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10/01/2008 - 02h30

Promotor e motoqueiro, eleição nos EUA, eutanásia, cana e petróleo, Lula, saúde, quadros do Masp

da Folha Online

Promotor e motoqueiro

"A carta do leitor Eugênio Barros ('Painel do Leitor' 9/1) deixa a impressão de que o autor nasceu em momento e local errados. A ele cairiam bem o chapéu, a botina e o coldre num duelo com Billy The Kid em pleno faroeste americano. Quanto ao promotor, não caberia fazer uso daquele princípio que, supomos, ele deveria respeitar, que seja, a própria a lei?"

ROBINSON RICCI (Tupã, SP)

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Eleição nos EUA

"Acho profundamente lamentável que os americanos possam ser tão ingênuos a ponto de pensarem em devolver a Casa Branca aos Clinton, casal que, ao longo de oito anos, nada fez além de se envolver em escândalos e preparar o terreno para a Presidência megalômana e belicosa de Bush, inclusive acumulando o capital que ele iria torrar em suas aventuras imperiais. Hillary na presidência certamente irá desiludir os arautos da 'ternura feminina', da qual ela, na verdade, não tem um pingo, e deverá seguir os passos do truculento e desastrado texano, com as bênçãos dos pseudoprogressistas de plantão."

PEDRO DE ARAÚJO MEIRA (Fortaleza, CE)

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Eutanásia

"A respeito do artigo 'Eutanásia' ( Cotidiano, 8/1), achei uma linda crônica e devo parabenizar Rubem Alves pelo romantismo e apego à vida com que a escreveu. Porém, acho pertinente argumentar que o autor não se lembrou que a vida é uma só, intercalada por mudanças necessárias que só os processos chamados de morte e nascimento podem promover. Também não se lembrou que cada um desses processos, por vezes, são carregados de experiências marcantes, que têm como única utilidade promover o crescimento espiritual do ser. Querer abreviar estas experiências pontuais, por mais dolorosas que podem parecer, é fugir a momentos que podem ser redentores da vida única que segue e segue sempre."

MARCOS ALVES DE FREITAS (São Paulo, SP)

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Cana e petróleo

"Precisamos tomar com cautela informações sobre a 'sujidade' de biocombustíveis ( Ciência, 7/01). Parece que o estudo comparou gasolina com álcool sem medir os custos ambientais da produção do combustível fóssil.
Hoje a cana usa pouca água devido à fertirrigação, ou seja, o uso da vinhaça de volta aos campos que economiza sobremaneira água além de não mais poluir rios. Poucos sabem que para cada litro de gasolina produzido um litro de água é gasto, gerando um efluente de difícil tratamento. Esses parâmetros parecem que não foram considerados no estudo citado pela reportagem.
A visibilidade do etanol como alternativa energética viável desperta uma intrigante corrente de estudos contrários à questão, especialmente pelos concorrentes. É claro que qualquer atividade agrícola, especialmente as monoculturas, gera resíduos e demanda insumos --não sejamos hipócritas quanto a isso. Mesmo a propalada 'agricultura orgânica' se usa de embalagens plásticas não degradáveis para vender seus produtos no supermercado.
A grande maioria dos estudos sobre o etanol da cana dá conta que essa é uma excelente alternativa energética, hoje existente em larga escala, mas que poderia ainda ser superada pelo uso do etanol da biomassa (resíduos agrícolas e florestais). O etanol da cana é, com certeza, muito distinto do etanol de milho norte-americano: esse sim compete diretamente com alimentos, mas a cana não.
A competição é aquela normal de mercado pois, queiramos ou não, vivemos num mundo capitalista, no qual tentamos regular os aspectos sociais e ambientais envolvidos. Tudo, à exceção desses poucos 'estudos' da reportagem, mostra que o etanol de cana consegue ir além dos ganhos econômicos, pois ambientalmente é muito mais favorável que a gasolina."

ADILSON ROBERTO GONÇALVES, pesquisador do Projeto Finep-Bioetanol (Lorena, SP)

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Lula

"Só pode estar brincando o analista político Augusto de Franco em seu artigo 'Lula, o 'venezuelano'' ('Tendências/Debates', 8/1). É fantástico que a Folha mantenha um espaço aberto para as mais diversas opiniões, mas desta vez houve um desperdício de meia página deste importante jornal.
Raciocínio turtuoso, comparações sem nexo e, principalmente, falta completa de compromisso com a realidade.
Todos ouviram, leram (inclusive na Folha) e sabem que a população, infelizmente, empobreceu durante os quatro anos do segundo mandato de FHC. E que todos os segmentos da sociedade, pobres incluídos, melhoram suas condições de vida e seus rendimentos nos cinco anos de governo Lula.
Onde é que esteve o analista político durante todo este tempo?"

CLÁUDIO FLAUZINO DE OLIVEIRA (São Paulo, SP)

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"Magnifica a análise de Augusto de Franco. Resumiu em alguns parágrafos a equação mecânica que mantém esse governo esquizofrênico em equilíbrio: povo pobre e desinformado + regime neopopulista/manipulador + oposição míope = zero.
Parabéns Augusto de Franco."

ADILSON TADEU BERNARDI (Valinhos, SP)

*

"Augusto de Franco, além de ofender a inteligência da maioria da população, ofende ao povo do Paraná de forma direta ao atribuir à eleição do governador Requião ao mesmo fenômeno da eleição do presidente Lula, à concentração de pobres naquele Estado, como se somente os pobres votassem nesses políticos.
Ofende a cada um de nós que votamos no presidente ou no governador do Paraná e que não dependemos do governo, mas que votamos exatamente porque acreditamos que o papel primordial do governo é tentar erradicar a miséria do país e, bem ou mal, esse governo está fazendo sua parte, pois aos críticos desta politica social do bolsa-família é preciso lembrar que os dados estão aí para provar que muitos estão saindo da pobreza absoluta graças a essas políticas que os preconceituosos de plantão chamam de bolsa-esmola.
O presidente cometeu muitos erros em seus cinco anos de governo, mas em momento algum violentou a Constituição com compra de votos para ganhar direito à reeleição e não enfraqueceu as instituições. Ao contrário: é o governo mais fiscalizado e investigado deste país, jamais burlou a ordem constitucional e nunca ameaçou a democracia, como pretende o articulista ao cunhar-lhe a pecha de 'venezuelano'.
Fala-se muito em violência, mas a maior delas é não aceitar a eleição livre de um ex-operário pela maioria absoluta da população e tentar, por meio de artigos, disseminar aleivosias que em nada engrandecem o debate democrático mas, ao contrário, apenas fomenta o preconceito, pois vincula a eleição do presidente apenas ao mais pobres como se pobreza fosse sinônimo de ignorância e que pobre não pensa e não sabe distinguir as coisas e decidir o que é melhor para si, para o seus e para o país.
Somos um país de pobres sim e tenho certeza de que ainda que o presidente não tivesse feito mais nada pelo país, o fato de ter diminuído a pobreza durante o seu primeiro governo, isso já é motivo de orgulho e apenas por isso votaria nele novamente para presidente ou em quem ele apoiar em 2010, porque estou cansado desta elite que se acha dona da verdade e que teve oportunidade por 500 anos para melhorar o país e nada fez.
Apenas para finalizar, sou paranaense, advogado, pós-graduando e eleitor do PT por convicção, não por ser apaniguado ou alguma vez já ter participado do governo do PT, como é o caso do autor do artigo."

ADILSON MARTINS DOS ANJOS (São Paulo, SP)

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Saúde

"Quando José Serra era ministro da Saúde do governo FHC, o PT o chamava, com desprezo, de 'ministro da dengue'. Mas, com a mania de grandeza que o caracteriza, o governo petista não deixou por menos e está de volta a febre amarela, coisa 'nunca vista neste país' depois de 1942. Seguindo a cartilha que o PT usou, poderíamos dizer que o Temporão é o ministro da febre amarela? E não vale já começar a culpar a CPMF hein?"

ENI MARIA MARTIN DE CARVALHO (Botucatu, SP)

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Quadros do Masp

"Parabéns à polícia de São Paulo pelo brilhante trabalho prestado à sociedade brasileira, recuperando intactas as obras de Picasso e de Portinari. É uma pena que o governo tucano não reconheça o valor de nossos policiais, pois, além de lhes pagar um dos piores salários do país, nega-lhes direitos indiscutíveis como horas-extras e adicional noturno _e para se obter uma mísera promoção demora-se em média 15 anos. A coisa é tão absurda que no último concurso para delegado cerca de 30 aprovados desistiram antes de concluir o curso de formação, porque perceberam a enorme distância existente entre as responsabilidades que irão assumir e o irrisório salário que irão receber. Enquanto isso, o senhor Serra se faz de cego e de surdo, como se o governador não fosse ele, e nada fala sobre uma necessária reestruturação no setor."

ALEX LIMA (São Paulo, SP)

 
 

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