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15/11/2008 - 02h30

Briga na escola, antidepressivos, Gilmar Mendes, crise, animais

da Folha Online

Briga na escola

"Não vejo motivo para espanto por causa da atitude dos policiais. Quando se lida com marginais o tratamento não podia ser outro.
É muito triste constatar que o limite que esses 'bandolescentes' nunca aprenderam em casa tem que ser imposto na ponta do cassetete.
A mídia está cheia de episódios estarrecedores, mostrando que já chega de passar a mão na cabeça desses monstros disfarçados de crianças, que levam professores a desistir da missão tão linda que é o magistério. Esqueceram de avisar aos pais que escola dá instrução. A educação vem do berço."

NEIDE APARECIDA PEREIRA (São Paulo, SP)

*

"Qualquer cidadão que assistiu na televisão ao quebra-quebra feito por alunos em uma escola do Estado ficou estarrecido com o nível de barbárie deles. Não é à toa que saem das escolas com um nível baixíssimo de cultura e boa parte torna-se marginais. Toda essa violência nas escolas começou ao se darem direitos demais e nenhuma obrigação aos menores. Urge aplicar alguma lei em que todo aluno, ao ocasionar prejuízo a um prédio público, seus pais ou responsáveis devem ressarcir o Estado quanto ao custo para reparar os danos, bem como estudar medidas de como castigar diretamente os infratores."

LAÉRCIO ZANINI (Garça, SP)

*

"É lamentável que, diante de um episódio que aproxima uma escola pública a uma rebelião penitenciária, com violência de alunos e policiais, crianças desmaiando de medo, professores trancando-se em uma sala apavorados e mães de família declarando a revolta com o desempenho da instituição, a senhora secretária da Educação só consiga ver a punição dos alunos como solução para o problema. O episódio na escola Amadeu Amaral e a posição da Secretaria da Educação refletem o fracasso da política educacional do governo do Estado de São Paulo nas últimas duas décadas. O que estará o governo esperando que aconteça para que se processe uma mudança de fundo na política educacional?"

ANA UHLE (Campinas, SP)

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Antidepressivos

"Gostei muito da reportagem sobre o aumento do uso de antidepressivo ( Saúde, 12/11).
Gostaria de acrescentar que os antidepressivos muitas vezes fazem parte das prescrições para o tratamento da dor crônica por diversas doenças, como lotimbalgias, dor do nervo trigêmeo, fibromialgia e outras. Outras drogas, como os anticonvulsivantes (carbamazepina e gabapentina e outras) também podem ser utilizadas, não como anticonvulsivantes, mas, sim, para o tratamento da dor crônica.
Acho que um ponto importante que deve ser lembrado em reportagens futuras sobre o tema antidepressivos e depressão é a relação direta entre dor crônica e antidepressão, pois a dor crônica leva a uma sensação de nulidade do indivíduo, depressão e, em casos extremos, pensamentos suicidas e suicídio. Outro fator importante no aumento do uso de antidepressivo é o aumento de médicos que se dedicam ao tratamento da dor, seja aguda ou crônica.
Para mais informações pode-se consultar a Sociedade Brasileira de Anestesiologia, sociedade brasileira de estudo da dor."

LUIS FERNANDO RODRIGUES MARIA (São Paulo, SP)

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Gilmar Mendes

"Vivemos um Estado policial ou uma ditadura do Judiciário? Ao contrário do que diz o ministro do Supremo, Gilmar Mendes, não vivemos um Estado policial e, sim, uma ditadura do Judiciário, onde este só falta instituir o ritual do beija-mão.
Vejamos o que o Supremo fez esta semana com a Anvisa. Impediu que fossem feito exames nos agrotóxicos usados em lavouras de soja, arroz, milho, feijão, trigo, maçã, laranja e dezenas de outras frutas, verduras e legumes. Os agrotóxicos são produzidos a partir de ingredientes ativos banidos e proibidos na União Européia, nos Estados Unidos, no Japão e na China. Com pareceres favoráveis do Ministério da Agricultura, empresas brasileiras produtoras de agrotóxicos e multinacionais conseguiram na Justiça impedir o exame dos fiscais da Anvisa.
Testes já realizados com um agrotóxico largamente utilizado nas plantações de laranjas mostram que ele causa má-formação fetal, risco de aborto e danos à pele, visão e fígado. Um outro é comprovadamente cancerígeno. E liminares conseguiram proibir que essas informações fossem tornadas públicas.
Então, isso é ou não é uma ditadura do Judiciário comandada pelo 'rei' Gilmar Mendes?"

MARIA JOSÉ SPEGLICH (Campinas, SP)

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Crise

"Com a crise financeira, agora é o governo que paga impostos para algumas empresas do setor privado."

ALVARO BERNAL DE ALMEIDA (João Pessoa, PB)

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"Definitivamente, governo não tem que se intrometer com as empresas. É tudo em nome da preservação de empregos quando, na verdade, sabemos haver outros interesses nessa promíscua relação público-privada existente no bonito nome 'Estado democrático de Direito'. O governo deve cumprir a Constituição e proporcionar aos cidadãos saúde, educação, saneamento básico, transporte e, principalmente, segurança pública. Todos esses quesitos, infelizmente, ocupam as manchetes dos jornais pela ineficiência e ineficácia das políticas adotadas, e nossas autoridades só parecem se preocupar em ajudar os 'filhos', como bem colocou o grande Clóvis Rossi ( Opinião, 13/11). Por que não se propõe um plebiscito para saber se a população é contra ou a favor do socorro a bancos e outras empresas?"

LAFAETI TOMASAUSKAS BATAGLIA (Sertãozinho, SP)

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Animais

"É de doer o coração viajar pelas estradas dos Estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Percorrendo as estradas da região, em 15 dias contabilizei 150 animais mortos, entre eles cinco tamanduás-bandeira, um dos animais em extinção. Nem mesmo nas estradas que cortam o Pantanal teve-se a preocupação de dotá-las de dispositivos que inibam essa matança. Por falta de alguns simples cuidados, como construções de passadouros, sinalização, fiscalização da velocidade, e por falta de consciência de muitos motoristas, estamos perdendo um dos maiores atrativos turísticos do Brasil.
É lastimável!"

ANTONIO THEODOROVICZ (São Paulo, SP)

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Moda

"Participei do Rio Summer como espectadora. Não sou estilista, mas admiradora dos criadores. Discordo e rebato as duras críticas de Alcino Leite Neto ( Ilustrada, 10/11). Nizan Guanaes mostrou e ensinou o que é ser um profissional e como deve agir o capitão de um time nas mais diversas situações. O seu esforço pessoal, sua credibilidade junto aos empresários, mídia, compradores estrangeiros e estilistas é inegável.
As marcas desfiladas, Salvo Triya, Degreas e 284, são há décadas conhecidas no mercado. As editoras de moda Costanza Pascolato, Glorinha Kalil, Regina Martelli e Lilian Pacce parabenizaram ao vivo os desfiles, a organização, a idéia e o foco exportação.
Julgo as críticas tendenciosas e destrutivas. Parabenizo Nizan Guanaes e sua incansável equipe pelo esforço, trabalho e energia positiva em lutar, torcer e fazer acontecer o Brasil lá fora."

ANA MARIA VELLOSO (São Paulo, SP)

 
 

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