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22/08/2008 - 02h30

Opportunity, futebol, Olimpíada, nepotismo, horário político, JoãoGilberto

da Folha Online

Opportunity

"Em relação à reportagem fc1808200812.htm publicada na Folha de S.Paulo, à página A12, da edição de 18 de agosto, em que se apontam supostas contradições no depoimento de Dantas prestado à CPI das Escutas Telefônicas, o Opportunity esclarece que o advogado Luiz Eduardo Greenhalgh, ao lado de outros, ajudou a confeccionar as propostas que foram entregues aos fundos de pensão. De tais negociações participaram os advogados das demais partes.
O trabalho consistiu no estudo, análise e colaboração na redação de propostas formais, que foram exibidas para autoridades competentes na área de telecomunicações, evidenciando disposição de superar litígios societários que perduravam há anos. Dessa forma, a atuação de Luiz Eduardo Greenhalgh se efetivou com sua participação em reuniões e o exame de acervo documental do qual constavam processos em andamento nos mais diversos foros, até mesmo no exterior.
As propostas do Opportunity foram apresentadas, sob a cláusula de confidencialidade, autorizando-se, no entanto, as demais partes a exibi-las às autoridades competentes, o que demonstra serem falsas as alegações de que o Opportunity estivesse colocando obstáculos à solução do conflito societário.
O advogado Greenhalgh se notabilizou pela defesa dos perseguidos políticos ao tempo do regime militar e foi convidado por seu colega Nélio Machado, que o conhece de longa data, por terem ambos advogado a favor dos atingidos pelo regime de exceção, para integrar a defesa de Daniel Dantas.
Quanto ao relatório da Kroll na CPI das Escutas Telefônicas, Daniel Dantas foi claro: teve acesso a ele pela imprensa. E foi esse relatório obtido na mídia que foi encaminhado ao seu advogado em Nova Iorque, com a ressalva que não tinha certeza de estar completo.
O objetivo da contratação da Kroll foi seguir o caminho do dinheiro desviado da Brasil Telecom. A investigação dos executivos da Telecom Italia foi acrescida no escopo do trabalho da Kroll a pedido do Citigroup.
E quanto ao espião Tiago Verdial, só com o acesso ao inquérito da Procuradoria de Milão é que as dúvidas serão sanadas.
Daniel Dantas encaminhou três petições às autoridades competentes para que esse inquérito italiano possa ser conhecido no Brasil."

ELISABEL BENOZATTI, assessoria de imprensa do Opportunity (São Paulo, SP)

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Futebol

"Ficando com a medalha de prata, que, para nós, brasileiros, tem o brilho do ouro, as meninas do futebol deram um show de técnica, responsabilidade, disciplina, brio e amor à camisa canarinho na Olimpíada de Pequim.
Sem pensar nos salários milionários e agitadas badalações noturnas, como a maioria dos jogadores que atingiram a fama e deitaram na cama, elas só focaram vencer pelo Brasil.
Estamos assistindo, com certeza, ao fim da hegemonia do futebol masculino brasileiro, mas, para a nossa alegria, o futebol feminino veio para vencer e ficar entre os melhores do mundo. Parabéns às meninas do Brasil, com a certeza de que muitos ouros ainda estão por vir!"

ANA ROSA BELLODI (Jaboticabal, SP)

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Olimpíada

"O resultado da Olimpíada de Pequim é o retrato fiel do que é o Brasil: um país sem nenhum planejamento sério e efetivo, que tenha por princípio básico alcançar resultados e objetivos para o bem comum do cidadão. Aqui só se vê corrupção, política do pão e circo e assistencialismo barato."

FERNANDO CABEÇAS BARBOSA (São Paulo, SP)

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"Não entendo por que muitos brasileiros não se conformam com a posição do Brasil no quadro de medalhas. É um resultado muito bom, pois supera em muito a posição do país no Índice de Desenvolvimento Humno da ONU (70º colocado). E quem são os países à frente? São países do Primeiro Mundo, ditaduras ou regimes autoritários que fazem do esporte sua vitrine, como Coréia do Sul, Belarus, Azerbaijão, Uzbequistão, Cazaquistão, Cuba e China (este, aliás, está em 81º no IDH, porque a maioria de sua população é tão ou mais pobre do que a brasileira).
Há também no quadro as exceções, por mérito de atletas excepcionais, como são os casos da Jamaica, do Quênia, da Etiópia. Já países de situação econômica similar à do Brasil, como México, Índia, Indonésia e Argentina, estão atrás no quadro. Enfim, os brasileiros deviam reclamar da posição do país no IDH e da falta de verbas para saúde, educação, habitação."

MARIA TERESA DE SOUZA (São Paulo, SP)

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Nepotismo

"Nós, brasileiros comuns, nos sentimos mais leves, menos tensos diante do inaceitável, mais confiantes na possibilidade de um país mais igualitário e melhor. Tudo isso porque o STF mandou cumprir a Constituição, que não ampara os planos e ações dos descarados e dos privilegiados. O Supremo proibiu o nepotismo. Agora podemos deixar o constrangimento de lado e nos considerarmos iguais em direitos aos que têm parentes em cargos políticos e de mando no poder público. Somos cidadãos iguais, pelo menos nesse particular. Estamos de parabéns."

ANTONIO DO VALE (São Paulo, SP)

*

"Ninguém discute a soberania do STF para dizer a última palavra sobre a aplicação da lei. Mas não se pode calar diante da maneira prepotente com que o presidente daquela corte, Gilmar Mendes, se reporta à Polícia Federal e ao Ministério Público, tratando-os como centros de abuso de poder. Enquanto atira pedras nos outros, o senhor ministro fala como se o STF jamais se desmedisse, mesmo quando suprime instâncias do Judiciário para libertar banqueiros na calada da noite."

JAIRO EDWARD DE LUCA, promotor de Justiça (São Paulo, SP)

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Horário político

"Começou de novo a velha novela dos mesmos atores e do mesmo roteiro de sempre, o famigerado horário eleitoral. Os horários políticos realmente parecem tramas de teledramaturgias que se repetem e que são divididas sempre pelos mesmos capítulos. No início, todo mundo se porta de bonzinho e com as melhores das intenções, prometendo mundos e fundos, ou seja, tentando convencer o eleitorado. Mas, a partir do momento da divulgação da primeira pesquisa pós-horário eleitoral e, principalmente, na hora do afunilamento final, as acusações, a politicagem suja e a enorme baixaria entre os candidatos de novo vai dar as caras. E alguém tem dúvidas disso?"

FILIPE LUIZ RIBEIRO SOUSA (São Carlos, SP)

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"Na contramão da opinião geral, acho muito importante o horário eleitoral gratuito. Só assim podemos saber as falcatruas dos candidatos, pois eles se acusam sem parar e nos dão pistas para saber qual é o menos salafrário. Já que não podemos saber das fichas sujas, resta-nos esse recurso. Saber do programa de cada um é sandice. Nenhum deles revela seu maior desejo, que é o de roubar o máximo possível."

GERALDO SIFFERT JUNIOR (Rio de Janeiro, RJ)

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João Gilberto

"Endosso literalmente a opinião do consagrado Aguinaldo Timóteo ('Painel do Leitor', 16/8). Além do João não cantar, não sorrir, não falar, sua irreverência é assustadora, sem falar na sua costumeira impontualidade (97 minutos de atraso no último show). Vez por outra, humildade é bom. Creio que o mais poderoso do planeta não teria coragem de atrasar uma hora e meia para atender um compromisso."

JULIO URBINA NETO (Embu Guaçu, SP)

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"No próximo domingo, João Gilberto fará show no Rio. Eu sugeriria um 'bolo': na compra do ingresso, o cidadão aposta no tempo do atraso da entrada do artista no palco, em minutos. O ganhador do 'bolo' receberá carta de alforria, sendo liberado para nunca mais comparecer a shows de 'Sua Sumidade'. Os perdedores serão condenados a assistir a todos os shows futuros do astro, até o fim dos tempos. A cada novo show, haverá novo 'bolo'. Espera-se que, assim, até o fim do século, toda a claque do insigne baiano esteja alforriada."

HELMIR ZIGOTO (Brasília, DF)

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Apadrinhados

"Concito meu conterrâneo, sr. Sidney Beraldo, a escrever artigo nesta Folha para esclarecer toda população sobre o que será feito com tantos apadrinhados políticos que, certamente, são desprovidos dos requisitos primordiais para ocupação de cargo de chefia e o fazem, especialmente na educação, conforme ficou revelado na reportagem 'Governo de São Paulo loteia diretorias de ensino' ( Cotidiano, 21/8). A 'provinha' vai ser um terror! É bom lembrar que o apadrinhamento também se dá na segurança pública, com inúmeros cargos feitos por indicação. O que sobra desta política coronelista, na educação, é o fracasso nas avaliações externas, a que assistimos inertes. De-mo-rou."

RENATO ALESSANDRO DA SILVA (São João da Boa Vista, SP)

*

"Que coisa feia! Até a educação, que deveria ser a base para uma completa e adequada formação das nossas crianças e jovens, é manipulada e usada politicamente sem critérios realmente educacionais.
É por isso que muitos alunos da 8ª série da rede pública paulista ainda não sabem ler nem escrever. Acorda São Paulo! Imagina se não fosse a locomotiva do Brasil?"

CLAUDIR JOSÉ MANDELLI (Tupã, SP)

 
 

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