'Tinha gente que não sabia nem o endereço', conta taxista em Boston
A remoção das pessoas que estavam na área das explosões na maratona de Boston, na segunda (15), foi dificultada pelo estado emocional delas, além do trânsito e do bloqueio de transporte público, segundo o taxista brasileiro Carlos Budrewicz, que estava no local.
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"Uma família de americanos, desesperada, não parava de brigar. O homem queria pegar umas coisas perto daqui, mas a mulher queria ir para bem longe. Eles não se entendiam. Saíam do carro, a mulher gritava e batia a porta", conta.
"Tinha gente que não sabia nem o endereço de casa. O táxis trabalharam muito quando o transporte público fechou."
O motorista, associado à rede Independent Cab, relata que também transportou feridos. "Eu peguei pessoas sangrando com estilhaços de vidro e levei para o Brigham and Women's Hospital. Peguei pessoas em pânico."
O trânsito na região onde as bombas aconteceram permanece, devido ao bloqueio de vias próximas à cena do crime.
Joana Cunha/Folhapress | ||
Carlos Budrewicz, taxista brasileiro em Boston |
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