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14/02/2009 - 02h30

Trote, 2010, Edmar Moreira, educação, desejos

da Folha Online

Trote

"Na próxima vez em que, num semáforo, um calouro me pedir uma doação 'pelo trote', vou doar umas ferraduras, com a recomendação que ele repasse aos veteranos torturadores, que se portam como quadrúpedes. Ministério e secretarias da Educação, reitores e polícia que nada fazem, também merecem um par."

MÁRIO ALVES DENTE (São Paulo, SP)

*

"Estamos na época dos trotes em calouros de universidades, um ritual coletivo, um ritual para confirmar a 'passagem para a vida universitária'. Isto nada mais é que uma estupidez tão covarde e fascista que envergonha-nos e fere jovens que lutam tanto para chegar à faculdade e, para pertencer a 'irmandade', são submetidos a humilhações e agressões físicas graves.
Afinal, que valores estão presentes nesses jovens? Uma educadora queimar o corpo de uma jovem grávida? Estamos de volta à Idade Média? Ao nazifascismo?"

MARIA JOSÉ SPEGLICH (Campinas, SP)

*

"Todo início de ano é a mesma coisa: calouros de universidades são agredidos no famigerado trote. Quando as autoridades de nosso país tomarão uma atitude eficaz para coibir este ato deplorável? É lamentável ver jovens agredidos ou até mesmo assassinados por idiotas sádicos que deveriam estar em uma cadeia, não em uma universidade."

FLAVIO HENRIQUE SILVA (São Carlos, SP)

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Campanha biônica

"No editorial 'Campanha biônica' ( Opinião, 13/2) constata-se a lógica perversa dos endinheirados. Fazendo um parâmetro com o futebol, como aprecia Lula, a Presidência age como o Clube dos 13. Sem parcimônia, apodera-se do quanto pode em benefício próprio, e aos demais deixa as migalhas. Isso demonstra o desprezo pela moral e impõe ao país, assim como no futebol, a permanência do 'status quo'. Não há evolução!"

LUIZ EDUARDO HORTA (Campinas, SP)

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Edmar Moreira

"Fico deprimida, me sinto humilhada e perco a fé neste país quando leio uma notícia como a que está no artigo 'O desafio do corregedor' fz1102200904.htm ( Opinião, 11/2): o deputado Edmar Moreira apresentou à Câmara, para reembolso, notas fiscais no valor de R$ 140 mil por conta de serviço de segurança.
Nós, brasileiros, é que estamos sendo roubados e ainda temos que pagar segurança para esse cara de pau? Qual a saída para moralizar este país?"

IVONETE NUNES (Brasília, DF)

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"Uma autoridade comentando a decisão do STF de não privar da liberdade os acusados de crimes até que todos os recursos sejam esgotados disse: 'quem vai preso tendo um bom advogado e contando com a morosidade da Justiça brasileira? Mas, esse é o preço da democracia'.
O congressista denunciado pela imprensa de possuir um castelo e na condição de corregedor-geral da Câmara dos Deputados declarou: 'Não encaminharei nenhum processo de cassação por ter o vício insanável da amizade'.
Portanto, dizer que o Congresso Nacional é uma ilha da fantasia tem suas evidências, já que outrora brindou a sociedade com a quadrilha denominada 'anões do Orçamento' e agora apresenta, no início de uma gestão dita moralizadora, o nobre sr. Edmar Moreira (DEM-MG), cheio de processos na Justiça e dono de um castelo medieval estimado em módicos R$ 25 milhões.
A esperança é que o regime democrático permite expurgar do poder aqueles que são indignos de ocupar cargos públicos, bem como sensibilizar juízes encastelados nos seus fóruns suntuosos e que insistem em não escutar o clamor da sociedade."

GABRIEL FERNANDES (Recife, PE)

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"Dois aspectos do caso do deputado federal castelão, Edmar Moreira (ex-demo/MG), devem ser ressaltados. Inicialmente, é inquietante, mais do que isso, assustador, que um político com tal conduta frente ao bem comum seja eleito pelos demais deputados federais para o cargo de corregedor. Ai de nós. Depois, não se pode deixar escapar a circunstância de que --a nossa imprensa é em parte responsável-- denúncias de malversação de recursos públicos e condutas indecorosas praticadas pelos nossos representantes só nos sejam apresentadas na medida em que estes passam a ocupar cargos políticos de direção, supervisão ou chefia. Ai de nós."

PAULO CESAR REBELLO GIACOMELLI (São Paulo, SP)

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Educação

"Tem gente do governo do Estado estarrecida com o resultado da avaliação dos professores temporários atuando na rede pública do Estado de São Paulo. O governador indignou-se e o vice-governador fez piadas. Seria bom refletir com profundidade sobre esses resultados, mostrarem-se envergonhados e pedir desculpas à população pelo descaso com a educação durante 14 anos de governo do PSDB. Não é só o zero para uma grande parte dos professores que choca, mas principalmente o fato da educação do Estado funcionar com um número aberrante de professores temporários e não concursados.
O resultado da avaliação dos professores é também uma avaliação da Secretaria de Estado da Educação."

DALVA TEODORESCU (São Paulo, SP)

*

"Quando li a coluna de Gilberto Dimenstein ( Brasil, 8/2) fiquei muito entristecida com as colocações desse colunista.
Concordo que professores devam ser avaliados para uma melhoria da qualidade de ensino, mas não como o governo do Estado tem feito ultimamente.
Creio que para falarmos de algo temos que ter fundamentos teóricos e práticos para criticarmos e não cair em desvalorização do seu conceito.
O senhor Dimenstein tem feito muitas críticas e gostaria de saber se suas pesquisas são realizadas dentro de escolas, tomando depoimentos de professores, funcionários e até mesmo de sindicato ou apenas acata as informações superficiais fornecidas pela Secretaria da Educação.
Ficar falando com mínima informação abstraída sem conhecer o todo gera conceitos superficiais. Sugiro que deva conhecer mais, especialmente a realidade das escolas do interior do Estado de São Paulo; estas estão ainda mais abandonadas pelo governo.
Também sugiro a ele que pesquise mais sobre a real progressão continuada dos alunos, pois o próprio sistema informatizado da Secretaria da Educação não permite o registro de aluno reprovado no final do ciclo, fazendo com que esse aluno sem condições nenhuma e aprovação (não frequentou as aulas não fez nenhuma avaliação, foi aprovado porque já havia sido reprovado no ano anterior) seja promovido. Não sei se ele conhece esse sistema ou se a Secretaria da Educação passou alguma informação.
Não sei também se ele sabe que o governador vetou a lei que extinguiu a 'lei da mordaça' imposta ainda na ditadura. Qual a razão deste ter feito isso?
Quem não deve, não teme! Onde está a liberdade de expressão? Se na coluna já comentou a respeito disso anteriormente, peço desculpas por não ter visto.
Há muito venho observando as críticas contra os professores de uma forma agressiva e uma leve 'cutucada' no poder público.
Venho de uma família de professores, meu esposo é professor e dobra o cargo, pois o governo tirou algumas gratificações e com isso diminuiu o salário, obrigando-o a dobrar seu turno. Hoje ele trabalha 53 horas/aulas semanais. Mesmo assim ele procura trocar informações. Então pergunto: será que é só incompetência que faz com que esses professores tirem zero numa prova cujo edital informou uma coisa e na prova prática era outra?
Vocês sabiam que muitos professores não conseguiram concluir a proposta por vários fatores: tempo da proposta não era suficiente na prática, faltou material, a entrega do material do professor foi atrasado durante os bimestres, entre outros. Será que o senhor Gilberto tinha conhecimento disso?
Não quero defender profissionais incompetentes, mas será que as outras profissões tem profissionais 100% nota 10?"

CLÁUDIA REGINA PINTO (Sorocaba, SP)

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Desejos

"Quero cumprimentar o jornalista Jorge da Cunha Lima pelo artigo 'A substituição dos desejos' ('Tendências/Debates', 12/2). Com o artigo, consegui dar palavras ao que penso sobre tudo isso. Eu só faço um reparo: não há como substituir desejos sem que se eduque a criança desde o seu nascimento. Infelizmente o que se vê hoje é que se confunde liberdade de escolha democrática com liberdade absoluta de satisfação do desejo. Acho que está na hora de entender que educar é papel da família, e não da escola, nem da mídia. Tudo me é permitido teoricamente, mas nem tudo me convém. O limite da conveniência é estabelecido pela educação que vem do lar (uma palavra fora de moda). É por meio dessa educação que o indivíduo aprende que a vida humana vale mais que um tênis Nike, e que a dignidade humana não pode ser substituída por uma bolsa Vuitton."

EVLYN NOVO (São Paulo, SP)

 
 

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