Manifestações terminam em violência e deixam mais 2 mortos na Venezuela
Os protestos desta segunda-feira (15) contra o presidente Nicolás Maduro terminaram com ao menos dois mortos e dezenas de feridos.
Em diversas cidades do país, milhares de manifestantes bloquearam avenidas e ruas, dando início à sétima semana de protestos contra o governo.
A mobilização fez parte do chamado "grande plantão contra a ditadura organizado pela oposição, que consistiu no fechamento de vias, por 12 horas, em cerca de 50 pontos do país.
Em Caracas, a mobilização, que fechou a principal via da cidade, permaneceu pacífica. Fora da capital, porém, manifestantes e forças de segurança entraram em conflito.
Francisco Bruzco/Xinhua | ||
Manifestação em Caracas |
José Alviarez, 18, morreu baleado, segundo o prefeito da cidade de Palmira.
Na cidade de Valencia, localizada 150 quilômetros a oeste de Caracas, um policial foi morto durante confrontos com manifestantes.
Segundo o governador local, Francisco Ameliah, que é chavista, o agente foi atingido na cabeça por um tiro disparado por um sniper. "Setores da oposição estão coordenando a violência", afirmou.
No Estado de Carabobo, no centro do país, três oficiais foram baleados. Um deles ficou em condição crítica após ser atingido na cabeça. Em Lara, um carro atropelou três manifestantes.
Desde o início da atual onda de protestos na Venezuela, o país já registra quase 40 mortos em episódios ligados às manifestações. Cerca de 2.000 pessoas foram detidas.
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