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14/01/2010 - 02h30

Haiti, direitos humanos, Deus, BBB

da Folha Online

Haiti

"Dizem que um raio não cai duas vezes no mesmo lugar, mas esse ditado parece não estar correto quando se trata do Haiti, um país castigado pela pobreza e por diversos golpes políticos ('Terremoto de grande magnitude atinge Haiti', Mundo, 13/1). Cerca de 45,2% da população do país é analfabeta, e a renda per capita é um terço da renda da favela da Rocinha (RJ). A economia do Haiti está em ruínas.
Em setembro de 2008, o furacão Hanna provocou inundações, deixando mais de 500 mortos. Anteontem, um terremoto de 7 graus na escala Richter devastou ainda mais o país. Ainda é cedo para contar os mortos, mas o Haiti parece que foi esquecido por Deus e, pelo visto, os homens que poderiam ajudar estão lá para se aproveitar daquela gente infeliz e sofredora."

IZABEL AVALLONE (São Paulo, SP)

*

"Comparo a morte de Zilda Arns à morte de grandes heroínas na história do país. Lembra muito, também, os momentos de tristeza vividos quando da morte da antropóloga Ruth Cardoso. O Brasil amanhece de olhos abertos, sofrendo desesperadamente pela morte de uma das mulheres que mais lutaram pelas causas sociais nesse imenso Brasil. Que seu exemplo se espalhe pelo planeta e que a senhora Zilda Arns possa descansar para sempre nos corações daqueles que tanto lutam pelos pobres e desassistidos.
Zilda Arns foi como uma santa que não pedia nada em troca do que fazia, e visitava lugares extremamente pobres. Morreu no Haiti, um dos países mais miseráveis da América Latina. Morreu para entrar na história e ser lembrada para sempre nos corações dos promotores da justiça e da paz."

TANCREDO FAGUNDES LINS (Contagem, MG)

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"Quis o destino que esta grande mulher, este ser humano exemplar e ímpar, exemplo de desprendimento, de desapego com a autopromoção, do fazer o bem pelo bem e não pelos aplausos, a médica Zilda Arns Neumann estivesse no Haiti no momento em que esta tão castigada nação passasse pela sua maior tragédia, fazendo como de costume, sem divulgação, a ponto de seus próprios familiares mal saberem de sua localização, seu trabalho em prol dos pobres e famintos.
Vai-se a presença física, mas seu legado, em especial sua capacidade de multiplicação de conhecimento e solidariedade, a aplicação do soro caseiro e sua luta contra a mortalidade infantil, continuará salvando milhões de vidas. Descanse em paz. Que seu exemplo de vida possa contagiar os que detêm o poder e nada fazem."

LUIZ NUSBAUM (São Paulo, SP)

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"O Instituto Desembargador Alceu Conceição Machado (Idam) lamenta a morte da doutora Zilda Arns. A sociedade perde uma vida fundamentada na coletividade, que é sinônimo do que hoje entendemos por terceiro setor. Mas ficamos para sempre com o exemplo de ações simples e que renovam todo o dia a esperança e a crença de um país mais justo."

MÔNICA BACELLAR, presidente do Idam (Curitiba, PR)

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"Lamento profundamente o falecimento da pediatra e sanitarista Zilda Arns Neumann, coordenadora nacional e fundadora da Pastoral da Criança e da Pastoral da Pessoa Idosa. Era também representante titular da CNBB, do Conselho Nacional de Saúde e membro do Conselho Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES).
Zilda recebeu diversos prêmios pelo trabalho que vinha sendo desenvolvido desde a sua fundação. Perdemos alguém de inestimável valor como pessoa, no campo humanitário e social. Aconteceu no Haiti o terremoto que vitimou muitas outras pessoas além da doutora Zilda Arns. Para todos que acompanham as causas humanitárias, é um triste dia."

MODESTA TRINDADE THEODORO (Belo Horizonte, MG)

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Direitos humanos

"É lamentável que uma pessoa do nível de Carlos Heitor Cony ('Distorção profissional', Opinião, 12/1), de quem sou fã incondicional e só consigo trabalhar depois de escutar os seus comentários na rádio diariamente, tenha a insensibilidade de desonrar as Forças Armadas brasileira. Sou filho de militar e o meu pai é oficial reformado da Marinha de Guerra. Até hoje, nos meus 42 anos, sofro da ausência paternal na minha infância.
Quando o colunista menciona os 'militares', está falando de toda a família desses homens e mulheres que serviram e que ainda servem a essa pátria querida. Lembro que, na minha infância e adolecência, os dias eram contados para o retorno do meu pai ao meu lar, pois ele não estava torturando pessoas. Estava, juntamente com os demais companheiros, salvando vidas no Atlântico.
Creio que o sr. Cony nunca participou de uma conversa entre os oficiais da Marinha de Guerra. Posso garantir que é muito mais emocionante do que escrever no jornal e os comentários na rádio. O sr. Cony sabe muito bem que não foram apenas os militares que fizeram o golpe de 64. Com o apoio de Carlos Lacerda, JK etc. para acabar com o populismo getulista, derrubaram João Goulart. É muito fácil contar a história com poucos detalhes."

LUIS GUSTAVO GERMANO FREITAS (Recife, PE)

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"Matar um para 'salvar' outro é respeitar os direitos humanos? Já disse um médico que o aborto é um 'fracasso da medicina'. Sou levada a concordar, visto que o papel de tão elevada ciência sempre foi o de salvar vidas, e não acabar com ela, muito menos da forma brutal e injusta como é o aborto."

ANA CRISTINA N. SASSKI (São Paulo, SP)

*

"Concordo plenamente com o 3º Programa Nacional dos Direitos Humanos e sua controversa Comissão da Verdade. Mas que a verdade seja contada pelos dois lados e que ambos assumam seus erros e peçam desculpas à nação.
Agora, eu prefiro a verdade contada pelos esquerdistas. Já pensou José Genoino assumindo o quanto foi inconsequente e ingênuo ao se aventurar numa guerrilha no Araguaia que, além de não ter a menor condição bélica de enfrentar o Exército brasileiro, defendia um tipo de sociedade que faliu totalmente? José Dirceu assumindo que foi covarde ao fazer uma plástica no rosto, mudar de nome e se esconder numa cidadezinha do interior, enquanto seus companheiros eram mortos pela ditadura? Dilma Roussef contando como foi o assalto à casa da amante de um político burguês? E Paulo Vannuchi? Será que ele sabe de onde era que a esquerda brasileira recebia dinheiro e apoio logístico? De Cuba? Da URSS? Da China? Ou de todas as três?"

WASHINGTON RAMOS (Teresina, PI)

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Deus

"Marcelo Coelho ('Deus existe?', Ilustrada, 13/1) reduz a questão da fé religiosa em crer ou não em Deus. Na verdade, existem quatro dimensões comprovadas: as três espaciais que conhecemos e o tempo. Podem existir outras dimensões --e uma delas abrigaria Deus-- como sugere a teoria das cordas, mas isto ainda está por ser provado. A quem acha demais estarmos aqui por mera casualidade, sugere-se examinar mais de perto a realidade. Um planeta imperfeito, cheio de seres imperfeitos contrariam a tese de uma natureza perfeita que pensa em tudo. Os animais mais peçonhentos e as doenças mais traiçoeiras surgem como equívocos seletivos desta grande mãe. As catástrofes sociais e ambientais desmentem um ser segundo reza a lenda: nem um fio de cabelo cai de qualquer cabeça sem que seja por sua vontade. Melhor mesmo que Deus não exista; ou ele é demonstravelmente muito cruel.
Acreditar em seres extra dimensionais, que só se manifestam para iniciados, são coisas que na medicina caracterizam a demência, assim como ouvir vozes e incorporar espíritos. Já que não podemos evitar a morte, vamos cultivar ao menos a saúde mental, e crenças em criaturas metafísicas não fazem parte dela."

CARLOS GUIMARÃES (Curitiba, PR)

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Big Brother

"Atenção, senhores pais! Não deixem de reunir toda a família em frente aos televisores. Afinal, está começando o maior, o melhor, o mais instrutivo e mais educativo programa da nossa televisão brasileira: 'Big Brother Brasil 10'. É disso que precisamos e, por favor, não deixem de telefonar para doar as suas devidas contribuições."

JOSÉ PIPINIS FILHO (São Paulo, SP)

 
 

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