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14/05/2011 - 02h30

Metrô em Higienópolis, homofobia, teto salarial, aumentos, pós-graduação

DE SÃO PAULO

Metrô em Higienópolis

Quando a situação caótica do transporte e do trânsito paulistanos requer a melhoria do transporte público, parte dos moradores de Higienópolis reclama e consegue a mudança da estação de metrô da avenida Angélica (Cotidiano, 13/5), com a anuência do governo do Estado e na contramão do interesse público e da política de transportes que norteia as grandes cidades do mundo.
O pior é que um dos argumentos para exigir essa mudança é a de que o bairro seria invadido por "pessoas indesejadas". Essa atitude já ocorrera no Morumbi, também com o Estado subjugando-se à vontade da minoria. Ora, quem utilizaria o metrô nessa região seria, em sua grande maioria, trabalhadores que ali prestam seus serviços. Seriam esses os "indesejados" por parte de alguns moradores?
A história já demonstrou que esse tipo de discriminação (ainda que velada) de condição social ou de raça leva a consequências desastrosas.

JACIR GOMES SOARES (São Paulo, SP)

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Homofobia

Não entendo todo esse empenho para que o Congresso aprove lei criminalizando a homofobia. Afinal, se uma pessoa manifesta sua homofobia mediante palavras, têm-se a injúria, a calúnia, a difamação ou a infâmia. Se for mediante violência física, será caracterizada a lesão corporal. Se a violência for maior ainda, levando outra pessoa à morte, tem-se o homicídio. Todas essa condutas já estão tipificadas como crimes, há muito tempo, no nosso Código Penal. Então, criminalizar o quê? O pensamento?

GERALDO MAGELA DA SILVA XAVIER (Belo Horizonte, MG)

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Teto salarial

O editorial da Folha "Farra no teto" (Opinião, 12/5) trata com muita propriedade do não cumprimento do teto salarial vigente no país nos três Poderes. Realmente tal fato é uma afronta à população que tem seus salários e aposentadorias vinculadas ao INSS.
Esse desrespeito tem a anuência do Executivo, do Legislativo e do Judiciário. É louvavel o procedimento do Ministério Público de tentar coibir esta distorção e fazer cumprir os ditames da lei.

JOSÉ ROBERTO MEDINA LANDIM (Ribeirão Preto, SP)

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Aumentos

Alguém pode me explicar os reais motivos para o aumento do valor da energia de Itaipu comprada pelo Brasil do excedente do Paraguai (Mundo, 13/5), sendo que aos professores estaduais promete-se apenas cerca de 14% de aumento salarial (Cotidiano, 12/5)?

ROBERTO SPINOLA BARBOSA (São Paulo, SP)

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Copa

Começaram bem subtraindo o direito dos paulistanos de sediar jogos da Copa das Confederações (Esporte, 7/5). Ainda vão subtrair mais.

JOSÉ LUIZ CARVALHO (São Paulo, SP)

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Mudanças de partido

Paulo Skaf e Gabriel Chalita trocaram o PSB pelo PMDB para correr atrás do espólio do quercismo. Se a Justiça não agir para coibir a troca de partido, o ranço do "quebro o Estado mas elejo meu sucessor" pode pegar ambos. Em último caso, os dois não vão se eleger para mais nenhum cargo executivo.

JOSÉ CARLOS CRUZ (Osasco, SP)

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Febem

A propósito da reportagem "Justiça condena antiga Febem por tortura" (Cotidiano, 12/5), qual é o objetivo da Folha? Dizer que a antiga Febem é uma coisa e a Fundação Casa, outra?

MARCOS AURÉLIO CAPITÃO (Campinas, SP)

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Pós-graduação

Gostaria de saber se a Folha não irá se posicionar acerca da reinterpretação dada pela Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) à portaria que possibilita o acúmulo de bolsa de estudo e de vínculo empregatício.
Após o erro de redigir um texto amplo e abstrato que, segundo a instituição, foi mal interpretado pela imensa maioria dos cursos de pós-graduação no país, a CAPES quer incorrer em novo erro, punindo sumariamente aqueles em quem ela própria alimentou expectativas de auxílio à pesquisa.
O mais grave é que apenas dez meses após a publicação da portaria é que a Capes vem a público divulgar a interpretação "acertada", que cancelará as bolsas de centenas de pesquisadores, comprometendo drasticamente o planejamento daqueles que não esperavam uma mudança nas regras do jogo em pleno andamento da partida.
O minimamente aceitável, a meu ver, seria manter a autonomia das coordenações dos programas para avaliar, caso a caso, a existência de distorções e abusos. O ideal, porém, visto que a maior responsável pela situação é a própria Capes e o CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico), autores da nebulosa portaria, seria que a regra tornada pública agora começasse a valer a partir das próximas concessões de bolsa, poupando os pesquisadores das consequências de um erro sobre o qual eles não tiveram qualquer responsabilidade.

WENYR DE FÁTIMA PINHEIRO MARTINS (São Luís, MA)

 
 

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