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Vereador que chefiou campanha petista vai coordenar transição

Antonio Donato também é cotado para assumir a Secretaria de Governo da nova administração

Outros coordenadores da campanha que devem estar no governo são Simão Pedro e Chico Macena, do PT

DE SÃO PAULO

O prefeito eleito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), anunciou ontem que o vereador petista Antonio Donato vai coordenar o processo de transição com o governo Gilberto Kassab (PSD). Donato foi o coordenador-geral da campanha de Haddad.

O prefeito eleito disse que irá começar a discutir nomes de possíveis secretários na semana que vem.

Segundo coordenadores de sua campanha, o petista pretende criar um gabinete politicamente forte, aumentando o poder de aliados que trabalharão diretamente com ele.

Haddad tem como desafio acomodar no governo petistas e indicados de outros partidos aliados, além de auxiliares de sua confiança.

À aliados, disse que pode até receber indicações, mas que não bastará "carteirinha do partido" para ter vaga em sua administração.

Um dos nomes cotados para o próximo governo é o do próprio Donato, que pode ocupar a pasta de Governo.

Outros coordenadores da campanha que devem estar no governo são o deputado estadual Simão Pedro e o vereador Chico Macena, do PT.

Simão é cotado para a secretaria de Habitação, mas terá que disputar espaço com o PP do aliado Paulo Maluf, que reivindica a pasta.

Já Macena, que foi tesoureiro da campanha, não conseguiu se reeleger e é tido como certo no governo.

Para a Saúde, são citados a médica Marianne Pinotti, que concorreu à vice na chapa de Gabriel Chalita (PMDB), e o vereador Carlos Neder (PT), que colaborou com o plano de governo do petista.

Na Educação, Haddad pode nomear o secretário executivo do Ministério da Educação José Henrique Paim.

Outros auxiliares do MEC cotados para integrar o governo são Luís Fernando Massonetto, ex-secretário do ministério, e Leonardo Osvaldo Barchini Rosa, ex-chefe de gabinete de Haddad.

Entre os nomes de sua confiança estão ainda o advogado Pedro Dallari, o ex-presidente da Radiobrás Eugênio Bucci e Gustavo Vidigal, que foi secretário-executivo adjunto do Ministério da Cultura na gestão de Juca Ferreira.

Na Cultura, disputam a indicação o filósofo e colunista da Folha Vladimir Safatle e o sociólogo Ricardo Musse.

A pasta de Finanças pode ficar com o ex-ministro Nelson Machado, mas Haddad quer consultar o ministro Guido Mantega (Fazenda) sobre a nomeação.

A pasta de Esportes deve ficar com o PC do B, que pode indicar Nádia Campeão, vice de Haddad, ou o ex-ministro Orlando Silva.


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