EUA retiram parte do pessoal diplomático da embaixada da Líbia
O governo americano decidiu nesta sexta-feira retirar parte do pessoal de sua embaixada em Trípoli por razões de segurança, seguindo o caminho da Grã-Bretanha, em meio a uma das crises políticas mais graves na Líbia após a queda do regime de Muammar Gaddafi.
O Departamento de Estado confirmou hoje a "partida de funcionários da Líbia", garantindo, porém, que "a embaixada permanece aberta e em funcionamento".
As autoridades americanas justificaram a medida pela deterioração das condições de segurança na capital líbia, depois do assédio a dois ministérios por parte de grupos armados.
Em Benghazi (leste), aumenta o clima de tensão em meio à escalada de violência entre as forças de segurança líbias e as milícias armadas.
Mais cedo, o Reino Unido também anunciou sua retirada "temporária" de uma parte do pessoal de sua embaixada em Trípoli, pelas mesmas razões, explicou a Chancelaria britânica.
Há mais de cem dias, grupos de milicianos vigiam os ministérios da Justiça e das Relações Exteriores, apesar da adoção de uma polêmica lei reivindicada por eles e que excluirá da vida política aqueles que ocuparam cargos públicos durante a gestão de Gaddafi.
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