Unidades de Ensino que repudiam a ação da PM são justamente os diretores das Unidades que estão em greve: FE, FFLCH e ECA. Alguma relação entre os motivos dos piquetes com o assédio moral nas outras Unidades, como Sindicato acusa, não me parece tão absurda.
2. Tenho descoberto muitos setores de outras Unidades parcialmente parados, como Serviços de Graduação e Secretarias de Departamento, inclusive aqui na Reitoria, como o COESF e o Protocolo, mas por enquanto nada que interrompa as aulas nessas Unidades.
3. Hoje a Faculdade de Direito está fechada, o sindicato diz que pela PM, uma precaução por causa da passeata hoje, mas que é estranho é, a PM não foi convocada para agir justamente para garantir o funcionamento da Universidade e o direito de ir e vir?
Obs.: Caro Rodrigo, os outros 74% dos alunos que você diz ESTÃO assistindo às aulas, ao menos as que não são da licenciatura aqui na capital. O que eu quis foi apenas mostrar que falar que são apenas 3 Unidades em 40 com aulas paradas é relativo, a FFLCH, por exemplo, é um quinto de toda USP, como disse anteriormente, NÃO é a maioria.
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