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14/01/2011 - 02h30

Enchentes, Brasil, premonição, violência

DE SÃO PAULO

Enchentes

Mais uma vez as enchentes causam mortes e prejuízos materiais. Combinação nefasta entre descaso do poder público, ignorância da população e, talvez em menor parte, o aquecimento global que se faz presente. Todas são causas humanas e é desumano o tratamento político, eleitoreiro e demagógico que se dá ao fato.
Parece que não se consegue admitir que um planejamento deve ser feito para mitigar o problema para daqui a 20 anos. Até lá, teremos de atuar de forma emergencial, pois a solução deveria ter sido feita lá atrás.

ADILSON ROBERTO GONÇALVES (Lorena, SP)

*

Uma proposta para tentar solucionar os problemas das enchentes é marcar as eleições para governador e para prefeito em janeiro, no período mais intenso das chuvas de verão.

ISAC CESAR SANTOS (São Paulo, SP)

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Vivemos o paradoxo de cortes constantes no abastecimento de água nas grandes cidades e chuvas que alagam e causam catástrofes. Poderiam as autoridades responsáveis, a exemplo do que existe de mais moderno no Primeiro Mundo, construir silos para armazenamento e tratamento da água da chuva, verdadeiros reservatórios verticais com capacidade de vazão e compatível com a pluviosidade? A referida medida, além de ser econômica, viria minimizar os infindáveis problemas que afligem a população mais carente. Bastaria situarmos as regiões de risco, edificarmos os silos para as comportas no limite da capacidade e varrermos morros e encostas sem barracos, favelas ou construções que afetam o ambiente.
Solução temos. Basta que nossas autoridades despertem e procurem o interesse social primacial.

CARLOS HENRIQUE ABRÃO (São Paulo, SP)

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Nenhum integrante do PSDB, em todo o Estado de São Paulo, deveria se sentir no direito, em nome da dignidade, de afirmar algo como o que disse Geraldo Alckmin a respeito do problema das enchentes: "Não é possível fazer obra em 24 horas" . Depois de 16 anos de exercício do poder?!
O subdesenvolvimento de um país não se mostra apenas por meio de índices econômicos e sociais, mas também aparece nas declarações indecentes dos seus representantes políticos e na incapacidade do povo de reagir contra isso.

LEANDRO VEIGA DAINESI (Lorena, SP)

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Tomara que nas próximas eleições são Pedro se candidate. Parece que, pela total ineficiência de nossos administradores, ele é a nossa única opção para que o que estamos sofrendo mais uma vez não se repita.

DINO MOTTINELLI FILHO (São Paulo, SP)

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Brasil x Itália

Se a Câmara dos Deputados da Itália resolveu ter uma atitude mais aguerrida, por conta do caso Cesare Battisti, congelando a aprovação de acordos entre Brasil e Itália, o governo brasileiro também deveria endurecer o jogo e exigir da Itália que não mais se repitam situações como a que foi protagonizada pelo ex-banqueiro Salvatore Cacciola.
Se um italiano nato se naturaliza brasileiro e comete crimes comuns aqui, a Itália não deveria negar a sua extradição para o Brasil. A nacionalidade por nascimento não pode mais ser motivo, puro e simples, para o indeferimento da extradição, ou pretexto para a impunidade. Se não for assim, melhor então parar com essa tal de globalização, para evitar que mais casos semelhantes ocorram no futuro.

ABIMAEL FERRACINNI (São Luís, MA)

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Premonição

Sabemos que o estudo do professor Daryl J. Bem sobre percepção extrassensorial, inevitavelmente, seria polêmico no meio acadêmico por envolver parapsicologia e falhas metodológicas. Porém, mais chocante foi o parecer do professor Douglas Hofstadter, que tenta "engessar" a ciência quando diz que se a PES fosse verdade, a ciência atual iria ruir, necessitando repensar toda a natureza do universo. Os livros de física, também.
Ora, esse é o ofício do cientista: um plantonista permanente na revisão das verdades científicas, pronto a modificá-las e reconstruí-las, embasado em evidências sólidas dos conhecimentos atuais (mesmo sabendo que serão provisórios).
Freud, em 1920 ("Além do Princípio do Prazer"), já nos alertava quanto aos riscos do "catecismo" do método científico.

ELKO PERISSINOTTI, vice-diretor do Hospital-Dia do IPq-HC-FMUSP (São Paulo, SP)

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Excluídos

A informação do Ipea de que o Brasil tem 40% de excluídos bancários é emblemática. Para superar essa vulnerabilidade os bancos terão de reformular e direcionar suas estratégias, visando uma função social do sistema, baluarte de um capitalismo forte e autossustentável. Lucros e juros celestiais, como hoje o mundo financeiro aplica ainda entre nós, que acabou por levar a crise sistêmica globalizada do setor, é um alerta que não podemos esquecer.

JOSÉ DE ANCHIETA NOBRE DE ALMEIDA (Rio de Janeiro, RJ)

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Violência

Mais um desajustado dispara sua arma e mata inocentes nos Estados Unidos . Interessante que esse fenômeno só acontece com intensidade nos EUA, não havendo registro em outros países.
Basicamente duas explicações: a acirrada contradição entre capital e trabalho (má distribuição da riqueza, poucos ricos e muitos pobres; partidos políticos que não representam a maioria; imprensa extremamente manipuladora; Estado desativado; serviços públicos sociais inexistentes, etc.) e a população armada. Nesses casos fica difícil arranjar bodes expiatórios (comunismo e terrorismo).

ANTONIO NEGRÃO DE SÁ (Rio de Janeiro, RJ)

 
 

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