Iêmen suspende operações antiterror dos EUA em solo, diz jornal
O Iêmen retirou autorização para os Estados Unidos realizarem ações de combate ao terrorismo em solo no país, informou o "the New York Times" com base em informações fornecidas por autoridades americanas.
Segundo o jornal, o governo iemenita tomou a decisão após irritar-se com uma missão contra a rede terrorista Al Qaeda ordenada no mês passado pelo presidente americano, Donald Trump.
Imagens que supostamente mostram crianças mortas durante a troca de fogo entre militares americanos e extremistas geraram revolta no Iêmen.
O governo dos EUA diz que a missão deixou 14 radicais mortos e a considera um sucesso, embora também tenha resultado na morte de um militar do país.
O fim das operações americanas em solo iemenita é um revés para o governo Trump, que prometeu combater o terrorismo islâmico de maneira agressiva. Além de operações em solo, os EUA realizam bombardeios com drones no país.
A Al Qaeda tem no Iêmen sua filial mais perigosa, segundo o governo americano.
Nenhum dos dois países confirmou oficialmente a suspensão das missões.
Assolado por uma guerra civil, o Iêmen tem o controle de seu território fragmentado entre forças do governo, rebeldes xiitas, separatistas e extremistas da Al Qaeda.
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