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Saúde, Selic, Jaqueline Roriz
DE SÃO PAULO
Saúde
Volta à baila a criação de uma "contribuição" para a saúde (Poder, 1º/9). Antes de falar em ressuscitar a famigerada CPMF, que foi batizada de provisória e depois tornou-se definitiva até a sua morte em 2007, os governos FHC, Lula e, agora, Dilma deveriam esclarecer onde foram parar os bilhões de reais arrecadados com a CPMF e que entraram na conta do Tesouro desde a sua criação. Penso que para a saúde certamente não foram, senão não estaríamos assistindo a essa situação degradante nos hospitais país afora. É chegada a hora de nós, pagadores de escorchantes impostos, reagirmos. A presidente Dilma Rousseff tem que ter pulso, tomar as rédeas, governar de verdade e com criatividade. Há certamente outros caminhos, recursos de outras fontes para se resolver essa situação deplorável em que se encontra a saúde. O momento é oportuno para um basta, sem muito discurso e com mais ação.
JOÃO CARLOS GONÇALVES PEREIRA (Lins, SP)
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É totalmente desnecessária a criação de um novo tributo com o objetivo de financiar a saúde brasileira (Poder, 1º/9). Basta, simplesmente, que o governo e a Justiça combatam energicamente a roubalheira desenfreada, a corrupção e a impunidade, situações estas absolutamente institucionalizadas no país e aceitas candidamente pela população. Dessa forma, sobrarão muitos recursos para saúde, educação, infraestrutura, habitação, segurança etc.
DAVID NETO (São Paulo, SP)
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Selic
Constato que a inesperada redução da taxa de juros entre nós, que inicia uma nova sintonia fina entre o governo e o Banco Central, é benfazeja (Poder, 1º/9). Não que isso seja a perda da independência da autoridade monetária, como falam alguns apressados analistas financeiros, mas apenas como ocorre nas grandes nações (pós-crise sistêmica do neoliberalismo econômico global em andamento), numa correta postura de caminhar paralelamente para se debelar o tsunami do rentismo desvinculado da produção, que a todos atinge sem distinção.
JOSÉ DE ANCHIETA NOBRE DE ALMEIDA (Rio de Janeiro, RJ)
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Jaqueline Roriz
A Câmara dos Deputados não cansa de nos envergonhar. Sob as alegações mais absurdas, absolve uma deputada comprovadamente corrupta (Poder, 31/8). O limite do descaramento dos políticos parece inexistente. Tudo é possível, todos os acintes parecem permitidos. Enquanto isso, nós continuamos e elegê-los e a não reagir. Somos o quê?
VERA LUCIA CORDEIRO ABRAM (Curitiba, PR)
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