Investigações do caso Paiva continuam, diz comissão
A Comissão Nacional da Verdade considera que continuam em aberto as investigações sobre o desaparecimento do corpo do ex-deputado Rubens Paiva, morto sob tortura em 1971, no Rio.
Em depoimento anteontem, o coronel reformado Paulo Malhães negou ter participado da ação que ocultou a ossada do parlamentar.
Ele havia afirmado o contrário à Comissão Estadual da Verdade do Rio e em entrevistas recentes aos jornais cariocas "O Dia" e "O Globo".
"Procuramos não formar convicções com base em uma única fonte. Nada do que Malhães diz pode ser aceito isoladamente, até porque ele tem oscilado muito no que relata", afirma o presidente da comissão, Pedro Dallari.
"Vamos usar suas informações com cautela e esperamos que novas testemunhas ajudem a esclarecer o caso."
Para Dallari, o depoimento do general José Antonio Nogueira Belham, que comandava o DOI-Codi quando Paiva foi preso, pode esclarecer a contradição.
Belham foi convidado a falar na Câmara dos Deputados na próxima terça-feira.
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