Gerdau alerta para risco político em leilões de rodovia
O "risco político" e os pleitos para a isenção de pedágio colocam sob ameaça as concessões de rodovias federais, segundo o empresário Jorge Gerdau, membro da Câmara de Política de Gestão da Presidência da República.
O líder empresarial afirmou que o sistema de pedágio é o mais justo, pois onera apenas "a quem usa" a estrada e deve ser mantido.
O executivo participou nesta terça-feira de seminário sobre logística na Associação Comercial do Rio de Janeiro.
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Na atual rodada de licitações de rodovias a concorrência para BR-262 (MG-ES) não teve interessados. Um dos motivos, diz, foi o "risco político".
Nas mais recentes manifestações populares contra o governo, em julho, praças de cobrança foram vandalizadas em São Paulo.
No Espírito Santo, manifestantes pediram o fim da cobrança numa ponte entre Vitória e Vila Velha. Diante disso, o Estado não queria que fosse cobrado pedágio no trecho capixaba.
Para o executivo, o empresário precisa ter "segurança" de que terá o retorno do seu investimento e, nesse caso, a remuneração virá do pedágio.
Gerdau disse, porém, que as concessões, de um modo geral, não estão sob risco e que esse problema da BR-262 "faz parte do processo".
O empresário disse ainda que a presidente Dilma teve a "coragem de tomar a decisão" de levar adiante um programa de concessões e de PPPs (Parcerias Público-Privadas), que estava travado até então por questões "ideológicas".
Só com investimento privado e melhoria da gestão e governança do Estado, diz, é que o país conseguirá investir os R$ 650 bilhões necessários para atualizar todo o sistema logístico nacional --importante para tornar os produtos brasileiros mais competitivos e ampliar o potencial de crescimento do PIB brasileiro.
Segundo o diretor da EPL (Empresa de Planejamento e Logística), Heder Santos, não há até agora previsão de mudança das regras das concessões.
O que ficou acertado, diz, foi apenas oferecer uma rodovia de cada vez (e não lote de duas estradas).
Segundo ele, o objetivo é facilitar as análises e estudos dos interessados em cada uma das concessões.
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