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14/04/2010 - 02h30

Igreja e pedofilia, 'Lei Maluf', Belo Monte, prosperidade, Luziânia

da Reportagem Local

Pedofilia na igreja

"As diretrizes internas da Santa Sé marcam, com mais um contra-ataque hipócrita, a inteligência de seus fiéis. Depois de comparar os pedófilos da igreja com a perseguição aos antissemitas, lançam mais uma pérola ('Homossexualidade leva à pedofilia, diz igreja', Mundo, 13/4), atacando agora os homossexuais, que teriam contaminado a igreja. Perde agora, assim, os adeptos que param só um pouquinho e resolvem pensar."

RENATO BALADORE (Itapeva, SP)

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"Os padres devem entender muito de sexo... na teoria. Se há o celibato, como podem entender na prática? Essa do homossexualismo gerar pedofilia é piada."

JAIRO VEIGA (Cajati, SP)

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Lei Maluf

"Absurdo o artigo de Paulo Maluf, 'Promotores têm medo da Justiça?' ('Tendências/Debates', 13/4). O Ministério Público, diferentemente do Legislativo brasileiro, tem a preocupação preponderante de defender os direitos da população à saúde, educação, moradia, lazer, segurança, entre outros, nos ditames da nossa Constituição Federal.
O nosso caro congressista erra em dizer que 'seu' projeto de lei visa responsabilizar promotores e procuradores que, de má-fé, ajam em nome da autopromoção ou por perseguição política, termos esses que são tão subjetivos quanto teorias sobre a psicologia humana ou sobre o que existe dentro de um buraco negro. Dizer que os representantes do Ministério Público tentam desqualificá-lo parece até piada.
Então, proponho o seguinte: que nossos caros congressistas, que representam o povo, votem o projeto de lei 'Ficha Limpa', que, se já existisse, não possibilitaria que Maluf tivesse sido eleito! E depois, com essa prova de que estão lá para legislar para a população e não em benefício próprio, poderão votar a 'Lei Maluf x Ministério Público'."

RAPHAEL TERRANOVA FERREIRA (São Paulo, SP)

*

"O projeto de lei do deputado Paulo Maluf cria uma responsabilidade quase objetiva de membros do Ministério Público, que propõem ações civis públicas para a defesa do patrimônio público e da probidade administrativa.
Na proposta, o deputado usa propositalmente expressões vagas e ambíguas, como 'ações temerárias', 'perseguição política' e 'promoção pessoal', que deixarão larga margem de arbítrio para que algum julgador de plantão enquadre em tais conceitos movediços a simples improcedência da ação, sujeitando o promotor ou procurador à responsabilidade pessoal por uma iniciativa que visou a defender o interesse público.
É preciso muita hipocrisia para negar que a real intenção do autor do projeto é a vingança pessoal contra uma classe de servidores que ousou investigá-lo. Aos que ainda têm alguma dúvida a respeito, recomendo a leitura do livro 'O Dinheiro Sujo da Corrupção', em que Rui Martins faz uma abordagem corajosa e realista dos anos de Paulo Maluf à frente da Prefeitura de São Paulo."

MARCELO DAWALIBI (São José dos Campos, SP)

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Belo Monte

"Ao publicar um cineasta norte-americano fazendo protesto contra a construção de uma usina hidrelétrica aqui no Brasil ('Diretor de 'Avatar' sobe em carro de som e defende 'alternativas' à usina', Dinheiro, 13/4), a Folha mostra a força do colonialismo submisso à aqueles que destruíram mais de 90% de suas reservas florestais.
O respeito ao meio ambiente deve ter o mesmo grau que o respeito aos direitos de cada povo. Ao entrar no joguinho medíocre do estrelismo midiático, o jornal acaba subestimando o nível de seus leitores, e pouco contribui com o que deveria ser verdadeiramente o seu papel."

ORSON MUREB JACOB (Assis, SP)

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"Sejam quais forem os eventuais problemas ambientais e desperdícios ligados a Belo Monte e à transposição do São Francisco, o que menos precisamos é de cineastas e atores americanos metendo o nariz por aqui. Por que não vão cuidar das guerras que os EUA promoveu e querem promover, como, por exemplo, contra o Irã? Por que não lutam pela redução de consumo de petróleo e outras matérias-primas nesse esbanjador país?"

CARLOS BRISOLA MARCONDES (Florianópolis, SC)

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"James 'Sting' Cameron já está causando nos brasileiros a mesma reação que Madonna e Naomi Campbell: 'Tchii! Lá vem aquele chato outra vez'!
Na visita anterior, ficou emocionado ao posar para foto abraçando um índio todo pintado e com cocar na cabeça. Só que o tal índio usa jeans importado e é candidato a deputado --a foto deve ir direto para o material de campanha.
Deve ser cômodo para ele fazer 'marola' na Amazônia e depois voltar para seu palacete na Califórnia, gozando de todo o conforto que a vida moderna proporciona.
Progresso é bom para os americanos. Já para os brasileiros, fica a responsabilidade pelo meio ambiente. Cameron faria melhor se tivesse ficado por lá, trabalhando para que seu país assine o tratado de Kyoto.
Ergo simbolicamente a faixa 'Cameron go home'. De demagogos já bastam os nossos."

CLEIDE BRAGLIOLLO (São Paulo, SP)

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Prosperidade

"Está correta a explicação da Iurd ao afirmar que ela possui como doutrina a 'Teologia da Prosperidade' ('Fiéis têm liberdade total para doar, diz igreja', Brasil, 13/4). A prosperidade de seus dirigentes, diga-se de passagem. Na verdade, trata-se de uma doutrina onde Deus é uma mercadoria, os fiéis são os clientes e o bispo é o 'pedágio'. Ali, os principais temas do Evangelho são esquecidos e no seu lugar entram objetos que 'atraem' o divino, tais como espada, azeite, rocha, sal e, principalmente, dinheiro, muito dinheiro.
Na teologia iurdiana, Deus é um ser obcecado que só sabe repetir 'money, money, money'. São ilusionistas da fé, que prometem transformar ofertas em cura, riqueza e ascensão social. Aliás, depois de duas décadas de igrejas pregando prosperidade, já seria tempo de o censo detectar 'bolsões de riqueza' nas periferias, principal alvo desses grupos.
Se Jesus voltasse hoje para chicotear os cambistas do templo, é possível imaginar o primeiro endereço a ser visitado."

DANIEL ROCHA, pastor evangélico (Caieiras, SP)

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Luziânia

"É no mínimo estarrecedor o que aconteceu em Luziânia (GO). Não apenas pela brutalidade dos crimes, mas também pelo fato do assassino ter sido solto pela Justiça após condenação de 14 anos por molestar dois adolescentes ('Laudos aprovaram suspeito de estupro', Cotidiano, 13/4). Apesar dessa pena, ficou quatro anos na prisão. Isso precisa acabar. Não pode haver progressão de pena para crimes hediondos e muito menos indultos em dias santos ou comemorativos. Crimes de assassinato, estupro, tráfico de drogas e sequestro não poderiam ter, em hipótese nenhuma, qualquer tipo de benefício, pois isso só alimenta a impunidade e o crime em nosso país.
Quando nossos juristas e congressistas vão alterar essa legislação antiquada e absurda?"

CRISTIANO REZENDE PENHA (Campinas, SP)

 
 

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