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28/08/2011 - 08h00

Foi arbitrária a atitude da PM no caso do vídeo do "estrebucha"?

DE SÃO PAULO

Imagens gravadas por um homem da corporação da Polícia Militar de São Paulo, reveladas pela Folha.com na quarta-feira (24), mostram dois homens feridos agonizando no chão.

O caso ocorreu no dia 9 de maio de 2008, no Parque São Rafael, zona leste de São Paulo.

Gilberto Dimenstein: Estrebucha, filho da puta
Fernando Canzian: Estrebucha, Brasil
"Estrebucha!", diz PM a baleado agonizante; assista

No vídeo, é possível ouvir: "Filho da puta, você não morreu ainda? Olha pra cá! Maldito. Não morreu ainda". A câmera mostra então uma cena forte: um homem pardo, caído, espumando pela boca, com a roupa ensopada de sangue.

Foi arbitrária a atitude de policiais militares de SP no caso do vídeo do "estrebucha"?

SIM

O que se viu foi uma realidade brutal, para não dizer atitude covarde e desleal! A polícia quer mais e mais corpos no chão! Na maioria das vezes, cidadãos como os baleados mostrados no vídeo nunca foram acusados de qualquer crime e nunca foi dada a eles a chance de representação legal. Essa atitude da polícia é um atentado contra as normas básicas de direitos humanos e constitui, provavelmente, crimes de tortura e contra a humanidade.

IZAEL RODRIGUES (Goiânia,GO)

NÃO

Os policiais estão exaustos de prender e, semanas depois, encontrar os bandidos na rua. Já não acreditam na Justiça. Só quem já foi vítima de bandidos, como eu em sequestros-relâmpagos e com três marginais invadindo minha casa, sabe o que é "estrebucha". Criminosos têm que ser combatidos com energia. Eles ganharam a "guerra" contra o cidadão de bem. Mais revoltante foi ver o comandante-geral da PM pedir desculpas à família de um deles.

RICARDO VITALE (São Paulo, SP)

O ASSUNTO É LÍBIA

Goran Tomasevic/Reuters
Garoto em frente a sofá dourado na casa do ditador Muammar Gaddafi, que foi tomada pelos rebeldes
Garoto em frente a sofá dourado na casa do ditador Muammar Gaddafi, que foi tomada pelos rebeldes na Líbia

Se o tunisiano Mohamed Bouazizi não tivesse se auto imolado como forma de protesto contra a corrupção policial e maus tratos, será que a Primavera Árabe teria ocorrido?

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Será que as grandes potências teriam tomado qualquer atitude contra as ditaduras egípcia, líbia, síria, ou iriam continuar fazendo de conta, como sempre, de que estava tudo bem?

É interessante como as análises de especialistas são sempre ágeis em condenar o Brasil, cobrando uma atitude mais enérgica em relação a essas ditaduras, mas esquecem-se das grandes potências que, por interesses comerciais, ajudaram a manter essas mesmas ditaduras por décadas.

BENJAMIN EURICO MALUCELLI (São Paulo, SP)

CRÍTICA DE TEATRO

Foi lamentável a crítica feita pela ombudsman, Suzana Singer, sobre a cobertura teatral da Folha ("Vá ao teatro, mas não me chame, Poder, 21/8"). Claro que é possível detectar algumas observações com sentidos cifrados em demasia aqui e acolá, porém, dizer e generalizar que os textos não querem ser compreendidos e que, por isso, se dever e pensar a pauta é atitude exagerada.

A ombudsman defende maior diversidade na cobertura da produção teatral como um todo-para isso seria necessário maior espaço para o teatro.O que gera uma dúvida: há no jornal maior disponibilidade de espaço para o teatro e para as artes em geral?

Porque se não tiver, parece então que sua posição sai em defesa para que a Folha aumente a abrangência no mesmo espaço, o que implicaria, salvo engano, diminuir o tamanho dos textos e do espaço da crítica, que já é escasso.

Parece que há embutido no pedido da ombudsman que se rebaixe o nível dos textos com o objetivo de que eles sejam entendidos, o que soa certo menosprezo com o próprio leitor.

ANTONIO DURAN (São Paulo, SP)

*

A ombudsman Suzana Singer foi perfeita em suas observações sobre a cobertura teatral feita atualmente pela Folha, principalmente sobre a cobertura a respeito das peças encenadas em teatros da praça Roosevelt [local que concentra o teatro independente em São Paulo]. Moro em um dos prédios da Roosevelt e, ao andar pela calçada em dias de peça, pior do que o tipo de crítica são as palavras e os comentários que se ouvem ao passar pelo "distinto público" que aguarda em fila para entrar...É hilário. Quanta bobagem.

JOSÉ PASCHOALE NETO (São Paulo, SP)

BARRETOS

Não simpatizo com rodeios e suas barbáries, que divertem um público sedento de selvageria. Rogo que levem adiante o caso da morte do bezerro vitimado na modalidade "bulldog" e que a advogada Viviane Alexandre, da WSPA (Sociedade Mundial de Proteção Animal), consiga defender esses animais que sofrem tortura, sendo tratados como se nada sentissem. Apesar de ter umporte avantajado, tratava-se de um filhote. É repugnante saber o que se passa nesses rodeios, que arrecadam muito dinheiro às custas de violência contra animais.

SORAIA ANGRISANI (São Paulo, SP)

Leia cobertura completa sobre o rodeio de Barretos

Edson Silva - 19.ago.11/Folhapress
Imagens da prova de bulldog, em que o bezerro foi derrubado por Cesar Brosco e precisou ser sacrificado
Imagens da prova de bulldog, em que o bezerro foi derrubado por Cesar Brosco e precisou ser sacrificado

Sou apaixonada por animais. Fiquei revoltada ao ver as fotos que mostram um peão torcendo o pescoço do indefeso bezerro.

SOLANGE GARCIA (São Paulo, SP)

 

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