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12/02/2010 - 02h30

General Maynard, Carnaval, piso salarial, esperança, Madonna, Belo Monte, novelas

da Folha Online

General Maynard

"Seguramente, a meu ver, não ficou bem para o governo, nem para Lula ou para a candidata Dilma, e muito menos para a democracia, a exoneração do general de Exército Maynard Marques ('Após criticar plano, general é exonerado', Brasil, 11/2).
Também julgo penoso e constrangedor que oficiais das Forças Armadas sejam subordinados a um ministro civil completamente estranho no ninho. É um desaforo que o bom senso não pode tolerar."

VICENTE LIMONGI NETTO (Brasília, DF)

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"Não acho que o general Maynard tenha quebrado a hierarquia militar ao manifestar sua opinião particular --fora dos quartéis-- sobre essa comissão da verdade, opinião que ele, como todo cidadão brasileiro, tem direito a ter.
Se militares não podem ter posições políticas, eles seriam proibidos de votar, o que não acontece. Além do mais, o general disse apenas o que milhares de brasileiros pensam, e que não repercute como as palavras dele, pela sua importância.
Como eu não posso ser exonerado, nem encostado, declaro, usando as mesmas palavras do ilustre general, que essa excêntrica comissão, incapaz por origem de encontrar a verdade, será no máximo uma 'comissão da calúnia'.
Deixo aqui meu irrestrito apoio ao bravo general Maynard."

RONALDO GOMES FERRAZ (Rio de Janeiro, RJ)

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Carnaval

"Lendo o 'Painel do Leitor' de 11/2, deparei com o comentário de Jaime Pereira da Silva.
Concordo com tudo o que ele falou em relação ao povo não cair na real após tantas tragédias que acometeram o nosso país. A impressão que se dá é que está tudo maravilhoso e que o Carnaval vai sanar todos os problemas.
Será que o povo esqueceu tão rapidamente das enchentes, mortes pelo excesso de chuva, crianças sendo arrastadas bueiro adentro e muito mais?
Não sou contra o povo se divertir, dançar e espantar os males, só que o Carnaval não é só isso. O Carnaval virou sinônimo de bebedeira excessiva, brigas e acidentes nas estradas, pois o desespero é tão grande para se chegar em determinados destinos que os carros parecem formigas se preparando bravamente para estocar alimentos para o inverno, ou seja, passam umas por cima das outras.
O povo brasileiro, tão sofrido e de memória curta, mais uma vez deixará todos os problemas de lado para se embriagar nos prazeres do feriado. Depois que tudo acaba, nada foi sanado e mais problemas foram agregados aos outros. O povo continuará se lamentando pelo restante do ano até o próximo Carnaval."

ROSANGELA HACK PARISATTO (São Caetano do Sul, SP)

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Piso salarial

"Louvável a iniciativa do senhor governador José Serra de reajustar a maior o salário mínimo estadual, comparativamente com o reajuste do mínimo nacional ('Serra muda critério para dar reajuste maior ao mínimo', Brasil, 10/2).
Há quem diga que se trata de medida eleitoreira, mas não acredito. Fosse assim, o senhor governador trataria melhor os seus servidores do governo do Estado, que passam agruras sem reajustes de seus salários, aposentadorias e pensões. O que dizer, então, dos servidores e aposentados do Judiciário, que não recebem reajustes há dois anos?
Para bem dizer, não quero mesmo que o senhor governador seja eleitoreiro. É fato que o excelente administrador não comunga da prática do desrespeito à legislação eleitoral, como acontece no comando do governo brasileiro. Assim, o senhor governador terá que se ver com os eleitores servidores públicos do Estado."

PAULO ANTUNES (São Paulo, SP)

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Esperança

"Com o título 'Bom janeiro' ( Opinião, 10/2), o professor Antonio Delfim Netto, em seu brilhante artigo, nos acalentou na esperança de que 2010 é um ano com um início promissor e que os 'deficits em conta corrente de 2010 e 2011 não põem em risco nossa solvabilidade'.
Justificando essa assertiva, entre todos os pertinentes argumentos, destacou vários fatores, dando ênfase ao terceiro, que é o setor de energia elétrica, para ele o fundamental fato promissor para o desenvolvimento do Brasil.
Este elogiável artigo é uma cooperação e uma luz, cujo foco iluminará a consciência das autoridades ligadas ao assunto. É o que todos nos esperamos! Sua palavra de professor merece fé (Magister dixit).
Contudo, professor, metendo minha colher de pau 'in transitu' no seu inquestionável artigo, ouso acrescentar entre os fatores arrolados, a meu ver, devido à sua educação, à sua honorabilidade de gentilhomem, não foi, também, arguido o fator negativo que hoje desmoraliza grande parte da política brasileira, que é a nauseabunda corrupção que campeia, tanto no setor Executivo (governador do DF, José Roberto Arruda), como no Legislativo do mesmo DF, deputado das meias...
Como ilustração, citei os dois exemplos, cujos autores não podem ficar incólumes das merecidas penalidades!"

ANTONIO BRANDILEONE (Assis, SP)

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Madonna

"Madonna está novamente no eixo Rio-São Paulo com intuito maior de arrecadar fundos para sua ONG, que cuida de crianças carentes.
Parece que o filão de arrecadação aqui está ótimo, porque em menos de seis meses ela esteve duas vezes por essas bandas, passando seu chapéu e sendo recebida por autoridades importantes da nação e empresariado idem, que certamente devem estar babando com o charme da cantora.
Resta apenas uma pergunta: será que esse povo, que anda abrindo as burras para a excêntrica e maníaca estrela, faz o mesmo com as ONG do Brasil, já que o 'pasto' aqui anda tão generoso com ela, a ponto de vir tão amiúde nessa ao que parece 'terra de deslumbrados' por estrelas estrangeiras? Será, também, que a sempre saudosa Zilda Arns teve esse tratamento que Madonna está recebendo de políticos e empresários da terra brasilis?"

JOSÉ MARIA DE ALENCASTRO PELLES (Goiânia, GO)

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Belo Monte

"Não há limites de utilização dos recursos hídricos no Brasil pelo setor elétrico. A legislação ambiental vigente não leva em consideração, especificamente, os enormes prejuízos provocados pelas construções de hidrelétricas.
Os rios de todo o país com potencial energético estão sendo represados por barragens e se transformando numa sucessão de lagos artificiais, ficando totalmente descaracterizados. Este imenso patrimônio natural, formado pelos maiores cursos de água do mundo, em mais alguns anos estará comprometido para sempre. Existem outras alternativas que podem substituir as hidrelétricas, mas para priorizá-las é necessário que os governos tomem a decisão de realmente preservar os nossos rios.
Em direção oposta, e apressado em ligar o seu nome a grandes realizações (a transposição do São Francisco serve de exemplo), o presidente Lula e sua equipe têm pressionado o Ibama para liberar, a qualquer custo, licenças de obras que levam a graves impactos ambientais, como é o caso atual da hidrelétrica de Belo Monte, no rio Xingu ('Para Minc, procuradores 'constrangem' o Ibama', Dinheiro, 6/2). Não obstante ter sido aprovada com várias exigências, na verdade as compensações, se considerarmos a grandiosidade da obra, servem, sobretudo, para dar uma aparência de legalidade ao projeto, que segundo os especialistas é completamente inviável do ponto de vista ambiental.
Aqueles que têm seus nomes gravados na obra de Belo Monte serão lembrados não como benfeitores, mas como pessoas que desrespeitaram aquela região e os seus habitantes, que destruíram a Volta Grande do Xingu e a sua exuberante biodiversidade."

JOSÉ EDUARDO TIBERI (Uberaba, MG)

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Novelas

"Concordo com os leitores Rubens Ribeiro e Aguinaldo Alves Oliveira ('Painel do Leitor', 9/2) sobre a novela 'Viver a Vida'. Onde está a Central Globo de Controle de Qualidade (CGCQ) da Rede Globo?"

HILDA DE MORAES BORGES ABRUNHOSA (Joinville, SC)

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Lei Pelé

"Excelente a notícia da aprovação de mudanças na Lei Pelé, que trouxe tantos malefícios para o futebol brasileiro ('Câmara altera Lei Pelé em prol dos clubes', Esporte, 10/2).
A Lei Pelé deu poder e dinheiro aos empresários, enfraqueceu e empobreceu os clubes e não 'alforriou' os jogadores, que passaram a ser controlados pelos empresários. Vivemos um momento triste no futebol brasileiro, como meros exportadores de mão de obra para a Europa e outros centros, enquanto aqui no Brasil acabou o vínculo do jogador com clube e torcida."

RENATO KHAIR (São Paulo, SP)

 
 

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