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08/09/2008 - 07h53

Obama e McCain disputam imagem de candidato da mudança

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da France Presse, em Washington
colaboração para a Folha Online

Diante da impopularidade do presidente George W. Bush --que chega a 70%--, os candidatos à Casa Branca Barack Obama e John McCain disputam a imagem do candidato que trará uma mudança nas velhas políticas de Washington e que reanimará a economia do país.

A imagem que era central à campanha do democrata Obama agora faz parte também do discurso do republicano McCain, que luta ainda mais para se distanciar do presidente Bush a apenas oito semanas das eleições de 4 de novembro.

Neste domingo, ambos os presidenciáveis foram à televisão mostrar-se como pessoas que podem liderar uma mudança no país ou ao menos que o rival não é capaz de fazê-lo.

McCain acusou o senador por Illinois de não ter "opinião própria". "Nunca se opôs a seu partido em um tema importante, eu os contradisse em muitas oportunidades", disse o republicano a CBS.

"Creio que posso afirmar que, qualquer seja o tema, [Obama] não tem opinião própria. [...] Eu posso trazer a mudança", ressaltou o senador por Arizona, que já havia trazido o tema à sua plataforma com o discurso de quinta-feira (4), na Convenção Republicana. "A mudança está chegando", disse o senador no dia.

Em aparição na rede ABC, Obama respondeu às críticas e afirmou que McCain não representa nenhuma mudança do impopular governo de Bush --um argumento antigo da campanha democrata.

"John McCain, um bom homem com uma biografia convincente, aceitou a plataforma econômica de George Bush", disse Obama, em momentos em que a economia é um dos problemas que mais preocupa os eleitores americanos.

Obama disse ainda que os eleitores se darão conta de que na votação de 4 de novembro terão que escolher entre uma nova direção ou as desacreditas políticas republicanas.

"Se vocês gostam do que tiveram nos últimos oito anos, votarão em McCain. Se não gostam, votarão em mim", disse.

O democrata criticou também ma escolha da governadora do Alasca, Sarah Palin, para a chapa republicana. Na sua opinião, ela é mais uma evidência de que McCain trará o legado de Bush à Presidência.

"Escolheu alguém que está mais alinhada com George Bush, com Dick Cheney e com políticas que temos visto nos últimos oito anos que o próprio McCain", afirmou o senador democrata.

Vice

Até mesmo o candidato a vice-presidente democrata, Joe Biden, foi à televisão reforçar as críticas a McCain. Ele disse que a idéia de que o republicano representa mudança é uma "bobagem".

"Diga-me só uma coisa que farão em economia, política externa, impostos que signifique uma mudança", disse o companheiro de chapa de Obama.

Já Palin, que fez um bem visto discurso na convenção republicana, preferiu se manter longe das câmeras.

A governadora do Alasca, ainda sofrendo os efeitos negativos da divulgação da gravidez de sua filha adolescente, foi a única a não aparecer em programas de TV. O assessor de McCain, Mark Salter, informou que ela dará sua primeira entrevista na semana que vem, no Alasca.

Enquanto isso, uma pesquisa do "USA Today"/Gallup mostrou que a chapa republicana assumiu a liderança da disputa, com 50% das intenções de voto contra 46% dos democratas.

Comentários dos leitores
hugo chavez (262) 11/01/2010 22h49
hugo chavez (262) 11/01/2010 22h49
As "autoridades" de imigração dos eua encobriram maus-tratos a estrangeiros e falta de atendimento médico nos casos de detidos mortos na prisão nos últimos anos, denunciou o jornal "The New York Times". A informação é parte do conteúdo de documentos internos e confidenciais obtidos pela publicação e a ONG União Americana de Liberdades Civis. Ambos se acolheram a uma lei de transparência que obriga à divulgação deste tipo de informação pelo governo. Os documentos mencionam os casos de 107 estrangeiros que morreram nos centros de detenção para imigrantes desde outubro de 2003. "Certos funcionários, alguns deles ainda em postos-chave, usaram seu cargo para ocultar provas de maus-tratos, desviar a atenção da imprensa e preparar declarações públicas com desculpas, após ter obtido dados que apontavam os abusos". É mais uma da "democracia" estadounidense que vive apontando o dedo para os outros. Quanto tempo e quantas patifarias ainda faltam para que alguns reconheçam que "liberdade e democracia" são MITOS nos eua. Ali acontece todo o tipo de manipulação, tortura, conchavo, tráfico, suborno, violência, abuso, enfim, toda a sorte de patifarias. Os eua estão mergulhados no mais profundo colapso em TODOS os sentidos. Não dá mais para encobrir que eles não se diferenciam em nada de TODOS os regimes que criticam, mas, como tem o poder das armas e são totalmente influenciados pela doutrina nazi sionista racista e fascista, são os maiores e verdadeiros grandes TERRORISTAS do mundo. São os condutores das maiores mazelas nos 4 cantos e o povo estadounidense precisa recuperar o poder e realmente conseguir resgatar sua Nação. Para começar, é preciso ter presidentes de verdade e não fantoches de 2 partidos que têm os mesmos "senhores", o sionismo internacional. Vivemos um momento decisivo onde devemos apoiar a Resistência mundial e lutar para derrubar o eixo que venceu o outro eixo na 2ª guerra e construir um mundo livre voltado para o socialismo do século XXI. Não ao capitalismo e ao comunismo, duas faces da mesma moeda controladas pelos sionismo. sem opinião
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Luciano Edler Suzart (40) 09/10/2009 10h20
Luciano Edler Suzart (40) 09/10/2009 10h20
A situação é periclitante, se antigamente se concedia o Nobel da Paz a quem de algum modo, plantava a paz no mundo, hoje (dada a escassez de boa fé geral) se concede o prémio a quem não faz a guerra... Como diria o sábio Maluf: "Antes de entrar queria fazer o bem, depois que entei, o máximo que conseguí foi evitar o mal"
Só assim pra se justificar esse Nobel a Obama, ou podemos ver como um estímulo preventivo a que não use da força bélica que lhe está disponível contra novos "Afeganistões" do mundo.
1 opinião
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honório Tonial (2) 16/05/2009 21h47
honório Tonial (2) 16/05/2009 21h47
Considero ecelente vosso noticiario. Obrigado, aos 83 anos de mnha vida, 8 opiniões
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