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07/10/2009 - 02h30

Rio-2016, Enem, STF e aborto, 2010

da Folha Online

Rio-2016

"Em resposta ao sr. José Silveira da Rosa Filho ('Painel do Leitor', 4/10), informamos que o paulista não quer azarar ninguém, só quer mostrar que é brasileiro também, apesar da discriminação do sr. José.
Admiramos e reconhecemos a Cidade Maravilhosa --apesar de todos os seus problemas--, mas vamos aos fatos.
Do total de R$ 28 bilhões previstos no Orçamento para a realização da Olimpíada, e que seguramente serão dobrados ou mesmo triplicados e, quem sabe, superfaturados, uma boa parte resulta de verbas federais. Como informação, grande parte dessa verba provem de arrecadações e impostos pagos pelo povo paulista.
O Estado de São Paulo representa o maior polo industrial da América Latina, possui excelentes universidades, sua produção científica é motivo de orgulho para o país e o nosso desenvolvimento tecnológico é sobejamente reconhecido no Brasil e no exterior.
Portanto, não precisamos 'azarar' ou invejar ninguém. Nos orgulhamos de ser brasileiros e paulistas."

JOSÉ PAULO CIPULLO (São José do Rio Preto, SP)

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Enem

"Como professor de cursinho há várias décadas, posso dizer, sem medo de errar, que os vestibulares 'públicos' são verdadeiras 'galinhas dos ovos de ouro' e envolvem milhões de reais, o que explica o porquê de os três maiores do Estado de São Paulo serem separados e com datas tão estúpidas --umas entrelaçadas com as outras--, de tal forma que o coitado do vestibulando é sempre a vítima, lembrando o autoritarismo dos anos de chumbo.
A juventude precisa e merece mais respeito! Precisamos de um modelo mais justo, honesto e confiável. Afinal, quem nunca ouviu falar de venda de 'provas' (algumas até comprovadas)?
Posso garantir que um ensino melhor começa pelas bases, e não pelo vestibular, como querem esses arrivistas burocráticos, que se dizem educadores sem jamais terem engolido um grama de pó de giz."

CASTORINO TELLES DE SOUZA (Piracicaba, SP)

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STF e aborto

"Em relação ao artigo 'Toffoli , STF, família e aborto' ('Tendências/Debates', 6/10), o sr. Francesco Scavolini, 'especialista em direito canônico', afirma que a nomeação de Toffoli para o STF é problemática não pelo fato de o currículo do ex-advogado geral da União apresentar falhas, assim como sua atuação profissional, mas, sim, por ele ser favorável ao aborto e à união de homossexuais.
Em seguida, o sr. Scavolini elenca temas como violência, dissolução social, marginalidade e, por fim, pedofilia, como se fossem consequência da legalização do aborto e da união civil de homossexuais.
Para este senhor, todos os elementos estão ligados e representam a face cruel da sociedade moderna. A outra face, de acordo com o que se deduz do texto, apresentaria a ordem e a sociedade estável, baseadas nos dogmas da Igreja Católica.
Todo indivíduo deve ter o direito de acreditar no que quer --ou no que pode--, de acordo com seus referenciais. Mas não tem direito nenhum de divulgar dados incorretos nem de promover a desinformação e o preconceito mais rasteiro como se fossem soluções para os problemas sociais.
Opiniões como a do sr. Scavolini trazem à luz a lamentável permanência da ignorância, do reacionarismo e do obscurantismo religioso no pensamento atual. Pior que isso: revelam como as pessoas que defendem essas opiniões querem transformá-las em leis e impô-las a toda a sociedade.
Preconceito, desconhecimento de causa e religião não são a panaceia para o mundo; muito pelo contrário, contribuem para a permanência e o fortalecimento do que há de pior."

MARÍLIA MEZZOMO RODRIGUES (Florianópolis, SC)

*

"É inacreditável que em pleno século 21 ainda existam pessoas com pensamentos medievais, como o senhor Francesco Scavolini ('Tendências/Debates', 6/10). Será que ele não sabe o quão doloroso é para uma mãe ver seu filho nascer completamente desfigurado, como na terrível Síndrome de Patau, onde as vítimas não passam dos 15 anos de vida e nascem com deformações gravíssimas? Ou quando se descobre que o bebê carregado pela mãe é acéfalo?
Devemos prolongar o sofrimento, tanto da mãe quanto da criança, só para que nos vejam como 'moralmente corretos'? Devemos discriminar e promover a intolerância contra os homossexuais só para que a igreja se satisfaça?
Ao chegar a esse ponto, não estamos sendo 'certinhos, e, sim, hipócritas."

SARA VITÓRIA SILVA MONTEIRO (Curitiba, PR)

*

"Realmente, Francesco Scavolini é uma pessoa muita culta, mas, infelizmente, preconceituosa ao extremo.
O que falar sobre um aborto necessário para a vida da mãe que está em risco ou em virtude de estupro? Tenho certeza de que médicos e psiquiatras decidiriam, em situações diversas, pela melhor opção de cada mulher; é lógico que sempre preservando a dignidade e o respeito referente ao caso.
Um outro ponto importante é em relação às crianças que sofreram a separação de seus pais. Muitas delas estão lutando, se formando e tendo uma vida digna e responsável, assim como foi o nosso caso. Quanto aos pedófilos, em qualquer parte do mundo nunca serão aceitos, pois o ser humano independe de Estado, nacionalidade ou religião.
Será que os culpados pela violência no mundo são os homossexuais, os filhos em que os pais optaram pela separação, os lares que não tiveram a bênção tão comovente quanto a que teve esse senhor?
Que Nossa Senhora nos livre de tanta arrogância, orgulho e preconceito."

TEREZINHA DIAS ROCHA (São Paulo, SP)

*

"É deprimente ler uma opinião tão reveladoramente preconceituosa e completamente inconstitucional como a do senhor Francesco Scavolini.
Segundo a nossa Constituição, todos são iguais perante a lei. Mas que igualdade é essa se se tratam pessoas de maneira completamente diferente ao permitir uma união afetiva entre um homem e uma mulher e proibi-la quando se trata de dois homens ou de duas mulheres?
Em relação ao aborto, estima-se que no Brasil mais de 1 milhão sejam realizados por ano, de maneira insalubre, insegura e colocando em risco a vida das mulheres. Já as mulheres de classe média e alta fazem o aborto de uma maneira mais segura, ou até mesmo fora do país. Então por que não estender esse benefício às mulheres de menor poder aquisitivo?
Não podemos mais ficar presos a convenções religiosas e muito menos pautarmos leis em tais convicções. Nesse aspecto, quero parabenizar o sr. Toffoli por abrir mão de suas crenças e de seus dogmas, em favor de uma sociedade mais justa.
O Estado é laico e suas leis têm que seguir os mesmos preceitos. Que o sr. Toffoli sirva de exemplo para darmos uma renovada em nossa maior instância judicial."

MAURO DOLABELA FANTAGUZZI (Belo Horizonte, MG)

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2010

"O presidente Lula declarou recentemente que em 2010 teremos eleições sem a participação da direita troglodita. Certamente estava desatento para dizer isso num regime que se propaga democrático.
Ante tamanha leviandade, pergunto: de que adianta não termos a participação da direita, mesmo que troglodita, se a pseudoesquerda, da qual o presidente faz parte, deu provas de incompetência ao gerenciar o país de forma nefasta, permitindo que a corrupção se tornasse uma endemia e alavancando desmandos sem precedentes no trato com a coisa pública?
A verdade é que o país está carente de homens probos, de pensamento nacionalista, e os poucos que temos não se sujeitam a misturar-se a essa casta de políticos."

JOÃO CARLOS GONÇALVES PEREIRA (Lins, SP)

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Iraque

"É triste a informação veiculada pela 'BBC Brasil' de que há 1 milhão de viúvas no Iraque e milhões de crianças sem pais.
Espero que, com a saída das tropas americanas, esse governo que lá está, imposto pelo Pentágono, seja banido.
O Iraque não tem tradição para exercer uma democracia nos moldes ocidentais. A cultura deles é diferente. O que a América fez foi uma barbaridade."

WALTER DWORAK FILHO (Porto Alegre, RS)

 
 

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