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14/08/2010 - 02h30

Educação, eleições, Ficha Limpa, máquina estatal

DE SÃO PAULO

Educação

É um absurdo o que o governo do Estado de São Paulo planeja, ideia típica de quem vive noutro mundo. Imaginem as aulas de reforço naquelas escolas de periferia, nas quais alguns alunos vão armados? Eu sei, porque sou professor e já fui ameaçado de morte.
O que isso representa em relação a valores --não financeiros, óbvio-- para as crianças? Reprovar não pode, pois o coitadinho fica traumatizado. Pagar e mercantilizar as vontades pode.
Senhores candidatos a governador, o que vocês pensam disso?

JAIR DA SILVA SANTOS, professor (São Paulo, SP)

*

Sendo a falta de instrução a raiz de considerável parte dos problemas de um país, é urgente a necessidade de mudança no planejamento da educação pública no Brasil.
Como o atual modelo de ensino já mostrou ser ineficiente, as autoridades tentam remendar o problema criando cotas e pagando a alunos com desempenho insatisfatório para que estudem mais.
Será que ninguém percebe que o problema da educação é bem mais basilar? Será que ninguém percebe que aprovação automática, falta de seleção de alunos e inflexibilidade curricular são os maiores equívocos do sistema educacional?
Espero que percebam logo que não é dando mesada a alguns alunos e nem empurrando outros para dentro de universidades que o ensino melhorará.

BRENO LEVÍ CORRÊA (Campo Belo, MG)

*

Em relação ao texto "SP paga R$ 50 a aluno que for a reforço de matemática", manifesto a minha preocupação com a eficácia de tal ideia, que não toca o problema central da educação.
O que o Estado de São Paulo precisa, de uma vez por todas, é valorizar o quadro de profissionais do magistério, estruturando uma carreira focada em professores concursados e remunerando-os com dignidade, principalmente para a elaboração, a correção e a orientação de atividades feitas pelos alunos; além de oferecer condições aceitáveis para o trabalho pedagógico, com o número máximo de alunos por sala de aula no ensino básico compatível com os padrões internacionais mais modelares e a atualização tecnológica do material didático utilizado pelos educadores.

AIRTON REIS JÚNIOR (São Paulo, SP)

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Eleições

Dilma é criticada por colar em Lula e só falar de seus oito anos de governo. José Serra é criticado por não falar de FHC e seus mesmos oito anos de governo. Pura bobagem.
O que Lula e FHC fizeram de bom ou de ruim deve ser lembrado como história. Para os próximos quatro anos, nós, eleitores, queremos saber quem são, o que foram, o que fizeram e o que pretendem fazer Dilma e Serra. Só isso.

JOSUÉ LUIZ HENTZ (São João da Boa Vista, SP)

*

Tenho acompanhado os debates e entrevistas com os candidatos a presidente e, principalmente, a governador de São Paulo. Todos enfatizam a necessidade de pagar melhor os professores, médicos e soldados para uma melhoria nessas áreas. Talvez eles estejam esquecendo que, nessas áreas, temos muitos funcionários administrativos que também merecem melhores salários. Mas esquecem que existem outras secretarias como, por exemplo, Meio Ambiente e Agricultura.
Até o último debate, eles nada disseram se esse aumento se refere aos que estão na ativa ou se estende aos aposentados, que em todas as secretarias estão, ano a ano, com redução nos salários.
Seria importante que todos fossem mais explícitos quanto ao aumento dos salários.

PÉRICLES CAPELLO CRUZ (Atibaia, SP)

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Ficha Limpa

É fundamental que tenhamos pessoas íntegras ocupando os cargos não somente públicos, mas também de todos os setores da sociedade. Mas as pessoas que defendem a lei Ficha Limpa deveriam fazê-lo sem lançar mão da hipocrisia.
Frequentemente vemos nos jornais os defensores da lei dizerem que ela representa a vontade da sociedade. Por exemplo, os leitores Luiz Roberto Salgado ("Painel do Leitor", 7/8) e Antônio de Souza D' Agrella ("Painel do Leitor", 8/8).
Tenham dó! A lei Ficha Limpa significa que o brasileiro, na sua maioria, não sabe votar. Sendo assim, uma minoria que se julga esclarecida propôs essa lei para barrar a candidatura de políticos com ficha suja, pois sabem que, se candidatando, o povão votará neles. Nesse sentido, a lei, na verdade, é contra a vontade da maioria da sociedade.

GERALDO MAGELA DA SILVA XAVIER (Belo Horizonte, MG)

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Máquina estatal

Excelente o texto de Eliane Cantanhêde "Todos contra um". Não só os petistas colocam a máquina estatal a serviço deles, como ainda inflam o número de servidores públicos e cobram 10% para o partido.

RICARDO BUENO REIS (Indaiatuba, SP)

 
 

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